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As tendências e mudanças que a pandemia trouxe para o delivery, segundo o iFood

CFO e CSO do iFood, Diego Barreto traçou um panorama das tendências de empreendedorismo e de consumo durante a pandemia

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O isolamento social provocado pela crise do coronavírus adotado em larga escala no Brasil, durante os últimos meses, trouxe mudanças muito importantes para o setor de e-commerce de alimentos e entregas de comida. De fato, foi um baque para a grande maioria dos restaurantes e empreendedores desse setor.

Mas, segundo o CFO e CSO do iFood, Diego Barreto, que esteve na tarde desta quarta-feira em um painel virtual da Expert XP 2020, a oportunidade para os empresários que lidam com alimentos é clara e se tornou muito evidente durante o auge da crise. O executivo do aplicativo líder no Brasil em delivery contou um pouco as principais tendências e mudanças que ele passou a enxergar nos meses de crise aguda.

O mercado de delivery se tornou peça chave neste período de quarentena: “O ser humano tem como atributo a socialização. Ele vai querer ir a um restaurante, vai querer tomar uma cerveja. Mas ele descobriu que, não necessariamente, precisa ir para a rua para socializar em grupo ou comer algo diferente. Os brasileiros entenderam o quão fácil e cômodo é comprar digitalmente.”

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As tendências e mudanças para o delivery

“É preciso deixar claro que o período recente que se passou deixou os restaurantes machucados, não foi fácil. Mas a grande beleza que deu para perceber foi o nível de dinamismo, de empreendedorismo e de criatividade do empresário brasileiro, no caso os donos de restaurantes e estabelecimentos de comida. O que a gente viu foi uma capacidade absurda do empresário brasileiro de se adaptar na pandemia”, diz Barreto.

O executivo do iFood conta que foi nítida a mudança: os restaurantes alteraram de forma rápida os seus cardápios, criaram novas marcas, cuidaram melhor de suas estratégias, passaram a oferecer determinadas comidas pontualmente em dias diferentes porque entenderam como o cliente consome e, claro, assim como grandes empresas em geral fizeram, se digitalizaram. “Todos tiveram que aprender a ser um empresário digital”, segundo o CFO e CSO do iFood.

Ele pondera, no entanto, que há estágios e que, na verdade, é o começo de um processo que ficou mais claro. Há ainda muitos estabelecimentos que estão engatinhando e outros que triplicaram seus lucros por saberem aproveitar essa digitalização e reforçarem sua presença digital, conseguindo atrair ainda mais clientes do que no ponto físico.

De acordo com Barreto, 40 mil restaurantes entraram na plataforma do iFood após o início da pandemia. Ou seja, tiveram que digitalizar o seu restaurante e aprender a operar o delivery. “A beleza disso é olhar que a renda média desses restaurantes vem aumentando. Significa que efetivamente entraram, entenderam o delivery e souberam engajar o seu cliente durante a pandemia”, afirma o diretor.

A mudança durante a pandemia é tanta que Barreto passou a verificar que muitos restaurantes se questionaram se há realmente a necessidade de um ponto físico, visto que o brasileiro aprendeu mais a pedir comida online.

“Isso não é necessariamente uma tendência, é um movimento que a gente começa a perceber, mas por sermos uma empresa que consegue enxergar o ecossistema como um todo, criamos uma plataforma de ensino para os restaurantes, tudo o que mudou por causa do coronavírus. Na questão financeira é neste exato momento que tem muita gente repensando. ‘Será que eu preciso desse lugar ou de outro, remanejar garçons, ficar só no digital?'”

A questão financeira a ponto de remodelar o negócio é uma das mudanças mais recorrentes que se tem visto no mindset dos empreendedores que estão no iFood.

Além disso, os restaurantes perceberam a força que a marca tem no digital e, por isso, o lado financeiro também acaba pesando mais para esse sentido a partir de afora. “Agora a marca não é só um logo, um nome, ou um slogan bacana. Muitos restaurantes que fizeram bem isso entenderam que vender a marca foi além durante a pandemia, acreditando mais no propósito e no conceito do que na parte estética. E, com isso, há uma migração das verbas para o marketing digital”.

O que mudou no comportamento dos clientes?

Sobre a ótica dos consumidores, o grande crescimento no uso do aplicativo do iFood foi do próprio cliente que já estava na plataforma. “Isso aconteceu porque esse cliente já conhece, passou por boas experiências e sabe navegar melhor no aplicativo. Foi um movimento natural”, explica Diego Barreto.

O que mudou muito no consumo durante a pandemia foram coisas simples, mas que fazem toda a diferença para os restaurantes: o lanche da tarde e o café da manhã. O foco dos empreendedores que estão no iFood sempre foi almoço e jantar. Mas essas duas refeições passaram a ser mais frequentes e solicitas porque as pessoas não podiam sair tanto e também porque geralmente nesses horários já estavam no trabalho ou na rua, consumindo em padarias ou em estabelecimentos próximos ao trabalho.

Portanto, as pessoas migraram essa ocasião para o delivery e isso pode acabar sendo uma tendência que veio para ficar, diz o CFO e CSO do iFood.

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