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A grande aposta da Microsoft – 🌎RADAR GLOBAL

Aquisição bilionária da Microsoft, resultados do Goldman Sachs e parceria da Shopify com JD.com

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,1% e Europa +0,2%) após venda generalizada nesta terça-feira ao passo que a taxa de juros de 10 anos, em 1,89%, segue em tendência de alta e renovando máximas desde o período pré-pandemia. Investidores agora aguardam as divulgações de resultados do Bank of America e Morgan Stanley nesta quarta-feira, pela manhã. Até o momento das 33 empresas do S&P que reportaram seus balanços, 70% superaram as expectativas de lucro do consenso. Na Europa, a inflação do Reino Unido veio acima das expectativas (+5,4% vs. +5,2% das projeções, segundo o consenso do Reuters), sendo este o seu maior valor dos últimos 30 anos. Na Ásia, o principal índice japonês, Nikkei (-2,8%), encerra em forte queda, atingindo seu menor patamar dos últimos 5 meses, reverberando a queda das bolsas globais além de refletir as preocupações dos investidores com a sua retomada econômica, uma vez que casos diários de Covid-19 batem recordes no país. Por fim, o petróleo (+1,5%) amanhece negociando próximo aos US$ 88/barril.

Coronavírus: A nova pílula para a Covid-19 da Pfizer, Paxlovid, demonstrou ser eficaz nos testes laboratoriais contra a nova variante Ômicron, podendo se tornar uma nova ferramenta para combater o crescimento da nova cepa. A farmacêutica espera produzir cerca de 7 milhões de produtos neste trimestre e 120 milhões até o final de 2022, disse o presidente executivo, Albert Bourla.

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EMPRESAS

Microsoft (MSFT34) vai às compras: A gigante de tecnologia está fazendo a sua maior aquisição da história, após confirmar a compra da Activision Blizzard (ATVI34) no valor de US$68,7 bilhões, a serem pagos exclusivamente com o caixa da empresa. A transação deverá ser finalizada no ano fiscal de 2023 e, poderá ainda passar pela revisão dos reguladores. O acordo representa a visão da Microsoft em competir com a Meta (FBOK34) na construção e desenvolvimento de tecnologia do mundo virtual, o metaverso, sendo atualmente dominado pelos jogos online. Dessa forma, os mais de 400 milhões de usuários ativos mensalmente na plataforma da Activision podem impulsionar os jogos de realidade aumentada da Microsoft, representando um grande atrativo para a negociação. 

Segundo o CEO da Microsoft, cerca de 3 bilhões de pessoas estão inseridas no ambiente dos jogos virtuais globalmente, um grande mercado potencial no qual a empresa busca aumentar seu espaço. Em adição, o mercado global de jogos permanece em crescimento, faturando US$ 173,7 bilhões em 2021 com projeções de US$ 314,4 bilhões até 2027, segundo a Mordor Intelligence, justificando também a compra da fabricante de grandes franquias, como Call of Duty, Candy Crush e World of Warcraft. Assim, o movimento da Microsoft pode ser considerado de grande relevância aos investidores, por expandir sua presença frente aos seus concorrentes em uma indústria de forte crescimento.

Goldman Sachs (GSGI34) decepciona em lucros: O banco de investimentos americano reportou seus resultados nesta terça-feira com uma receita de US$ 12,6bi vs. US$ 12,0bi projetados pelos analistas, uma leve surpresa de +5%; o lucro líquido foi de US$ 3,9bi vs. US$ 4,1bi, decepcionando o consenso em -7% e, representando uma queda de -14% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, gerando um LPA de US$ 10,81. O resultado abaixo do esperado foi fruto do aumento de despesas com remunerações e benefícios, que por sua vez saltaram +33%, para US$ 17,7 bi em 2021, indicando o forte impacto da inflação salarial nas margens da companhia. Além disso, a receita da área de trading do banco caiu -7%, puxada pelo segmento de equities (renda variável) em -11%. Por outro lado, o destaque positivo foi faturamento do segmento de investment banking no patamar de US$ 3,8 bilhões, uma alta de + 45% vs. o mesmo período de 2020. As ações do banco caíram 7% durante o dia.

Ainda no setor financeiro.... A Charles Schwab (SCHW34), corretora americana, reportou nesta sexta-feira uma receita de US$ 4,7bi vs. US$ 4,8bi projetados pelos analistas, em linha com o consenso. O LPA foi de US$ 0,86 vs. US$ 0,88, levemente abaixo das expectativas do mercado. O volume de ativos sob gestão superou a marca de US$ 8tri, um crescimento de 22% vs. o ano anterior. Apesar dos resultados ligeiramente melhores em comparação aos bancos até o momento, as ações da empresa acompanharam a queda do setor financeiro.

Parceria entre Shopify e JD: A Shopify (S2HO34) fez uma parceria estratégica com a grande varejista online chinês, JD.com (JDCO34), com o objetivo expandir seus negócios na China e contribuir com a internacionalização da JD. A JD criará um caminho mais prático para seus 550 milhões de consumidores comprarem de marcas internacionais com o Shopify, usando ferramentas de tradução e conversão de preços, além de transportar mercadorias por meio de uma frota de voos de carga entre Estados Unidos e China. Outra parte do acordo, consiste na criação do JD Sourcing, disponibilizando de produtos em estoque de seus vendedores e enviando aos consumidores por meio de drop-shipping. Além disso, as duas empresas simplificarão o acesso de marcas e comerciantes chineses a alcançarem consumidores internacionais. Dessa forma, o acordo vem para facilitar e ampliar a interação entre os mercados globais com a união de consumidores das duas plataformas.   

A notícia também tem chamado a atenção do mercado por colocar a aliança das duas companhias em concorrência direta com o Alibaba (BABA34). O principal rival da JD também apresenta um negócio de importação na China, contando com mais de 35.000 marcas internacionais entrando no território pela empresa. Assim, levando mais marcas e produtos estrangeiros para a sua plataforma, a JD competirá diretamente no nicho de sua grande concorrente. Enquanto a disputa por presença de mercado acontece, o governo chinês estabeleceu a meta de aumentar as vendas de varejo online em +44% até 2025, e conta com as gigantes do e-commerce, JD e Alibaba, para suprirem as expectativas.  

ANÁLISE

Fonte: J.P Morgan

Ethereum perde espaço no universo dos NFT's: O gráfico acima, do J.P Morgan, mostra que embora os tokens não fungíveis (NFTs) ainda sejam uma pequena parte do ecossistema de criptomoedas, o valor de mercado total hoje possui cerca de US$12bi, dobrando a sua capitalização de mercado apenas nos últimos 3 meses. A rede do Ethereum é a mais utilizada para o desenvolvimento dos NFTs, contudo uma análise feita pelo banco mostra que a participação de volume do Etherum no espaço NFT diminuiu de cerca de 95% no início de 2021 para cerca de 80% atualmente. Em agosto, quando as negociações de NFT começaram a explodir, a rede da Solana capturou a maior parte desse novo fluxo de NFT às custas do Ethereum. Se a perda de espaço em NFTs começar a ganhar mais força em em 2022, isso pode ser um problema maior para o valuation do Ethereum.

Em linha com sua participação de volume de NFT em declínio, o Ethereum vem perdendo mercado em relação a Solana no ano passado. Mas por que isso vem acontecendo? De acordo com o Decrypt, a rede da Solana ultrapassa a da Ethereum em relação ao processamento de transações, podendo lidar com até 65 mil transações por segundo, enquanto a da Etherum consegue até 15 mil. Mas os amantes da segunda maior criptomeda do mundo, defendem que a rede é a mais segura e testada e  portanto, não deve perder um grande espaço para outras criptomoedas.

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