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🌎 RADAR GLOBAL: Live shopping

Instagram e Alibaba apostam em live shopping e Google beneficia concorrência.

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MACRO

Bolsas internacionais permanecem estáveis nesta manhã (EUA +0,1% e Europa 0%) enquanto investidores aguardam dados de inflação americana que devem complementar as discussões do Federal Reserve sobre sua política expansionista. Reino Unido (+0,4%) sediará, a partir de amanhã, a reunião da cúpula do G7 que tratará de vacinação, clima e impostos universais.

Coronavírus: Consulado americano reduz restrições para viagens internacionais. Países como Japão, França, Itália, Espanha, Grécia, Suíça, Canadá e México foram retirados da recomendação nível 4 – “Não viaje”, para nível 3 – “Reconsidere a viagem”.

EMPRESAS

Instagram Store: O aplicativo permitirá que usuários adicionem lojas em seus perfis e vinculem suas contas a e-commerces de moda. A plataforma testa meios de permitir o pagamento de comissão aos influenciadores digitais por suas recomendações aos seguidores. Zuckerberg, CEO do Facebook (FBOK34), sugeriu que a comissão deve ser inferior aos 30% cobrados pela Apple.

Falando em monetização… A novidade é parte de um esforço da companhia para atrair influencers com recursos de monetização, enquanto compete com os rivais Snapchat e TikTok. Na China, as live shoppings são muito comuns. A iResearch estima que este mercado pode faturar US$ 170bi em 2021 vs. US$ 66bi em 2019. Com a nova tendência, as empresas chinesas estão contratando talentos estrangeiros para apresentar seus produtos a um público mundial.

Falando em China O Alibaba (BABA34) acaba de lançar um produto de livestream para empresas hospedadas em seus serviço de nuvem (Alibaba Cloud). Agora, anunciantes poderão ofertar produtos ao vivo para os clientes, enquanto os compradores poderão adquiri-los no website ou aplicativo durante as apresentações.

A estratégia do Alibaba é para estimular o crescimento dos seus serviços de nuvem, que ainda representam 7,9% da receita total da companhia, mas cresceram ~73% ao ano entre 2018 e 2020. Em termos globais, a chinesa possui 9,1% do mercado global de computação em nuvem, atrás da Amazon (40,8%) e Microsoft (19,7%). A expansão deste segmento é um dos potenciais catalisadores para a expansão do faturamento e da lucratividade da empresa.

Google antitruste: A gigante da tecnologia (GOGL34) deixará de cobrar a taxa para que outros mecanismos de busca apareçam em uma lista de configuração padrão do Android. Antigamente, a empresa cobrava para que concorrentes, como Yahoo e Bing (da Microsoft), aparecessem na tela do usuário quando este utilizava seu smartphone pela primeira vez.

Em setembro, o Google exibirá como alternativas outros buscadores mais populares de cada país. A chamada “tela de escolha” foi introduzida pelo Google em 2019 em resposta à maior multa já recebida pela empresa – no valor de US$ 5 bilhões da União Europeia por práticas anticompetitivas em seu software de smartphone, incluindo a não-disponibilização de outros mecanismos de pesquisa para usuários do Android.

ANÁLISES

Fonte: EFPR

Pouco posicionamento em FAAMGs: O gráfico mostra que a exposição dos fundos de investimento às FAAMGs (Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google) é a menor dos últimos cinco anos.

Este dado ajuda a explicar o porquê destas empresas apresentarem um retorno de +10,1% em 2021, vs. +14,2% do S&P 500, caracterizado por uma  rotação de empresas de crescimento para as de valor nos últimos meses ao passo que investidores buscam companhias que podem se beneficiar da retomada da economia global. Em contrapartida, as FAAMGs permanecem com fundamentos de qualidade e bons resultados, portanto, são investimentos interessantes no longo-prazo.

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