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A maçã de US$ 3 trilhões – 🌎RADAR GLOBAL

Recorde da Apple, EVs na China e expansão da AMD

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,4% e Europa +0,7%) enquanto investidores aguardam dados de atividade econômica (PMI) e mercado de trabalho nos EUA, que deverão dar indícios sobre o impacto das disrupções nas cadeias globais de abastecimento sobre a economia do país. Casos da nova variante atingem novo recorde em solo americano, mas permanecem abaixo do pico de contaminações registrado anteriormente, segundo a universidade John Hopkins. Notícias sobre a alta transmissibilidade do vírus alinhada a sintomas mais amenos parecem acalmar os mercados. Na China (-0,5%), o mercado encerra no negativo após piora nos dados de exportações e confiança das empresas contrabalancearem o maior crescimento da produção industrial nos últimos 6 meses. O índice de Hang Seng (0%) terminou sem movimentos expressivos após autoridade de segurança cibernética do país afirmar que empresas relacionadas a internet com dados de mais de 1 milhão de usuários deverão passar por uma auditoria antes de fazerem IPO no exterior. Por fim, o petróleo (+0,8%) amanhece em campo positivo em dia de reunião da OPEP+, estimativas apontam que o plano atual para o aumento de produção da commodity deverá ser mantido pela organização.

Coronavírus: O FDA (Anvisa americana) autorizou nesta segunda-feira a expansão da elegibilidade da aplicação de doses de reforço da Pfizer aos adolescentes de 12 a 15 anos. Além disso, a agência também autorizou a aplicação da 3ª dose para a crianças de 5 a 11 anos, que possuem o sistema imunológico comprometido.

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EMPRESAS

iPhone ganha força na China: Pela 1ª vez desde 2015, a Apple (AAPL34) alcançou a liderança nas vendas de smartphones na China. De acordo com a Counterpoint Research, a empresa teve seu sucesso impulsionado devido ao novo iPhone 13, o que garantiu uma representação da empresa em 23,6% no mercado chinês por 2 meses consecutivos, outubro e novembro. A companhia teve a estratégia de manter os preços do novo iPhone de acordo com o modelo do ano anterior, o que permitiu que um quinto das vendas totais fossem provenientes do novo aparelho. Em adição, as temporadas de promoções como Black Friday e “Dia dos Solteiros”, que tiveram vendas recordes em 2021 nas plataformas de e-commerce, também contribuíram para que os modelos antigos e novos dos iPhones alcançassem o Top 10 de vendas diárias em grandes sites. Dessa forma, a Apple cresceu cerca de 15,5% em novembro em relação ao mês anterior, segundo dados da Counterpoint. Entretanto o analista da Counterpoint, Ethan Xi, afirma que após os consumidores atualizarem seus novos modelos do iPhone, as vendas tenderão a cair em dezembro e janeiro no país.

A notícia foi bem recebida pelo mercado e a Apple foi a 1ª empresa do planeta a alcançar um valuation de US$ 3 trilhões nas negociações desta segunda-feira.

China cortará novos subsídios a veículos de energia em 30% em 2022:  Nessa última sexta-feira, o Ministro de Finanças da China anunciou que o país irá cortar os subsídios aos veículos de energia nova (NEVs), como carros elétricos, em 30% em 2022 e removê-los totalmente ao final do ano. O ministério havia dito em abril de 2020 que os subsídios do NEV seriam cortados em 2020, 2021 e 2022 em 10%, 20% e 30% respectivamente, enquanto para os veículos elétricos relacionados ao transporte público esse corte seria de 10% em 2021 e em 20% em 2022. O órgão também afirmou que a China aumentará a supervisão das questões de segurança dos NEVs para prevenir acidentes. Estes cortes podem acabar desestimulando parcialmente a indústria incipiente no país, que de acordo com a Associação de Fabricantes de Automóveis da China, cresceu 47%, para 5 milhões de unidades circulando localmente, apenas em 2021.

No entanto, os subsídios da China normalmente se aplicam apenas a veículos com preços abaixo de 300 mil yuans (US$ 47 mil), com exceção a veículos construídos com tecnologia de troca de bateria. Logo, a remoção do incentivo afetará diretamente as montadoras de veículos que operam no país, uma vez que os veículos que mais vendem por lá, segundo o CNBC, são o Han da BYD, eQ da Cherry e Model 3 da Tesla (TSLA34), sendo estes todos abaixo de US$ 47 mil. Consequentemente, o crescimento exponencial da indústria no país poderá desacelerar no curto prazo, mas o governo segue com a meta de possuir NEVs como 20% de sua frota total até 2025.

AMD visa mercados complementares: A Advanced Micro Devices (A1MD34) anuncia que a compra da Xilinx (X1LN34) deve acontecer no 1º semestre de 2022 no valor de US$ 35bilhões. O acordo definiu que a aquisição seria por ações, unindo dois líderes da indústria com clientes complementares. A AMD declarou o acordo em outubro, o que intensificou a sua batalha de mercado com a grande concorrente, Intel (ITLC34), no mercado de semicondutores e data centers. 

A Xilinx é uma empresa de fabricação de chips, datacenters e processadores automotivos, além de ter como principal cliente, a gigante chinesa Huawei, representando 8% de sua receita. A sinergia entre a empresa e a AMD emerge com à medida que Xilinx poderá potencializar os chips de alta performance da marca, permitindo que os semicondutores sejam reprogramados para tarefas de indústrias específicas como o setor industrial, de telecomunicações, automotivo e aeroespacial. Em adição, sua tecnologia é benéfica para a conexão à internet 5G em fabricação de radares e dispositivos móveis, atraindo outros grandes clientes.  

ANÁLISE

Fonte: J.P

Concentração do S&P atinge maior valor desde a Bolha da Internet: O gráfico acima, do J.P Morgan, mostra que atualmente as 50 maiores empresas do S&P 500 respondem por 56% do índice. Chegando próximo ao pico de 61% de concentração da Bolha Ponto Com de 2000, movimento especulativo em ações de empresas com negócios concentrados na internet ou intensivas em tecnologia. Essa especulação cresceu ao longo da década de 1990 e culminou com o estouro da bolha em de março de 2000. O episódio atual é em grande parte devido à busca dos investidores globais por segurança, renda e liquidez em um mundo onde os títulos soberanos são susceptíveis de entregar retornos reais negativos. Além disso, de acordo com o banco, as maiores empresas do S&P 500 atualmente têm histórico comprovado de crescimento orgânico, maior poder de precificação e retorno de capital superior.

No momento atual as companhias que dominam o S&P 500 possuem diversas vantagens quando comparamos com as empresas dominantes de períodos anteriores, visto que a maioria possui grande alcance global, forte balanço patrimonial e baixa intensidade de ativos. Durante a Bolha da Internet, no entanto, o valuation das maiores empresas foram severamente infladas devido às suposições de crescimento irrealistas de empresas como Cisco (CSCO34), Amazon (AMZO34), Intel (ITLC34) e AOL. O índice P/L de Shiller, uma medida de valuation geralmente aplicada a índices de ações que usam ganhos reais por ação ao longo de 10 anos, do S&P 500 na época atingiu 42,9x em abril de 2000, enquanto o nível atual se encontra em 38,4x; seu maior nível desde então. O risco atual dessa concentração no índice seria se taxas de juros se movessem drasticamente para cima ou se os governos legislassem políticas mais restritivas (por exemplo, mais altas taxas de impostos para multinacionais, antitruste).

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