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🌎 RADAR GLOBAL: Google, Facebook e Uber

Uber, Google e Facebook enfrentam propostas de regulação.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem em queda (EUA -0,7% e Europa -0,8%) puxadas por ações de tecnologia (Nasdaq -1,1%) enquanto investidores alocam suas carteiras em papéis mais cíclicos, sensíveis a inflação e retomada econômica. Na China (-3,1%), a possibilidade do Banco Central frear a liquidez dos mercados já se reflete em queda do mercado acionário.

Coronavírus: Ontem, Israel começou a flexibilizar o confinamento, após estudos demonstrarem que a infecção pelo vírus caíram 95,8% entre as pessoas que tomaram as duas doses da vacina da Pfizer-BioNTech no país.

EMPRESAS

Temporada de Resultados do 4T20 – Hoje: Royal Caribbean. Amanhã: Home Depot, Macy’s e Square.

Uber: Na última sexta-feira, a suprema corte do Reino Unido decidiu que os motoristas do aplicativo não podem ser considerados autônomos e devem ter direitos trabalhistas, incluindo salário mínimo (de ~US$ 12/hora). A resolução pode abrir precedentes em outros mercados, aumentar os custos e ameaçar o modelo de negócios de empresas da economia compartilhada (apps de transporte, delivery, etc). O Reino Unido é um dos 5 maiores mercados da Uber, com 60+ mil motoristas, 45 mil apenas da cidade de Londres. As ações da empresa recuaram 1% após a decisão.

Big techs vs. jornalismo: Na última semana, o governo australiano propôs um projeto de lei que, se aprovado, poderá exigir que grandes empresas de tecnologia paguem veículos de imprensa pela exibição, veiculação e compartilhamento de notícias.

Neste contexto, o Google já anunciou um acordo com a News Corp (dona do WSJ, New York Post, Barrons, The Times, etc.) assegurando o pagamento por notícias exibidas em seu sistema de busca – a meta de empresa é aplicar US$ 1 bilhão na compra de conteúdo jornalístico nos próximos 3 anos. Já o Facebook optou por banir o compartilhamento e visualização de notícias em sua plataforma, em oposição aos reguladores. O caso australiano pode estabelecer precedentes jurídicos e à frente, inspirar reguladores em outros mercados relevantes.

Teslas mais baratos: A montadora elétrica anunciou cortes de preços para as versões de entrada do Sedan Model 3 e o SUV Model Y, que agora custam US$ 36.990 e US$ 39.990 – descontos de 3% e 5%, respectivamente. Por outro lado, as versões com maior performance dos mesmos modelos sofreram aumentos de até 2%. As mudanças fazem parte da estratégia da empresa de oferecer carros elétricos a preços mais acessíveis e impulsionar o volume de vendas.

Após entregar 500 mil veículos em 2020, espera-se que as vendas alcancem 750 mil unidades este ano.

ANÁLISES

Perspectiva para países emergentes: Pesquisa realizada pelo Bank of America com 200 gestores de fundos institucionais (que controlam mais de US$ 600 bilhões em ativos) aponta otimismo com mercados emergentes em 2021; no total, 60% dos entrevistados acreditam que tais países irão outperformar no ano. O recente movimento de rotação à setores mais cíclicos (como commodities), muito presentes em nações emergentes, pode ter contribuído para a boa percepção.

Fonte: Bank of America.

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