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Alibaba acelera expansão do Lazada na Europa – 🌎 Radar Global

Desinvestimentos bilionários da Tencent, expansão do Alibaba na Europa e ascensão da BYD no mercado de baterias.

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MACRO

Mercados globais amanhecem positivos (EUA +0,7% e Europa +0,7%) enquanto investidores acompanham as respostas dos líderes europeus em relação à crise energética e aguardam a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, nesta quinta-feira. Nos EUA, o mercado à vista retomará suas operações após o feriado do Dia do Trabalho. Na Europa, a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, possui planos para um pacote de auxílios, avaliado em US$ 46 bilhões, para reduzir os preços das contas de energia dos negócios locais. Ainda em solo europeu, as encomendas de produtos industriais na Alemanha diminuíram 1,1% em julho, registrando o seu sexto mês consecutivo de contração. Na China, o índice de Hang Seng (-0,1%) encerra em leve baixa, após anúncios de novas restrições para o combate da Covid-19. A cidade de Guiyang, um grande centro da indústria automotiva chinesa, entrará em lockdown completo por pelo menos quatro dias.

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EMPRESAS

Tencent planeja desinvestimentos de US$ 14,5bi: A gigante asiática planeja reduzir seu portfólio de ações, avaliado em US$ 88bi à medida que há uma mudança de estratégia, segundo o Financial Times. A redução dos investimentos já começou, embora ainda haja discussões sobre quais participações em negócios não essenciais seriam reduzidas e o preço, as vendas dependeriam das condições do mercado. Os desinvestimentos parecem ocorrer em virtude das pressões regulatórias chinesas.

Desde o final de 2020, Pequim trabalha para conter a influência de líderes do setor de tecnologia, principalmente da Tencent e do Alibaba Group. As duas empresas exercem enorme influência sobre a economia chinesa por meio de participações em centenas de startups e empresas de capital aberto. O governo também parece pressionar outras empresas de tenologia, a operadora do WeChat, no ano passado, começou a divulgar planos para vender suas participações em outras companhias, como as da gigante do comércio eletrônico JD.com Inc. e Sea Ltd do Sudeste Asiático.

Alibaba acelera expansão na Europa: O Lazada Group, do Alibaba, se prepara para fazer sua primeira incursão na Europa, aproveitando seu sucesso no Sudeste Asiático, para enfrentar rivais como Amazon e Zalando, em um dos maiores mercados para compras online. Seus planos específicos dependerão das condições macroeconômicas e de mercado, disse o CEO do Lazada Group, James Dong. Mas está claro que o Alibaba está intensificando suas ambições globais, em parte por causa das condições econômicas difíceis na economia chinesa.

“A Europa é um mercado muito grande, obviamente, e para a maioria das marcas europeias, seu maior parceiro de varejo é o Alibaba Group por causa de suas vendas na China e em outros mercados”, disse Dong. Um impulso europeu da Lazada marcaria um renascimento nos esforços globais do Alibaba, que desaceleraram nos últimos anos em virtude da concorrência dura com a Amazon e Sea Ltd, dona da Shopee. Olhando pro futuro, o Alibaba projeta que seu braço da Lazada irá atender mais de 300 milhões de usuários até 2030, dobrando sua base de clientes atual de cerca de 150 milhões.

BYD se torna a segunda maior empresa do comércio global de baterias para veículos elétricos: A BYD saltou para o segundo lugar no ranking global de produtoras de baterias de carros elétricos em julho, superando a LG Energy, à medida que a demanda da China por veículos elétricos aumenta. A fabricante chinesa de carros e baterias comercializou 6,4 gigawatts-hora de baterias em julho, atrás apenas da gigante Contemporary Amperex Technology (CATL) com 13,3 GWh. A LG Energy caiu para o terceiro lugar com 4,4 GWh, seguida pela japonesa Panasonic Holdings Corp. com 2,9 GWh, segundo dados divulgados pela SNE Research. As vendas globais de baterias subiram para 39,7 gigawatts-hora em julho, um aumento de 80% em relação ao ano anterior, mostrou o relatório.

A demanda por EVs continua a subir à medida que os altos preços da gasolina estimulam os motoristas a mudar para carros híbridos e elétricos e, as montadoras eletrificam suas frotas. Ainda assim, os fabricantes de veículos elétricos enfrentam desafios, com o Reino Unido e a Alemanha cortando subsídios, os EUA pressionando para reduzir a dependência de minerais e componentes chineses e o aumento dos preços dos materiais elevando o custo das baterias.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Número de reclamações relacionadas a viagens aéreas disparam nos Estados Unidos: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que a porcentagem de cancelamentos das viagens aéreas é a mais alta em pelo menos 15 anos, excluindo 2020, que foi impactado pela pandemia. Isso ocorre em no momento em que as viagens estão retomando volumes mais altos, registrando cerca de 3,3 milhões de voos até junho deste ano. As reclamações ao Departamento de Transportes sobre as companhias aéreas dos EUA aumentaram para 16.000 no primeiro semestre deste ano, de 6.000 no mesmo período há três anos, embora houvesse mais voos em 2019. Diante desse cenário, o governo dos Estados Unidos passou a intensificar a regulação e as companhias aéreas terão que fornecer vale-refeição para atrasos de pelo menos três horas causados pelas próprias empresas além de hospedagem para passageiros retidos durante a noite.

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