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Digital Payments: Ações que se beneficiam com o fim do papel-moeda

Entenda a importância de se posicionar para esta revolução digital

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Em um futuro próximo, o dinheiro em sua forma física poderá deixar de existir. Da mesma forma que fitas cassetes, disquetes, aparelhos de rádio e orelhões tornaram-se obsoletos com a chegada de novas tecnologias, as cédulas de dinheiro eventualmente desaparecerão à medida que mais meios de pagamento digital chegam às mãos da população.

No século XVII, o papel-moeda foi amplamente adotado na Europa, onde cidadãos conseguiam trocar as cédulas por ouro até que, em 1933, o Padrão-Ouro nos EUA selou esta aplicação. Hoje, o papel é substituído por bits, 0's e 1's, nos discos dos computadores e gigantes como as FAAMGs: Facebook (Pay), Apple (Pay), Amazon (Pay) e Google (Payments) apostam neste mercado que deve transacionar quase US$ 5 trilhões em 2020.

Esta mudança de paradigma é um caminho sem volta por uma série de motivos. Em primeiro lugar, o papel-moeda onera bancos, negócios e as pessoas que o transacionam. O custo anual de imprimir, armazenar, transportar e separar o dinheiro é estimado em 0,5% do PIB global, traduzindo-se em uma despesa de ~US$ 400bi apenas em 2019. Se nos EUA de 2018, foram gastos US$ 900 milhões apenas para imprimir moeda, imagine em 2020 com o Federal Reserve imprimindo mais de US$ 7tri.

Uma vez que as transações digitais são armazenadas e rastreáveis com mais facilidade, passou a ser interesse primordial do Estado que mais operações sejam realizadas assim. A fim de reduzir a sonegação de impostos, coletar dados e possivelmente dificultar lavagem de dinheiro e corrupção, governos ao redor do mundo vêm aprovando novas regulações e investindo em novos ecossistemas para favorecer as compras eletrônicas. Um exemplo recente é o PIX, lançado pelo governo brasileiro.

Embora hajam preocupações com a privacidade destes dados, a verdade é que esta mudança, já em curso, ainda foi acelerada pela pandemia. Nos EUA, por exemplo, apenas 30% dos usuários de smartphones fizeram compras por aproximação no ano passado. Este ano, o número de usuários cresceu 70% desde janeiro e, ao redor do planeta, 50% dos consumidores passaram a utilizar mais os meios digitais. A cultura do dinheiro físico está desaparecendo diante dos nossos olhos.

Para se ter uma ideia, em 1990, foram realizadas 300 milhões de compras com cartão de débito nos EUA; hoje ultrapassam os 40 bilhões. Na China, um dos países com maior adoção global, 80% dos proprietários de celular já utilizam pagamentos por aproximação e possuem uma população engajada com o uso de tecnologias como impressão digial e reconhecimento facial, podendo até mesmo eliminar o uso dos celulares no momento da compra.

Na Coréia do Sul, apenas 20% das transações de consumidores envolvem papel-moeda ou cheques enquanto no Canadá, esta proporção é de 29% e, nos EUA, 50%. Olhando para o planeta, o número de transações sem dinheiro "multiplicou por 2x, no mínimo, entre 2007 e 2017", segundo o Bank of International Settlements.

Olhando para o futuro, estima-se que o mercado de transações digitais cresça mais de 13% a/a, alcançando US$ 8,2 trilhões e algumas empresas, como o Facebook, Paypal, Shopify e Square estão à frente desta migração para os meios digitais. Facebook e seus mais de 3bi de usuários podem superar o WeChat da China; Paypal lidera o serviço de carteiras digitais e é a favorita dos vendedores; Shopify estimula o comércio eletrônico e faz parcerias com gigantes como Walmart e TikTok; Square desenvolve novas tecnologias para viabilizar transações. Acreditamos, portanto, serem empresas muito bem posicionadas para capturar esta mudança estrutural em curso.

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