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Onde Investir | Outubro de 2024

Entenda nossa visão e saiba como investir no mês de outubro de 2024.

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Setembro foi mais um mês em que a palavra “juros” não saiu da boca dos investidores, mas dessa vez as expectativas deram lugar a movimentos concretos e decisivos por parte relevante dos Bancos Centrais ao redor do mundo.  

O americano Federal Reserve (Fed) liderou o movimento, ao dar início ao tão esperado ciclo de quedas de juros com um corte inicial maior do que o esperado, mas afastando (ao menos por ora) receios de uma recessão na maior economia do mundo.  

Na contramão do mundo, setembro contou com alta dos juros por aqui. Nosso comitê de política monetária (o Copom) iniciou o que acreditamos que será um ciclo relativamente curto, mas relevante de altas da taxa Selic – que levar a nossa taxa básica de juros para 12,0% no início do ano que vem.  

Os principais motivos por trás da alta? Uma economia mais aquecida do que o esperado – crescendo acima do potencial -, expectativas de inflação no futuro se afastando cada vez mais da meta (de 3,0%), e moeda desvalorizada.  

Adicionado (e relacionado) a esses fatores, a piora da percepção de risco fiscal contribuiu para a postura dura do Banco Central, diante de crescentes incertezas não somente sobre a sustentabilidade, mas também sobre a transparência da gestão das contas públicas.  

Incertezas essas que pesaram contra nossos ativos ao longo do mês, praticamente anulando os potenciais benefícios da melhora do apetite ao risco vista nos mercados globais e o aumento do diferencial de juros por aqui, após queda dos Fed Funds e alta da Selic.    

Nesse cenário, o anúncio de um “megapacote” de estímulos monetários e fiscais vindo do governo chinês foi surpresa mais do que bem-vinda. Com o tom de que governo “fará o necessário” para retomar o crescimento, o recado chinês contribuiu para reverter parte dos ânimos e perdas observados ao longo de setembro.  

Vimos, assim, o Ibovespa encerrar setembro com queda de 3,1% (em reais) e seguir praticamente de lado considerando a variação em dólares, graças a melhora relativa do real.  

Já no mercado de renda fixa, o mês foi de forte abertura ao longo de toda extensão da curva de juros – ilustrando a maior precificação de risco por parte de investidores, e expectativas de “juros altos por mais tempo”.  

Nesse contexto de relativa melhora no cenário global, mas de piora no balanço de riscos aqui no Brasil, a palavra-chave de nossas recomendações continua sendo: seletividade.  

Seja na renda fixa doméstica, global, bolsa Brasil ou internacional, a escolha criteriosa de ativos para compor uma carteira equilibrada será chave na busca de retornos acima do mercado no longo prazo.  

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