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Carteira Visionária (Moderada/Agressiva) – Dezembro 2022

O perfil visionário se refere ao investidor que enxerga além dos números de mercado que as telas mostram no curto prazo e possui objetivos ambiciosos de ganhos no longo prazo.

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A política de investimentos Visionária é recomendada para investidores com perfil Moderado, porém com diferentes objetivos desde aqueles investidores que (i) desejam potencializar o risco da alocação mas sem abrir mão da diversificação e equilibro (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos  e não abre mão de uma boa oportunidade (iii) que desejam alocar recursos para médio/longo prazo (60 meses). Com uma dinâmica de alocação moderada para agressiva, a carteira busca potencializar o retorno sem abrir mão de unir segurança, liquidez e rentabilidade através da diversificação.

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Ter um perfil mais agressivo, pede ao investidor maior tolerância a riscos para o reconhecimento das oportunidades que os cenários mais voláteis podem oferecer. Por isso, a estratégia principal de uma carteira é a diversificação. A alocação desse portfólio combina um pouco do melhor de cada classe de ativos e busca os retornos dentro das diferentes dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no médio/longo prazo, já que possui exposição a ativos de riscos.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

Além da expectativa pelo início da Copa do Mundo, no Brasil, novembro foi dominado pela tentativa dos mercados de entender as jogadas do novo governo eleito no que tange a política fiscal e a gestão das contas públicas. Discussões, especulações e a falta de decisões sobre a PEC da Transição, além da falta de confirmação dos nomes para o time econômico de Lula, se tornaram o principal propulsor de movimentos negativos para os mercados brasileiros, trazendo volatilidade para a bolsa, para as curvas de juros e a taxa de câmbio.

Nesse contexto, apesar de sinalizações crescentes do enfraquecimento da inflação por aqui – com sinais cada vez mais claros dos efeitos do aperto monetário na atividade econômica – discussões sobre o possível ponto de inflexão da Selic deram lugar à precificação de possíveis altas adicionais da nossa taxa básica de juros. Apesar de não ser nosso cenário base, entendemos que a abertura da curva de juros foi um dos principais impactos da incerteza fiscal no mercado ao longo de novembro.

Com tudo isso, a bolsa também sentiu e o Ibovespa acumulou queda de 3% no mês. Pior ainda foi o desempenho do IFIX com -4,2%. No sentido oposto foi o IDIV que subiu 0,8%, enquanto o Dólar teve alta moderada de 0,7% frente ao Real.  

Nos mercados globais, havia uma certa expectativa por alguns pontos de inflexão: o momento em que a inflação passaria a apontar para baixo; o momento em que o Banco Central americano sinalizaria espaço para redução de ritmo de altas e até sinalizaria queda de juros adiante; o momento em que as bolsas globais entrariam em um novo ciclo de alta (e não apenas “bear market rallies”); o momento em que o mercado de renda fixa se estabilizaria.

Em sua grande maioria, novembro não trouxe a concretização desses cenários de inflexão, com exceção talvez da inflação americana que, apesar de pressões sobre os preços ainda vigentes, especialmente no setor de serviços, tem entrado em um gradativo processo de desinflação com a normalização das cadeias globais de suprimentos e o enfraquecimento dos preços das commodities. Os dados de inflação ao consumidor nos EUA (medidos pelo CPI) vieram finalmente abaixo do esperado, reduzindo o acumulado em 12 meses para 7,7% (frente os 8,2% no mês anterior).

Por outro lado, o mercado de trabalho ainda apertado na maior economia do mundo e sinais mistos do lado da atividade econômica não permitiram uma mensagem claramente mais “dovish” por parte do FED, e os juros foram mais uma vez elevados em 0,75% na reunião de novembro.

Já na Europa, novembro foi marcado pela consolidação de um período de crescimento bastante fraco e provável recessão, impulsionado por preços ao consumidor ainda pressionados, apesar de queda relevante dos preços ao produtor. Enquanto isso, a China reverteu expectativas incipientes de melhora, diante de impactos agora também político-sociais frente às rígidas medidas de restrição a Covid-19 vigentes no país.

Assim, os cenários econômicos global e local devem seguir como fontes de incertezas para os mercados em dezembro. O que mantém nossa visão mais cautelosa sobre realizar grandes movimentos nas alocações.  

Onde alocar os recursos nesse cenário?

Nas imagens a seguir confira a alocação por classe de ativo para este mês e a sua evolução histórica:

Alocação Atual

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