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Coinbase anuncia demissão de 18% dos funcionários – 🌎Radar Global

Toyota promete acelerar a produção de EVs, AT&T vê a possibilidade de aumento de preço nos planos e Coinbase anuncia demissão em massa.

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MACRO

Mercados globais amanhecem positivos (EUA +0,4% e Europa +0,9%) enquanto investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve. Participantes do mercado esperam um aumento de 75 bps na taxa básica de juros americana, o que seria a maior alta registrada desde 1994. Na Europa, o Banco Central Europeu realizará um comitê de política monetária de emergência para discutir um plano de ação após as taxas dos títulos de dívida de 10 anos da Itália subirem para 4%, o maior patamar dos últimos 8 anos. Na China, ambos os índices CSI 300 (+1,3%) e Hang Seng (+1,1%) encerraram em alta após surpresa positiva nos dados econômicos. A produção industrial aumentou +0,7% no comparativo anual vs. expectativas de uma contração de -0,9% do consenso da Bloomberg. Já as vendas do varejo caíram -6,7% ano contra ano enquanto os analistas esperavam uma queda de -7,1%.

Coronavírus: A vacina contra a Covid-19 da Moderna recebeu, nesta terça-feira, do comitê de especialistas independentes da FDA, agência reguladora do departamento de saúde dos Estados Unidos, o endosso para ser distribuída para crianças de 6 a 17 anos.

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EMPRESAS

Coinbase anuncia demissão de 18% dos trabalhadores: A Coinbase  (NASDAQ: COIN, BDR: C2OI34) está demitindo quase um quinto de sua força de trabalho, em meio ao colapso nos preços de suas ações e criptomoedas. A corretora de criptoativos cortará 18% de seus funcionário de período integral, de acordo com um e-mail enviado aos trabalhadores da companhia na manhã de terça-feira. A corretora tem cerca de 5 mil funcionários em tempo integral, o que significa uma redução de cerca de 1,1 mil funcionários. No início deste ano, a Coinbase disse que planejava criar 2.000 novos empregos em produtos, engenharia e design. Mas, no último mês, já houve uma sequência de anúncios por parte da companhia relacionados ao controle da linha de despesas com funcionários.

A notícia vem acompanhada por um forte sentimento negativo pelas ações da Coinbase. A ação tornou-se pública em abril do ano passado, durante um boom nos mercados de criptomoedas, quando investidores buscavam por ações de tecnologia de alto crescimento. Contudo, com a deterioração do cenário macroeconômico e queda no volume de negociações das criptomoedas, as ações da Coinbase caíram 79% este ano e 85% em relação ao recorde histórico.

Toyota, pressionada por investidores, promete acelerar a produção de EVs: A Toyota (NYSE: MT, BDR: TMCO34), sob escrutínio de investidores por uma percepção de lentidão na adoção de veículos elétricos (EVs), disse nesta quarta-feira que precisa oferecer uma variedade de opções para atender a diferentes ambientes e clientes. A empresa, que já esteve entre uma das favoritas dos ambientalistas pelo modelo híbrido Prius que popularizou há mais de duas décadas, está sendo criticada por não eliminar gradualmente os carros movidos a gasolina e por fazer lobby na política climática, segundo a Reuters. Em sua assembleia geral anual, executivos da montadora abordaram questões que vão desde preocupações sobre sua estratégia de eletrificação até planos de sucessão de CEOs e a contínua escassez de chips. A montadora, que vendeu 10,5 milhões de veículos em 2021, superando de longe a rival mais próxima Volkswagen, cortou repetidamente a produção este ano, atormentada por uma crise global de chips. A empresa espera que a escassez continue, embora haja sinais de melhora, disse a diretoria no evento.

Sobre a transição, a Toyota argumenta que os híbridos ainda fazem sentido em mercados onde a infraestrutura não está pronta para suportar uma mudança mais rápida para EVs e está explorando a viabilidade de combustíveis verdes para carros com motor de combustão interna, incluindo hidrogênio. No ano passado, a empresa se comprometeu a gastar ¥ 8 trilhões (US$ 60 bilhões) até 2030 para eletrificar seus carros, direceionando metade deste investimento para desenvolver veículos totalmente elétricos. Ainda assim, a Toyota espera que as vendas anuais desses carros atinjam apenas 3,5 milhões de veículos até o final da década, ou cerca de um terço das vendas atuais. Além disso, no mês passado, a Toyota lançou seus primeiros EVs produzidos em massa no mercado interno, embora disponíveis apenas para locação, porém modelos híbridos permanecem muito mais populares no Japão do que os EVs.

AT&T vê a possibilidade de um segundo aumento de preço nos planos à medida que os custos aumentam: A AT&T (NYSE: T, BDR: ATTB34), companhia americana que fornece serviços de telecomunicação de voz, vídeo, dados e Internet para empresas, particulares e agência governamentais vem enfrentando custos mais altos do que o esperado devido à inflação, e pode ter que aumentar os preços dos serviços móveis novamente, de acordo com o diretor financeiro Pascal Desroches. Apenas algumas semanas se passaram desde que empresa aumentou as tarifas em US$ 6 por linha e US$ 12 para planos familiares em maio. Desroches pontuou em uma conferência com investidores nessa última terça-feira que a companhia está vendo inflação em mão de obra, suprimentos, energia e transporte. Se a pressão persistir, a AT&T terá que analisar os preços novamente como uma alavanca potencial para ajudar a compensar isso.

A rival, Verizon Communications (NYSE: VZ, BDR: VERZ34) disse na sexta-feira que estava igualando os aumentos de preço da AT&T para planos familiares de dados limitados a partir de julho. Tammy Parker, analista da GlobalData, disse que as operadoras têm aumentado as taxas em tipos de planos mais antigos, permitindo que os planos atuais continuem sem alterações de preço. Essa estratégia de aumentar preços de planos mais antigos e desatualizados consiste em esperar que os clientes optem por ofertas ilimitadas de preços mais altos. A medida também foi projetada para estimular mais adoção de 5G entre os consumidores.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Poder de fabricação de chips da China cresce: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que a China vem sendo o maior comprador de equipamentos para fabricação de chips por dois anos consecutivos, com investimentos de US$ 18,7bi em 2020 e US$ 29,6bi em 2021, representando um aumento de 58% ano contra ano. A China é o maior consumidor global de semicondutores devido ao tamanho de seu mercado doméstico de eletrônicos e também por servir de base global produção para diversas indústrias. No entanto, ainda depende de empresas estrangeiras para o fornecimento de equipamentos e, a maioria de sua produção de semicondutores está várias gerações atrás dos chips mais avançados. Segundo Ajit Manocha, mais de 40% destes novos investimentos em equipamentos na China são de corporações multinacionais que desejam produzir seus semicondutores com uma maior proximidade de suas linhas de produção. O movimento pode ser visto também como um esforço do país para possuir uma maior independência na produção de chips, uma vez que esta categoria de eletrônicos tornou-se o "novo petróleo" dada a sua importância econômica e a relação de dependência que diversos setores da economia possuem com os semicondutores.

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