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Mundo em 60 segundos: As melhores empresas da Bolsa

Panorama semanal, análises de cenário e ações globais

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https://youtu.be/LlSoUf2bIOA

Essa recessão é:

  1. A pior das nossas vidas
  2. A pior desde a Segunda Guerra Mundial
  3. A mais acentuada desde a Grande Depressão de 1929

Resposta: Todas acima. Remédio: US$ 14 tri de estímulos monetários e fiscais em 2020. Resultado: Ações globais já recuperaram US$ 15 tri desde o fundo da crise.

O que aconteceu no lado macro essa semana? Nos EUA, o Fed indicou que a economia precisa de mais estímulos, com anúncio do PIB pior do que esperado, confiança do consumidor e vendas no varejo em mínimas históricas, e já são mais de 30 milhões de desempregados desde o início da quarentena. Na Europa, vimos alguns dos piores números de crescimento e desemprego desde a Segunda Guerra. A boa má notícia é que... o segundo trimestre será ainda pior, dado que as quarentenas só começaram no meio de março.

Reação do mercado? Bolsa Americana teve o melhor desempenho mensal desde 1987. Avaliado em mais de 22x preço/lucro, o S&P 500 está 30% mais caro que sua média histórica. Growth caiu 6x menos que Value, e Tech caiu 14x menos que Energia no ano. Por quê? É o que há de maior qualidade, evidenciado pelos resultados.

Temporada de resultados 1T20: Até o momento, lucros nos EUA tem contração de 10% e na Europa de 30%. 73% das empresas do S&P 500 já reportaram. No agregado, os resultados vieram praticamente em linha (+0,8%) com as já baixas expectativas, comparado com uma média dos últimos 3 anos de surpresa positiva de +5,2%. Mas nem todas as empresas tiveram resultados iguais: a média foi puxada para cima pelos setores de tecnologia (liderado pelas FAAMGs) e saúde, e para baixo pelo setor financeiro (alto provisionamento dos bancos).

No lado positivo:as FAAMGs entregaram resultados melhores do que esperado, reforçando a nossa tese de posicionamento superior. Alphabet (Google) se saiu bem à medida que todos assistem YouTube (+33%) e usam Google Cloud (+52%). Facebook também surpreendeu com a resiliência das receitas de publicidade, e se valorizou o equivalente a um Itaú em minutos após o resultado. Microsoft avançou “dois anos em dois meses”, segundo a CEO. Tesla apresentou lucro histórico no primeiro trimestre. Spotify cresceu 31%, chegando a 130 milhões de assinantes. Harley-Davidson subiu 15% após o resultado, com novos motoqueiros na crise. Gilead +23% no ano à medida que avançam estudos sobre Remdesivir.

No lado negativo: Amazon vendeu mais, mas devolveu lucros com aumento de custos para “manter os funcionários seguros” durante a pandemia. Apple teve trimestre razoável mas indicou preocupações em relação ao próximo. Twitter teve queda de receitas com ausência de eventos presenciais. Starbucks aindatem metade das lojas fechadas, dado que ninguém quer encontrar para tomar café. Adidas viu seu lucro encolher 95%. Shell cortou dividendos pela primeira vez desde a Segunda Guerra.

Nova economia: Fortnite (jogo da Tencent) registrou 12,3 milhões de pessoas (150 Maracanãs) assistindo um show de música dentro do game, e Peloton (lembra das ZANP?) bateu 23 mil alunos por aula fitness. Velha economia: Gastos com serviços tem maior queda na história registrada, e gastos com viagem caíram 95-99% em abril.

Bilionários: Carl Icahn acumula caixa esperando cenário de caos econômico, Richard Branson coloca a Virgin Aiways a venda por US$ 620mi, Mark Zuckerberg diz que reabertura é certeza de piora, enquanto Elon Musk diz que não-reabertura é fascismo, e Bill Gates pesquisa vacina. Democratas: Ocasio Cortez e Elizabeth Warren (ex-candidata a presidente) propõem no congresso a proibição de fusões e aquisições de empresas.

Como começou essa recuperação? Em fevereiro, vimos as empresas “trabalhe de casa” liderar o início de um movimento de alta, com modesta valorização. Em março, foi a vez das empresas “fique em casa” mostrarem resiliência. Abril foi o mês das empresas percebidas como as que deverão se recuperar mais rápido pós-pandemia. Daqui para frente, deverão começar a andar as empresas que deverão se recuperar apenas no segundo semestre.

Como será próximo ciclo? Menor crescimento e rentabilidade, e alto endividamento. Portanto, empresas de alto crescimento, boas pagadoras de dividendos e com balanços sólidos levarão vantagem. Como as GRANOLAS, uma espécie de FAAMGs europeias: empresas de setores mais estáveis (como saúde, consumo e tech), que devem responder bem no novo ciclo. São elas: Glaxosmithkline, Roche, ASML, Nestle, Novartis, Novo Nordisk, L’Oreal, LVMH (Louis Vuitton), Astrazeneca, SAP e Sanofi.

conteudos.xpi.com.br/internacional

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