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Carteira Destemida (Agressiva) – Janeiro 2023

O perfil destemido é indicado para clientes que estão no topo do perfil agressivo, e que sabe exatamente o que quer: ser sócio das melhores empresas do mundo ao lado dos melhores executivos.

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A política de investimentos Destemida é recomendada para investidores com perfil Agressivo que já compreenderam o conceito de risco e por isso possuem alto grau de tolerância, e isso serve tanto para aqueles investidores que (i) sabem que para capturar boas oportunidades a volatilidade pode ser uma boa aliada (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos mas preferem maior exposição a ativos de renda variável, ou para aqueles investidores que (iii) desejam alocar recursos para um prazo maior do que 8 anos e por isso possuem tolerância as volatilidades. Com a dinâmica mais agressiva de alocação, essa carteira busca potencializar o retorno mesmo que isso signifique maior volatilidade no portfólio.

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Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação destemida não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio busca diversificação geográfica como o pilar principal de retorno, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

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O que vimos do mês anterior

E o rally de Natal não veio esse ano, não ao menos nas principais bolsas americanas e europeias com muitas incertezas globais ainda pairando no ar, sendo a principal delas o risco de os bancos centrais dos países desenvolvidos seguirem com políticas monetárias mais apertadas por mais tempo ao longo dos próximos anos.

Com retornos no campo negativo no último mês do ano, as bolsas americanas encerram 2022 com quedas expressivas, próxima a 9% no caso do Dow Jones, perto de 20% para o S&P500 e de mais de 30% para a Nasdaq, configurando o pior ano para as ações americanas desde 2008.

A queda do crescimento global tem trazido volatilidade aos mercados e alguma tendência de queda nos preços de commodities. A perspectiva só não é pior por conta do processo de reabertura pós-Covid da China, que deve sustentar o crescimento em países emergentes e a demanda global por matérias primas.

Em dezembro, o Fed voltou a elevar os juros, desta vez em 0,50 p.p, levando a taxa básica à 4,5%, assim como o BCE, que levou a taxa básica de juro na Zona do Euro à 2,5%, com nova alta de 0,5 p.p. Por fim, o Banco da Inglaterra também subiu os juros para 3,5%, no maior ritmo de altas sucessivas desde 1989.

Via de regra, os principais BCs do mundo desenvolvido seguem em tom duro mirando em fazer com haja convergência das suas medidas de inflação para as metas. Com os juros em rápida elevação, a probabilidade de recessão nos países centrais vai aumentando. Segundo a pesquisa PMI com gerentes de compras de empresas, as condições atuais já indicam contração de atividade nos EUA e Europa, tanto no setor de serviços como nos manufatureiros.

No Brasil os mercados não foram diferentes, impactados não só pelas incertezas globais, mas principalmente pelos riscos locais que seguiram ditando o ritmo por aqui, com ênfase nas dúvidas quanto a equipe ministerial do novo governo federal e nos rumos da nova política fiscal.

No Ibovespa, apesar de um mês de queda expressiva (-2,45%), o saldo do ano foi positivo com retorno de +4,69% para o principal índice de ações brasileiro. Também no campo positivo foi o desempenho do índice de fundos imobiliários em 2022, depois de 2 anos de queda, encerrando o ano em +2,22%.

Dezembro marcou a aprovação da PEC da Transição que garantiu a elevação de R$145 bilhões no Teto de Gastos e receitas extraordinárias de até R$ 23 bilhões em investimentos. Apesar de mudanças positivas em relação ao texto original, o impacto fiscal traz risco sobre o rumo dos juros e da inflação no médio prazo, pois essa expansão de gastos – por serem em grande parte obrigatórios – tendem a se tornar permanentes após 2023.

Ao logo do mês os ministros foram sendo nomeados com destaque para Fernando Haddad no Planejamento, que já escalou diversos nomes para sua equipe econômica. Além de Haddad, Simone Tebet no Planejamento e Rui Costa na Casa Civil estão entre os 37 ministros que tomarão posse na virada do ano.

Na economia, os sinais de arrefecimento da atividade local estão cada vez mais claros. Diante da política monetária restritiva, indústria e comércio apresentam desempenho modesto, enquanto o setor de serviços e a agropecuária mantêm protagonismo. A expansão das despesas do governo pode representar um impulso de renda no curto prazo, porém o aperto adicional das condições financeiras decorrente da deterioração das perspectivas fiscais pode mais do que compensar esse impulso no médio prazo.

Além do fiscal, outros temas como a reforma tributária, o modelo das parcerias público-privadas, o papel do BNDES e da Petrobras também serão fundamentais para o desempenho econômico brasileiro em 2023 e nos anos seguintes.

Parece ser um cenário de boas oportunidades para os mercados no Brasil, não sem riscos elevados e volatilidade no caminho. Por isso, por hora, celebremos o início de mais um ano com saúde e resiliência para enfrentar os desafios. Feliz 2023! 

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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