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Relatório Mensal – Fundos e Previdência – Novembro/2018

Panorama Mensal O mês de outubro foi marcado pela euforia dos mercados locais em relação aos resultados das eleições presidenciais e pelo aumento da volatilidade dos principais ativos globais. Desde o encerramento do primeiro turno, quando houve uma forte sinalização de que Jair Bolsonaro seria eleito, os gestores começaram a aumentar a exposição em ativos […]

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Panorama Mensal

O mês de outubro foi marcado pela euforia dos mercados locais em relação aos resultados das eleições presidenciais e pelo aumento da volatilidade dos principais ativos globais. Desde o encerramento do primeiro turno, quando houve uma forte sinalização de que Jair Bolsonaro seria eleito, os gestores começaram a aumentar a exposição em ativos domésticos e aproveitaram oportunidades principalmente na bolsa e nas curvas de juros.

O destaque do mês ficou por conta dos fundos de ações, acompanhando o expressivo movimento do Ibovespa, que apresentou alta de 10,19% no período. Já os multimercados apresentaram retorno de 2,00% no período, equivalente a 368,4% do CDI, de acordo com o Índice de Hedge Funds da Anbima (IHFA). No ano, o indicador acumula rentabilidade de 128,5% do CDI. Entre os multimercados, a maioria das categorias apresentou performance significativa, com destaque para os fundos Long Short Direcional, que buscam oportunidades na bolsa através de posições compradas e vendidas, rendendo 5,17% no período. Do lado negativo, podemos citar a classe Investimento no Exterior, impactada pela desvalorização do dólar frente ao real e, principalmente, pelo aumento da volatilidade dos principais ativos globais e queda das bolsas ao redor do mundo.

Em geral, os fundos vem apresentando alocações otimistas em ativos locais, sobretudo na curva de juros e na bolsa, com as expectativas voltadas para a escolha da equipe do presidente eleito e para a agenda de implementação de reformas. O cenário no exterior, por sua vez, figura como o principal fator de risco monitorado pelos gestores.

Fonte: ECONOMÁTICA/XP.

Fundos Macro

Elevação da utilização de risco nos portfólios locais.

Diferente do que ocorreu nos últimos meses, com o desfecho favorável das eleições na ótica do mercado, os gestores aproveitaram o momento de euforia para aumentar o risco dos portfólios em ativos locais, especialmente na bolsa e nas curvas de juros.

Equipe de Bolsonaro e reforma da previdência em pauta.

Apesar do otimismo dos gestores em relação ao cenário político e econômico local, muitos alertam sobre a importância do início do mandato de Bolsonaro, quando será definida a equipe do novo governo e a reforma da previdência deve ser discutida. Esses dois pontos são cruciais para o mercado e para o desempenho dos ativos.

Volatilidade elevada dos ativos globais.

Em paralelo às discussões políticas no Brasil, o ambiente externo de alta volatilidade no mês detraiu a performance de diversos fundos macro. O S&P500 caiu 6,9% e o Nasdaq 9,2%em outubro, assim como as demais bolsas dos países desenvolvidos, justificado pela postura do Fed, desaceleração na China e fatores técnicos.

Fundos de Crédito

Fechamento dos spreads com cenário político.

Grande parte dos fundos tiveram resultados positivos advindos das carteiras de debêntures em CDI. O movimento foi explicado pelos gestores como uma visão mais favorável do mercado em relação ao cenário político.

Pausa esperada no mercado primário de debêntures.

Com a proximidade das eleições, as empresas optaram por aguardar o desfecho do evento para iniciar a captação de recursos no mercado, o que já era esperado pelos gestores. A expectativa atual é a retomada do mercado, a medida que as reformas sejam endereçadas.

Captação limitada por capacity.

Com a redução do volume de ofertas no mercado primário e elevada captação da indústria, diversos.

Fundos de Ações

Agenda econômica liberal do governo favorece empresas estatais.

O grande destaque do mês ficou por conta da performance das estatais. Dado o viés privatizador e desburocratizante do governo Bolsonaro, os gestores precificaram muito valor a ser destravado nessas empresas.

Excesso de retorno sobre o Ibovespa.

Mesmo com a performance expressiva do índice, subindo 10,2% no mês, a maioria dos fundos de ações conseguiu superá-lo, principalmente aqueles cujo portfólio manteve maior beta durante o mês.

Aumento da exposição em Bolsa.

Diante de perspectivas mais favoráveis para a economia brasileira, os gestores aumentaram a exposição dos portfólios à Bolsa, sobretudo através de empresas ligadas a setores domésticos.

Captação Líquida da Indústria

A indústria apresentou captação líquida tímida no mês, na ordem de R$3,5 bilhões, número abaixo da média mensal no ano. Diferente do que ocorreu nos últimos meses, o volume foi concentrado em fundos com maior valor agregado, principalmente nas categorias Ações e Multimercado, além dos fundos previdenciários de Renda Fixa. No ano, os multimercados seguem se destacando, com fluxo positivo de R$42 bilhões.

Fonte: ANBIMA.

Radar do Mercado

A gestora lançou seu fundo previdenciário em parceria com a Icatu. O fundo da categoria macro busca replicar a estratégia do Absolute Hedge, com target de volatilidade de 4% a 6% a.a. e target de retorno de CDI + 4% a 6% a.a.
A gestora comunicou a reabertura do AZ Quest Legan Low Vol a partir de 07/11 até atingir o patrimônio de R$650 milhões. No fechamento de outubro, o fundo possuía PL de R$524 milhões.
A Bozano comunicou a saída de um dos sócios fundadores, Paulo Guedes, para fazer parte da equipe econômica de Jair Bolsonaro. Guedes, que ocupava posições em órgãos consultivos ou de investimentos sob a gestão da Bozano, vendeu integralmente sua participação aos demais sócios.
A Icatu Vanguarda comunicou mudanças em sua estrutura. Marcio Simas deixa de ser CEO da asset, assumindo responsabilidades na holding e dando lugar a Bernardo Schneider, antigo head de renda fixa. Marcos Rechtman e Alan Correa, gestores de renda fixa, assumem o lugar de Bernardo, como co-heads da área.
A gestora comunicou a reabertura do RPS Equity Hedge no dia 01/11. O fundo estava fechado desde julho de 2018. A casa pretende captar R$250 milhões nessa tranche.
A Persevera iniciou suas atividades no final do mês com a primeira cota do fundo macro Persevera Compass. A gestora é comandada por Guilherme Abbud, ex-gestor dos multimercados da Bradesco AM e HSBC, e equipe experiente com passagens nas mesmas instituições
A Safari anunciou o fechamento do seu fundo multimercado quando seu master atingir o patrimônio de R$600 milhões. No fechamento de outubro, a estratégia somava R$508 milhões.
A Sparta informou que reabrirá pontualmente do Sparta Top para novas aplicações apenas no dia 28/11. O fundo está fechado desde junho de 2018, quando atingiu o patrimônio de R$3 bilhões.
A Tork Capital iniciou suas atividades no último dia de outubro, com o lançamento do Tork FIA e Tork Long Only Institucional. A gestora foi fundada por Marcelo Magalhães, ex-JGP, e profissionais com passagens por Vertra, Verde e Opportunity.
A gestora iniciou seu fundo previdenciário com a Icatu. O fundo busca replicar a estratégia do Truxt Macro, com target de volatilidade de 3% a 4% a.a. e target de retorno de CDI + 2% a 3% a.a.
A gestora comunicou o fechamento do XP Top CP para captação no último dia do mês, ao atingir PL de R$1,5 bi. Não há previsão para reabertura.

Evolução de Patrimônio e Número de Contas

Em setembro, a indústria de fundos apresentou evolução de 1,63% em ativos sob gestão, acumulando +9,74% no ano. Em termos de número de contas, observamos um crescimento mais tímido no mês, de 0,13%, e 8,48% no ano.

Fonte: ECONOMÁTICA/XP. No cálculo do patrimônio, foram excluídos fundos de cotas, com o objetivo de evitar dupla contagem. No número de contas, o valor pode estar subestimado, dado que alguns administradores não contabilizam cotistas via distribuição por conta e ordem.

Ranking de Gestores

Fonte: ECONOMÁTICA/XP. No cálculo do patrimônio, foram excluídos fundos de cotas, com o objetivo de evitar dupla contagem. No número de contas, o valor pode estar subestimado, dado que alguns administradores não contabilizam cotistas via distribuição por conta e ordem.

Ranking de Administradores

Fonte: ECONOMÁTICA/XP. No cálculo do patrimônio, foram excluídos fundos de cotas, com o objetivo de evitar dupla contagem. No número de contas, o valor pode estar subestimado, dado que alguns administradores não contabilizam cotistas via distribuição por conta e ordem.

Captação Líquida da Indústria

Fonte: ECONOMÁTICA/XP. Foi considerado a captação líquida total de todos os fundos, de assets independentes ou ligadas à instituições financeiras, das respectivas categorias, excluindo-se fundo de cotas.
Fonte: ECONOMÁTICA/XP. Foi considerado a captação líquida total de todos os fundos, de assets independentes ou ligadas à instituições financeiras, das respectivas categorias, excluindo-se fundo de cotas.
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