Ibiuna Credit FIC FIM CP

Ibiuna Credit FIC FIM CP é um fundo multimercado dedicado ao mercado de crédito privado. O fundo busca oportunidades nos mercados de crédito local e internacional (limitado a 20% do PL) através de abordagem fundamentalista. Para maiores detalhes, vide regulamento.

Continuamos cautelosos em nossa estratégia, ainda privilegiando bonds mais curtos e posições mais idiossincráticas. O mercado primário internacional continua bastante ativo e participamos de emissões de maneira mais tática, buscando ganho de capital. A alocação absoluta em bonds do Ibiuna Credit e dos fundos de previdência cresceram marginalmente para cerca de 12%, devido às posições mais táticas que montamos no mercado primário. Em relação às posições temáticas, optamos por reduzir bastante a exposição aos bancos mexicanos, tendo hoje cerca de 15% do tamanho que já tivemos, depois das eleições mexicanas aumentarem substancialmente a chance de reformas estruturais ruins para as instituições do país. Além disso, outro bond mexicano que ainda temos na carteira será recomprado pelo emissor a um bom prêmio, mantendo reduzida nossa posição. Aumentamos a exposição às produtoras independentes de petróleo colombianas e também às empresas argentinas com a contínua melhora dos indicadores econômicos do país, bem como a aprovação do pacote de reformas. Em junho, seguimos observando a boa performance de ativos ligados à economia americana. A probabilidade de Donald Trump ser novamente eleito como presidente, com a câmara e senado também republicanos, começou a ser refletida nos preços de ativos depois do primeiro debate entre os candidatos. Nos mercados emergentes, tanto em ativos soberanos como corporativos, também observamos bons retornos no mês advindos principalmente do carregamento dos papeis. As reiteradas entrevistas do presidente Lula verbalizando uma visão menos prudente na política fiscal acabaram marcando os preços, aumentando os prêmios de risco. No mercado local, o fluxo mensal para fundos que alocam crédito surpreendeu positivamente e o trimestre foi recorde histórico de captação. Ainda assim, os spreads não apresentaram fechamento significativo no mercado secundário e nem o percentual de compra de operações no mercado primário de debêntures foi relevante. Os spreads de crédito tanto no Brasil quando no exterior continuam bastante apertados. Mantemos a visão que, salvo algumas exceções, não temos uma boa relação de risco x retorno. Seguiremos procurando ativos curtos e com perfil mais conservador enquanto esperamos um momento melhor para aumentar o risco de nossos fundos. Não obstante continuamos a procurar oportunidades geradas por eventos pontuais e que contribuam para performance de nossos fundos.

Vivian Lee é sócia, CIO e gestora da estratégia de crédito da Ibiuna Investimentos desde 2020. Entre 2013 e 2020, atuou com analista de research e co-portfolio manager no Itau Asset Management nos fundos de crédito (R$ 220 bi sob gestão) onde teve participação ativa na estruturação de deals em private placement que somam R$ 20 bi ao longo dos anos. Trabalhou no Itaú BBA entre 2007 e 2013, onde iniciou como coordenadora da área de modelagem de crédito (2007 a 2010) e posteriormente integrou o time de análise de crédito (2010 a 2013). De 2002 a 2007, trabalhou na área de Produtos do Banco Santander, onde participou do lançamento de novos produtos e operações estruturadas para o segmento corporate. Vivian iniciou sua carreira no BankBoston em 2000 na área de crédito e mercado de capitais (specialized industries). Vivian é formada em Administração de Empresas pela FGV, possui pós graduação em banking pela Fundação Dom Cabral, mestrado em finanças pelo Insper e certificados CFA e CGA.

Eduardo Alhadeff é sócio, CIO e gestor da estratégia de crédito da Ibiuna Investimentos desde 2020. De 2011 a 2020 exerceu a função de Senior Portfolio Manager do J.P. Morgan Asset Management. Ficou baseado em Londres entre 2012 e 2020, onde era responsável pelos fundos de dívida corporativa de mercados emergentes globais, tendo mais de US$ 10 bilhões sob gestão. Esteve baseado em São Paulo entre 2011 e 2012, onde era o responsável pelos fundos locais de crédito. Entre 2005 e 2010 foi sócio da BRZ Investimentos, inicialmente como gestor de renda fixa para os fundos multimercados e a partir de 2007 como gestor dos fundos de crédito e responsável pela estruturação de fundos de recebíveis. Anteriormente, entre 2002 e 2005, foi trader de juros para a tesouraria do Banco J.P. Morgan, em São Paulo. Eduardo é formado em Administração de Empresas pela FGV e possui MBA executivo em finanças pelo Ibmec/Insper.