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Empresas Liquidity – Junho 2024

Esse portfólio foi criado com o objetivo de atender empresas que tenham perfil conservador em seus investimentos, com um foco grande em liquidez.

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Solução pensada para empresas que desejam otimizar os retornos além do capital de giro, buscando aplicar recursos que serão utilizados em prazos mais flexíveis. Por esse motivo, o portfólio conta com uma parcela de alocação em ativos recomendados para prazos um pouco maiores, com resgates em 45 dias, por exemplo, sendo 15% na estrutura inicial, porém cada empresa possui liberdade de adequar a própria realidade financeira. A sugestão de alocação visa títulos de qualidade que potencializam o portfólio sem abrir mão da segurança.

A alocação a seguir é recomendada para empresas que possuem perfil conservador em seus investimentos, com foco na segurança, porém, combinando títulos de diferentes prazos para potencializar o retorno. A alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa pós fixados, dado sua segurança e liquidez. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

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 O que vimos do mês anterior

No primeiro dia do mês de maio, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou a manutenção da taxa de juros de referência no intervalo entre 5,25% e 5,50%. Na sequência de leituras de inflação mais resilientes que o esperado em abril, conforme destacamos no relatório do mês anterior, a decisão foi em linha com o esperado pelo mercado. Nos comunicados subsequentes, os membros do comitê demonstraram cautela com relação a possíveis cortes de juros nas próximas reuniões deste ano, mas sugeriram ser pouco provável um novo aumento de juros no curto prazo.
O mês passado também trouxe dados que apontam para um mercado de trabalho norte-americano cada vez menos apertado. No mais, a divulgação da inflação ao consumidor referente a abril, medida pelo CPI, que havia trazido maior cautela aos mercados no mês anterior, registrou uma leve redução na inflação anual acumulada, de 3,5% para 3,4%, embora mostrando também uma inflação de serviços persistente. Apesar de ainda retratarem uma economia relativamente aquecida, as surpresas baixistas dos indicadores divulgados no mês contribuíram para aumentar a probabilidade percebida pelo mercado de cortes de juros nas reuniões do Fed do último trimestre de 2024. Com isso, as taxas de juros das Treasuries, os títulos da dívida pública norte-americana, tiveram um alívio após as altas observadas no mês anterior.
Os principais índices globais tiveram um mês de maio positivo, revertendo as perdas observadas em abril. O MSCI ACWI, índice de ações global, teve forte alta, de 3,6%. Como efeito do fechamento da curva de juros e do encerramento de uma temporada de resultados bastante positiva nos EUA, o mercado de renda variável do país foi a principal contribuição para o número: o S&P500 subiu 4,6%, e o Nasdaq, 8,1%. Os mercados emergentes também tiveram um bom desempenho, com o índice MSCI Emerging subindo 2,5%, impulsionado pelo mercado chinês, que subiu 4,5%, medido pelo MSCI China, que reagiu favoravelmente ao anúncio de novos estímulos ao setor imobiliário.
Já no Brasil, o mês de maio teve um tom mais morno em comparação aos mercados globais. Na semana seguinte à reunião do Fed, o comitê de política monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu pela redução de 0,25 pontos percentuais da taxa básica de juros brasileira, a Selic, conforme esperado pela maioria dos economistas. O destaque ficou, porém, para a divisão observada entre os votantes do COPOM: cinco membros do comitê votaram pelo corte de 0,25 p.p., enquanto os outros quatro votaram por um novo corte de 0,50 pontos percentuais.
A divisão observada na votação do Copom contribuiu para intensificar a revisão, iniciada em abril, das projeções dos economistas com relação ao IPCA e a Selic de 2024 e 2025. A inflação esperada para 2025 vem sofrendo sucessivas revisões altistas, expressas no boletim Focus, saindo de 3,5%, já acima da meta oficial de 3,0%, e atingindo 3,75% na última divulgação de maio.
O desempenho dos mercados no Brasil foi mais contido: o Ibovespa teve queda de 2,6% em maio, enquanto os IFIX, principal índice de fundos imobiliários, caiu 0,3%. Na renda fixa, o destaque foram os títulos públicos indexados à inflação, representados pelo índice IMA-B, que teve alta de 1,1%. Já os títulos públicos prefixados, representados pelo índice IRF-M, tiveram alta de 0,5%, recuperando parte das perdas ocorridas em abril, mas ainda performando abaixo do CDI, que acumulou 0,8% no mês. Os índices de crédito privado tiveram um bom desempenho no mês: o IDA-DI, de créditos indexados à taxa DI, subiu 0,9%, enquanto o IDA-IPCA, de créditos indexados à inflação, subiu 1,4%. Já o dólar teve alta de 0,5%, encerrando maio cotado a R$5,20.
Em suma, o mês de maio acalmou parcialmente os ânimos do mercado, exaltados com os acontecimentos do mês anterior. O desempenho mais estável de uma carteira com bom nível de diversificação durante esse período foi mais um excelente exemplo, quando comparado ao desempenho das classes de ativo isoladas, do poder dessa ferramenta na obtenção de uma combinação ótima de risco e retorno.

*Os desempenhos informados dos índices foram calculados até o fechamento de 29/05/24. 

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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