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🌎 Mundo em 60 segundos: Queda ou ponto de entrada?

Panorama semanal, análises de cenário internacional e ações globais

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A realização nas empresas de tech deve continuar? Veremos em breve, mas antes, o que aconteceu na semana:

Setembro trouxe dados positivos de atividade econômica nos EUA erecuperação de emprego, enquanto na China, exportações chegam a níveis pré-crise. Estímulos: Na Europa, € 100bi anunciados por Macron impulsionaram as bolsas. Nos EUA, impasse: republicanos querem US$ 500bi, Trump US$ 1,3tri, democratas US$ 2,2tri e Biden US$ 4tri. Vacina: Estados americanos devem estar prontos para vacinação em 1º de novembro.

Bolsas: Semana de realização; Nasdaq caiu 5% em um movimento puxado pela venda de ações de tecnologia. Compreensível, uma vez que o índice atingiu 12 mil pontos (23% acima de sua máxima histórica e +76% desde o fundo) numa recuperação abastecida pela liquidez trilionária injetada pelos governos e bancos centrais.

Fonte: Bloomberg, XP Investimentos

Somado a isso, investidores de varejo aumentaram sua presença de 10% para 25% no volume do mercado, dando preferência para grandes nomes de tech (FATAMGs – Facebook, Amazon, Tesla, Apple, Microsoft e Google). Além disso, o índice de medo/ganância já registrava 72 pontos (extrema ganância) e o volume anormal de opções de compra gerava pressão altista nas ações. Queda ou ponto de entrada? Num mundo de liquidez ilimitada em que as oportunidades de crescimento e geração de lucro se concentram nas mãos da tecnologia, é difícil apostar contra o setor.

Fonte: Bloomberg, XP Investimentos

Empresas: Desdobramento (split) de ações da Apple (1/4) e da Tesla (1/5) chegaram a elevar o preço das ações em 8% e 13%, respectivamente. Tesla ganhou uma Petrobrás (R$ 300bi) de valor em apenas 1 dia. Zoom superou expectativas e multiplicou por 5x sua carteira de clientes. Peloton quer ser a Netflix dos esportes e sobe 200% desde março. Netflix orça US$ 200 milhões para novo título. China anuncia que pode interferir nas negociações do TikTok e sua possível aquisição por empresas americanas.

Por falar em China, o país demonstrou na última década que a disputa pela hegemonia global veio para ficar. Sua crescente influência na região asiática gera conflitos de fronteira com a Índia, resultando na morte de 20 soldados indianos e no impedimento de 118 aplicativos chineses de acessarem um mercado doméstico de 1,3 bilhão de indianos. Impacto nas empresas: Tencent perdeu 50 milhões de jogadores do PUBG mobile e o TikTok perdeu a chance de viralizar no país.

Não parou por aí: Instituto australiano levantou que governo chinês exerceu política coercitiva 150 vezes desde 2010 contra 27 países, incluindo a União Europeia, restringindo comércio até que as demandas chinesas fossem cumpridas. Para piorar a relação, detenção arbitrária de jornalista australiana no país incrementa a tensão e Huawei é proibida de implementar estrutura 5G na Austrália.

A ascensão da superpotência chinesa e sua presença na economia global são inegáveis: O país rapidamente se tornou a segunda maior economia do mundo e cresceu o PIB em 9% a.a. durante as últimas 2 décadas. No entanto, a política externa agressiva do governo autoritário e evidências de apropriação tecnológica pesam contra a percepção do país no ocidente. Nos mercados, China tem uma representatividade invejável em tecnologia, que como sabemos, tem sido o motor de crescimento do mundo na última década (milênio?).

Bom fim de semana!

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