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Carteira Precavida (Conservadora)- Agosto 2023

O perfil precavido é recomendado para investidores que possuem pouca tolerância a riscos ou um horizonte de investimentos curto.

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A política de investimentos Precavida é recomendada para investidores com perfil Conservador, porém com diferentes objetivos que podem ser desde aqueles investidores que (i) estão começando sua jornada no mundo dos investimentos agora, ou (ii) já investem a um tempo porém não gostam de oscilações, até aqueles que (iii) vão precisar dos recursos no curto prazo (6 meses) e por isso precisam de um portfólio com baixa exposição ao risco. Com uma dinâmica conservadora, a alocação busca segurança e liquidez, reunindo uma seleção de ativos com gestão especializada e papéis de qualidade.

A alocação a seguir é recomendada para investidores que possuem pouca tolerância a riscos ou um horizonte de investimentos curto. Por esse motivo, toda a alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa, dado sua segurança em relação a maior previsibilidade sobre o tipo de remuneração oferecida. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

O Fed aumentou as taxas básicas de juros em 0,25% de julho, elevando o limite superior dos Fed Funds para 5,5%. No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed manteve as portas abertas para as próximas reuniões, dizendo que “continuará avaliando informações adicionais e suas implicações para a política monetária”. 

Na mesma linha, o Banco Central Europeu também elevou suas taxas de juros em 0,25% no mês passado. Apesar de a inflação ainda estar pressionada, o BCE sinalizou que a decisão para a próxima reunião está aberta, e não necessariamente haverá novas altas de juros. Na comunicação, a autoridade monetária europeia, sinalizou que a deflação global de custos, aliada às taxas de juros já elevadas, podem ser suficientes para trazer a inflação para a meta de 2,0% mais adiante. 

Dados ainda decepcionantes do lado da atividade econômica chinesa fizeram com o que o  Politburo, comitê composto pelos altos líderes do Partido Comunista da China, anunciassem amplo pacote de medidas de estímulo, com foco em gastos do consumidor, combate ao desemprego e apoio ao setor imobiliário. O que ajudou a promover um certo rali nas bolsas da China já no final de julho, trazendo os principais índices (Hang Seng, Shangai e Shenzhen) para o campo positivo em 2023. Com isso, praticamente nenhum dos principais mercados de ações está negativo em 2023. 

Nos EUA, foi o quinto mês consecutivo de altas nas bolsas, com Dow Jones avançando 3,4% em julho, o S&P 500 subindo 3,1% e o Nasdaq 4,1%. No ano, saltam aos olhos as altas de quase 20% do S&P 500 e de 36,5% para a Nasdaq.   

No mercado de câmbio, o dólar cedeu 1,25% frente ao real, com as principais commodities tendo um mês positivo, como o petróleo e o minério de ferro. Além das commodities em alta, o Brasil obteve mais um mês de boa performance não só no câmbio, como na bolsa, também por uma melhora institucional do país com o encaminhamento da reforma tributária ao Congresso, além das agências de classificação de risco de crédito melhorarem a nota de crédito e/ou a perspectiva para o país, o que ajuda a atrair o fluxo de capitais estrangeiros.  

O Ibovespa subiu 3,3% em julho, o índice de Small Caps teve alta de 3,1% e o IFIX, de fundos imobiliários, saltou mais 1,33% no mês. No mercado de juros, depois de pelo menos 3 meses de um rali forte nos títulos prefixados e IPCA+, julho foi um mês de acomodação, com as curvas apresentando certa estabilidade com viés de leve alta, o que trouxe um desempenho abaixo do CDI para a maioria desses papéis. Entretanto, no ano, títulos prefixados e de inflação acumulam ganhos bem acima do CDI, a depender do vencimento. 

Começamos o terceiro trimestre como encerramos o segundo, com ativos de risco em alta no Brasil e no exterior a despeito de juros em terreno contracionista e economias em desaceleração. Cenário que nos provoca a ir rebalanceando os riscos que queremos tomar nos investimentos. 

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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