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Carteira Energética (Agressiva) – Abril 2023

Se o seu perfil é agressivo, confira nossa carteira recomendada para este mês.

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A política de investimentos Energética é recomendada para investidores com perfil Agressivo, porém com diferentes objetivos desde aqueles investidores que (i) sabem que uma boa oportunidade possui seu grau de volatilidade, ou para aqueles que (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos  e encontram nos ativos de riscos ganhos acima da média, ou para aqueles (iii) que desejam alocar recursos para longo prazo (6 anos).

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Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação Energética não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio também busca diversificação geográfica, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

O que vimos do mês anterior

O mês de março foi marcado por uma incerteza adicional para os mercados ao redor do mundo, desta vez com o setor bancário global em destaque. Dois bancos americanos – Silicon Valley Bank e Signature Bank – foram fechados por reguladores por problemas de liquidez. Na Europa, o gigante suiço Credit Suisse foi adquirido pelo concorrente UBS, em rápida negociação que seguiu a intervenção do Banco Central da Suíça.  

Embora a turbulência bancária tenha trazido muita volatilidade aos mercados de ações e crédito, a célere reação dos reguladores foi, até agora, suficiente para acalmar investidores. Assim, na frente monetária, bancos centrais de países desenvolvidos seguiram com seus planos de vôo de elevação de juros, defendendo ferramentas adicionais para o monitoramento – e eventual intervenção – da crise bancária. 

Com investidores menos preocupados com uma crise bancária sistêmica e o apetite ao risco se recuperando, os principais índices acionários globais fecharam positivos em março, com o MSCI ACWI subindo 2,8%, o S&P 500 avançando quase 4,0% e o Nasdaq subindo 6,7%. 

Enquanto isso, na China, os dados de março apontam para uma recuperação sólida do crescimento da economia após a sua reabertura. Já na Europa, a inflação anual cedeu de 8,5% em fevereiro para 6,9% em março – em queda mais uma vez impulsionada por preços mais baixos de energia, embora ainda persistam pressões sobre preços na região, especialmente em serviços. 

No Brasil, a questão chave continuou a ser o cenário político, com foco no fiscal. Investidores passaram a maior parte de março aguardando a proposta do Executivo de uma novo arcabouço fiscal, que finalmente foi anunciado nos últimos dias do mês. Apesar da reação inicialmente positiva de investidores, a falta de detalhamento da proposta indica que a questão segue em aberto, mantendo o nível de incerteza elevado.   

Com a incerteza política pressionando os ativos domésticos, além de um Banco Central ainda com tom duro quanto à política monetária, o Ibovespa teve outro mês negativo, caindo 2,9%, enquanto o IFIX, dos fundos imobiliários, fechou o mês com queda de 1,69%. 

Já a curva de juros nominal brasileira encerrou março com todas as taxas em queda em relação ao mês passado, com a parte longa da curva caindo mais do que a curta – que precifica juros altos por mais tempo. O dólar, por sua vez, encerrou o mês aos R$5,06, com queda de 3,0% em março. 

O segundo trimestre de 2023 deverá ser crucial para confirmar a proximidade do fim do ciclo de aperto monetário em vários países, especialmente nos Estados Unidos. Já no Brasil, o período deve trazer maior detalhamento sobre o arcabouço fiscal recém apresentado, com a percepção de credibilidade da nova regra podendo contribuir para a avalição de riscos do Banco Central, e assim, para um afrouxamento nos juros antes do até então previsto. Quem viver, verá.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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