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Carteira Defensiva (Conservador/Moderado)- Setembro 2022

O perfil defensivo é voltado para o investidor que quer buscar ganhos no longo prazo, porém tem como principal objetivo se defender de perdas acentuadas.

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A política de investimentos Defensiva é recomendada para investidores com perfil Moderado, porém com diferentes objetivos desde aqueles investidores que (i) possuem a compreensão da necessidade do risco no portfólio para alavancar rentabilidade, mas preferem um risco controlado, ou que (ii) já investem há um tempo porém preferem uma alocação com baixa volatilidade, até os que (iii) vão precisar dos recursos no curto/médio prazo (36 meses). Com uma dinâmica conservadora para moderada, a alocação busca segurança e liquidez em seu portfólio, mas acrescenta ativos de risco para otimizar a rentabilidade.

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A maior defesa de um portfólio é a diversificação. Por esse motivo, a sugestão de portfólio para a carteira defensiva busca equilíbrio na alocação por meio da escolha de classes e ativos que possuam diferentes dinâmicas de rentabilidade. Com foco em alocação de curto/médio prazo, a carteira busca oferecer rentabilidade acima do CDI sem abrir mão da segurança e baixa volatilidade.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

O que vimos do mês anterior

E cada vez mais o falcão está à solta!

No mês de agosto, a taxa básica de juros americana (Fed Funds Rate) alcançou os 2,5% e o banco central dos EUA deverá seguir elevando as taxas de juros para o campo contracionista em suas próximas reuniões. Isso ficou mais claro quando, no final do mês passado, o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou em seu discurso no Simpósio de Jackson Hole que o comitê de política monetária seguirá subindo os juros até que “o trabalho seja feito”, sendo o trabalho ao qual ele se refere o de controlar a inflação.  

Em meio a temores relacionados ao fornecimento de energia na Europa, ainda é incerto o quanto o forte aumento dos preços do gás natural e o risco de abastecimento afetarão a atividade econômica da região. Ainda na Zona do Euro, o tom duro do BCE fez coro a outros bancos centrais como o próprio Fed (EUA) e BoE (Reino Unido), o que reforçou o cenário de juros em alta nos países desenvolvidos e aumento do risco de recessão nos próximos trimestres.

Na China, a atividade econômica continuou a decepcionar. Por conta disso, o BC chinês anunciou mais cortes nas taxas de empréstimos e de recompras ao longo do mês. Além disso, o governo anunciou um pacote de estímulos fiscais de 1 trilhão de yuans (US$146 bilhões) direcionado para créditos a bancos para apoio de projetos de infraestrutura, apoio a governos locais, aos setores de energia e agricultura. As medidas de estímulo vieram em resposta aos números de atividade a

No mês de agosto, a taxa básica de juros americana (Fed Funds Rate) alcançou os 2,5% e o banco central dos EUA deverá seguir elevando as taxas de juros para o campo contracionista em suas próximas reuniões. Isso ficou mais claro quando, no final do mês passado, o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou em seu discurso no Simpósio de Jackson Hole que o comitê de política monetária seguirá subindo os juros até que “o trabalho seja feito”, sendo o trabalho ao qual ele se refere o de controlar a inflação.  

Em meio a temores relacionados ao fornecimento de energia na Europa, ainda é incerto o quanto o forte aumento dos preços do gás natural e o risco de abastecimento afetarão a atividade econômica da região. Ainda na Zona do Euro, o tom duro do BCE fez coro a outros bancos centrais como o próprio Fed (EUA) e BoE (Reino Unido), o que reforçou o cenário de juros em alta nos países desenvolvidos e aumento do risco de recessão nos próximos trimestres.

Na China, a atividade econômica continuou a decepcionar. Por conta disso, o BC chinês anunciou mais cortes nas taxas de empréstimos e de recompras ao longo do mês. Além disso, o governo anunciou um pacote de estímulos fiscais de 1 trilhão de yuans (US$146 bilhões) direcionado para créditos a bancos para apoio de projetos de infraestrutura, apoio a governos locais, aos setores de energia e agricultura. As medidas de estímulo vieram em resposta aos números de atividade abaixo das expectativas de julho. Apesar dos estímulos, o consenso de mercado aponta para uma redução na previsão de crescimento do PIB da China para esse ano.

Do lado doméstico, a atividade continuou em trajetória de alta. Por outro lado, o futuro da política fiscal é chave para a sustentabilidade do crescimento econômico do Brasil. Apesar da melhora da arrecadação, a dívida pública segue elevada. Nos últimos meses, o governo implementou quase R$ 150 bilhões em medidas expansionistas, entre corte de impostos e aumento de gastos.

Incertezas acerca da intensidade do ajuste monetário global e de como será a política fiscal no Brasil a partir de 2023 seguiram trazendo volatilidade aos ativos brasileiros.

Dito isso, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, acumulou alta de +6,2% e se descolou dos demais índices de bolsas globais, com destaque para a recuperação das ações de crescimento e outros nomes que vinham sendo fortemente pressionados há meses, diante de sinalizações do fim do ciclo de alta da Selic. Já o S&P 500 e Nasdaq fecharam agosto com quedas de -3,8% e -4,1%, respectivamente. Enquanto isso, o Dólar valorizou +0,5% frente ao Real, porém no ano acumula -6,7%. De volta ao Brasil, o IFIX, índice de fundos imobiliários teve forte alta de +5,8%, com destaque para o desempenho dos fundos de tijolos.

As curvas de juros brasileiras apresentaram recuo em praticamente todos os vértices, trazendo retornos positivos aos títulos prefixados e IPCA+.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

Nas imagens a seguir confira a alocação por classe de ativo para este mês e a sua evolução histórica:

Alocação Atual

Quer saber em quais ativos investir?

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