IRIDIUM RECEBÍVEIS FII - IRDM11

Fundo imobiliário com cotas negociadas em bolsa, com foco na alocação em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e com isenção de imposto na distribuição de rendimentos para investidor Pessoa Física. Indicado para recursos de médio e longo prazo. Objetivo de retorno de IPCA + 7,00%a.a. (líquido de IR para investidores PF). Geração de alpha através de alocação com abordagem disciplinada de pesquisa fundamentalista majoritariamente (pelo menos 67% do PL) em títulos de crédito privado emitido na forma de CRIs. Esses ativos são geralmente emitidos através de ofertas públicas restritas (ICVM 476) e o fundo pode também alocar até 33% do seu PL em outros ativos de base imobiliária, como Letras Hipotecárias (LHs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) e/ou cotas de outros fundos imobiliários (FIIs). Quanto a alocação em FIIs, essa pode ocorrer: para investir de uma maneira mais eficiente o caixa; em fundos que possuem características de ativos de renda fixa, como prazo e taxa de remuneração determinados; em fundos que possuem uma expertise que seja complementar a estratégia do fundo e/ou aproveitar oportunidades pontuais de mercado. Por fim, o fundo opera distorções entre a percepção de valor por parte da gestão e o preço do ativo e participa ativamente dos mercados primários e secundários para adquirir títulos e/ou fundos com boa qualidade e taxas/preços atrativas.

O rendimento distribuído referente ao mês de setembro foi de R$ 0,800673156, valor equivalente a uma remuneração bruta de IR de 111,11% do CDI. No mês de setembro ainda é observado o efeito da deflação nos ativos. A carteira de CRIs do fundo consiste em 126 ativos cuja correção monetária está vinculada a índices de preço e desses, 31 ativos ainda foram afetados pela deflação. Assim, é possível deduzir que a janela de correção monetária mais punitiva pode ter passado. É importante notar que o fundo ainda detém um saldo de correção monetária acumulada em alguns ativos de R$ 12,1 milhões, o que pode ajudar a atenuar o impacto de uma inflação mais baixa no futuro. Além da política de retenção de rendimentos divulgada em maio/2023, a gestão informa que referente a setembro, o fundo recebeu R$ 563,4 mil, fruto de pagamentos de juros e/ou amortização oriundos de operações que estão em reestruturação ou que foram reestruturadas. Como a continuação desse fluxo financeiro é ainda incerta para o futuro próximo, foi decidido por ora e até que esses casos tenham uma maior previsibilidade quanto as suas respectivas entradas financeiras, por conservadorismo, também por reter esse valor. Em setembro, a queda nos preços dos alimentos contribuiu para aliviar a inflação, mas os aumentos nas tarifas de energia e gasolina pressionaram os preços para todas as faixas de renda. A continuação da redução da Selic e a retomada de um cenário inflacionário deve levar a um efeito positivo na comparação do valor de dividendos distribuído frente ao CDI. Portanto, os fatos elencados ajudam a apresentar uma perspectiva mais favorável, mesmo que seja para o médio prazo. Por ora, a equipe de gestão segue concentrando suas atividades na reciclagem do portfólio e na melhora da performance da carteira.

Foi gestor de fundos imobiliários da FAR - Fator Administração de Recursos. Começou a carreira na área de consultoria estratégica da Accenture e, posteriormente, entrou no Banco Fator onde atuou na área de estruturação de operações de renda fixa para mercado de capitais, com foco nos setores de Shoppings, Logística e Imobiliário. Selegatto é formado em Economia pelo Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, além de possuir as certificações de Administrador de Carteira de Valores Mobiliários (CVM) e CGA (ANBIMA).

Foi gestor de fundos de crédito da FAR - Fator Administração de Recursos. Começou a carreira na área de pesquisa e desenvolvimento da Chaordic Systems, empresa voltada para sistemas de aprendizagem de máquina em sites de e-commerce. Posteriormente entrou como trainee no Fator, onde atuou por dois anos na área de Equity Research da Fator Corretora, passando pelos setores de Tecnologia, Commodities, Logística e Construção Civil. Antes de assumir área de crédito, atuou como analista da FAR - Fator Administração de Recursos dos setores de Siderurgia, Mineração, Petróleo & Gás e Alimentos. Bergamo é formado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP (POLI-SP), além de possuir a certificação CGA (ANBIMA).