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Empresas Enhance – Fevereiro 2023

Veja aqui nossas recomendações para empresas de um portfólio diversificado em investimentos neste mês.

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Com uma dinâmica de alocação moderada, o portfólio busca equilibrar segurança, liquidez e rentabilidade através da diversificação. Esse portfólio foi criado com o objetivo de atender empresas que tenham horizonte mais longo (4 anos) em seus investimentos, utilizando várias classes de ativo expostas a juros, câmbio e bolsa. Dessa forma, ele foi construído com fundos multimercados, ativos de renda fixa pré-fixados ou atrelados a índices de inflação, renda variável no Brasil e no exterior.

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Portfólio pensado para investir os recursos da estrutura jurídica buscando maiores retornos, utilizando a diversificação como pilar principal. Saber que o mercado opera em ciclos e que é suas diferentes variáveis são complexas demais para uma previsibilidade assertiva, pede para que a estratégia principal de uma carteira seja a diversificação. A alocação desse portfólio combina um pouco do melhor de cada classe de ativos e busca o equilíbrio dentro das diferentes dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no médio prazo, já que possui exposição a ativos de riscos.

O que vimos do mês anterior

Janeiro, o mês que parecia não acabar mais, foi marcado pela posse do novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu a presidência para seu terceiro mandato. Em seu discurso de posse, reforçou as diretrizes econômicas anunciadas durante a campanha eleitoral, como a mudança do teto constitucional de gastos, o aumento do investimento público e o papel fundamental de empresas públicas – como Petrobras, BNDES, Banco do Brasil – no fomento do desenvolvimento econômico.

O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que um novo arcabouço fiscal e uma proposta de implementação de reforma tributária devem ser apresentados até o fim de abril. Esses e outros anúncios causaram certa volatilidade nos mercados, principalmente nas curvas de juros, que abriram ao longo do mês diante do aumento da percepção de risco fiscal. Já o câmbio fechou o mês com apreciação de 3,85%, com o dólar valendo R$5,08 no último dia de janeiro – refletindo especialmente movimentos externos, com destaque para a esperada retomada da economia chinesa no ano. O Ibovespa registrou valorização de 3,37%, o índice de dividendos (IDIV) saltou 5,89% e, na contramão, o índice de fundos imobiliários encerrou em queda de 1,60%.  

Nos EUA, a atividade econômica demonstrou alguma desaceleração, enquanto o mercado de trabalho segue aquecido. Com dados de inflação mais controlados, passou a existir a expectativa de um Fed menos hawkish e a chance de os EUA não entrarem em uma recessão. Isso alimentou o apetite pelo mercado acionário, fazendo o Dow Jones subir 2,83%, o S&P500 6,18% e o Nasdaq 10,68% em janeiro.

Também no mês passado, a China abandonou seus controles de fronteira pandêmicos, abrindo o perímetro que estava praticamente fechado desde o início da pandemia. Essa e outras medidas foram garantindo a reabertura econômica do país, que tem avançado mais rapidamente que o esperado.  A reabertura da China veio favorecendo uma visão mais construtiva dos mercados para os ativos de países emergentes, como o Brasil, mas não sem riscos.

Os principais riscos permanecem os políticos e fiscais por aqui, além de uma desaceleração econômica global mais forte do que o esperado. Por isso, seguiremos cautelosos também na diversificação global, que temos buscado nas carteiras para contrapor a um cenário ainda incerto também localmente.  

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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