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🌎RADAR GLOBAL: A ascensão do YouTube

Huawei sem 5G, LinkedIn remoto e YouTube em ascensão

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Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,4% e Europa +0,3%) após atividade industrial americana apresentar expansão robusta; apesar da desaceleração vs. mês passado, 17 dos 18 subsetores industriais expandiram em julho. Além disso, o país atingiu a marca de 70% da população vacinada com a 1ª dose. Na China (0,0%), ações ligadas a games caíram por publicação do governo ressaltar os impactos negativos dos videogames no desenvolvimento infantil; o artigo foi deletado poucas horas depois.

Coronavírus: Menos de 0,1% dos americanos vacinados testaram positivo para a Covid-19. Além disso, estudos do CDC, autoridade sanitária americana, mostram que a variante Delta é mais severa em pacientes não imunizados. No país, 49,3% da população já tomou as duas doses da vacina.

EMPRESAS

Temporada de resultados do 2T21 nos EUA – Ontem: Ferrari e Take-Two. Hoje: Alibaba, Marriot, Lyft, Activision Blizzard, New Oriental Education.  Amanhã: General Motors, CVS, Kraft Heinz, Uber, Mercado Livre.

Huawei sem 5G: A gigante da tecnologia chinesa – Huawei – lança sua nova linha de smartphones P50, mas que não traz a internet mais rápida 5G, mais uma consequência da a escassez global de chips, bem como sanções americanas. A cia. anunciou os modelos P50, que custa a partir de US$ 695, enquanto o P50 Pro custa a partir de US$ 927. Ambos os serão os primeiros smartphones a serem fornecidos com o HarmonyOS 2, o novo sistema operacional da própria empresa, uma vez que foi proibida pelo governo americano de utilizar o Android. Desde junho, mais de 40 milhões de pessoas atualizaram seu novo sistema operacional.

Forte impacto: A Huawei registrou seu menor crescimento de receita na última década devido às sanções impostas pelo ex-presidente Donald Trump, que proibiu os fabricantes globais de chips de abastecê-la, incluindo a TSMC, que era uma das principais fornecedoras até setembro de 2020. Atualmente, a companhia é a 6ª marca mais popular na China, com uma participação de mercado de 9%, um forte contraste vs. 2T20, quando ficou em primeiro lugar com 44,3%. Olhando pra frente, a versão 4G do P50 será um teste para a Huawei para ver se sua marca seria capaz de resistir à transição natural do mercado para o 5G.

A ascensão do YouTube: Atualmente, no mercado de streaming, os nomes mais comentados são Netflix, Disney+ e HBO Max, porém, desde 2019, quando a Alphabet (dona do Google) começou a reportar os resultados do YouTube, seu crescimento exponencial sugere que a rede social é uma forte concorrente no mercado de streaming global. O consumo de vídeos na plataforma ainda ocorre majoritariamente em dispositivos móveis, mas o uso da rede social em televisores também cresce a um ritmo elevado. Em junho, o número de usuários consumindo o conteúdo da companhia através de televisores atingiu 120 milhões, um crescimento de 20% ano contra ano. De acordo com a Nielsen, as plataformas de streaming dominantes em termos de audiência são o YouTube e Netflix, ambas com 6% da fatia de mercado global.

Relevância de resultados: A receita reportada apenas com anúncios digitais do YouTube atingiu US$ 7bi no último trimestre, ficando próxima a receita total do Netflix de US$ 7,34bi. Vale pontuar que a Alphabet, não informa separadamente a receita do YouTube com serviços de assinatura como o YouTube TV e o YouTube premium, portanto a receita da rede social é ainda maior. Olhando para frente, a tendência atual aponta para uma migração de usuários de modelos tradicionais de TV por assinatura para as modalidades de streaming, logo, no cenário atual, o YouTube deve continuar bem posicionado neste mercado ainda em desenvolvimento.

Linked-In em casa: Enquanto o mundo reabre, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, lançou sua nova política de flexibilidade no trabalho, oferecendo a possibilidade 100% remota ou de meio período em um escritório. A novidade, que será aplicada para mais de 16 mil funcionários globalmente, também deve reajustar os salários com base no mercado local onde os colaboradores estão instalados.

Cenário global: A indústria de tecnologia foi uma das primeiras a permitir que os funcionários trabalhassem em casa a partir do início da pandemia. No entanto, as empresas estão divergindo quanto ao trabalho remoto. A Apple (AAPL34), por exemplo, exigirá que a maioria dos funcionários trabalhe no escritório 3x por semana a partir de outubro, enquanto o Google (GOGL34), espera que 60% de sua força de trabalho retorne ao escritório pelo menos por meio período. Já o Twitter (TWTR34), está fechando seus escritórios recentemente reabertos devido ao aumento de casos. Por último, o LinkedIn está reabrindo seus escritórios globais com base nas taxas de infecção COVID-19 em cada local.

ANÁLISES

Fonte: GIR

Trabalho remoto, tendência ou necessidade? De acordo com o Goldman Sachs, opiniões sobre trabalho remoto encontram-se divididas entre dois extremos: os que não gostariam de retornar ao trabalho presencial e os que preferem trabalhar apenas no escritório. Dados da pesquisa revelam que ~35% dos respondentes não gostariam de voltar ao trabalho presencial após o fim da pandemia e ~30% gostariam de voltar ao trabalho presencial em todos os dias da semana, enquanto um percentual menor dos respondentes prefere alguma forma híbrida de trabalho. Ainda assim, com a maior preferência pelo modelo de trabalho remoto, deveremos continuar vendo esta tendência de novo normal, com empresas adotando estruturas mais flexíveis de trabalho no futuro.

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