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Raio-XP – O bull market silencioso no Brasil segue ganhando força

Elevando nosso valor justo para o Ibovespa em 2026 para 185 mil pontos

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As ações globais ficaram praticamente estáveis em novembro, com ações de tecnologia e relacionadas à IA caindo no início do mês e se recuperando na segunda metade. O Brasil, por outro lado, seguiu em seu bull market intenso — e silencioso — à medida que fatores domésticos começaram a exercer um papel mais relevante, levando a uma clara dissociação de desempenho em relação a outros mercados (Brasil +7,3% em dólares vs. ACWI -0,1% e EEM -2,5%). Neste Raio-XP, exploramos: (i) como as ações brasileiras historicamente performam durante ciclos de afrouxamento monetário no Brasil e nos EUA — dois dos principais fatores positivos para as ações — e (ii) uma atualização do nosso trabalho Quant, que mostra o fator Valor como o de melhor desempenho de 2025. Elevamos nosso valor justo para o Ibovespa no fim de 2026 para 185 mil pontos (antes 170 mil), dado o início da queda das taxas de juros reais de longo prazo e a expectativa de nova expansão de múltiplos em 2026. Vemos um valuation ainda atrativo, negociando a 9,3x P/L projetado. Também atualizamos nossas Carteiras XP: Top Ações, Dividendos e Small Caps.

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O bull market silencioso segue firme. Novembro foi um mês fraco para os mercados globais (MSCI ACWI -0,1%), marcado por uma correção em ações ligadas ao tema de IA (Nasdaq -1,6%), enquanto a Bolsa brasileira registrou uma alta histórica iniciada em meados de outubro e que se estendeu ao longo de novembro. Após passar boa parte do ano se beneficiando de uma rotação global para emergentes, os fatores domésticos começaram a ganhar peso na precificação dos ativos locais, com as ações brasileiras se descolando do desempenho tanto de emergentes quanto de mercados da América Latina. O Ibovespa subiu 6,4% em reais e 7,3% em dólares, superando MSCI EM (-2,5%), ACWI (estável), México (+2,3%) e Colômbia (+6,5%).

Juros em queda, ações em alta. Ciclos de afrouxamento monetário no Brasil historicamente são fortemente positivos para a Bolsa. Avaliando os últimos oito ciclos, o Ibovespa avançou, em média, 39,2%. O mesmo ocorre com ciclos de corte de juros nos EUA: ações brasileiras também performam bem, com retorno médio de +41% nesses períodos. Em 2026, teremos a combinação desses dois vetores — um pano de fundo historicamente poderoso para as ações brasileiras.

Valor foi o grande destaque de 2025 — e para 2026? Nosso trabalho Quant e de Fatores mostra que o fator Valor liderou a performance em 2025, com a estratégia Long/Short subindo 63%. Também mostramos que entramos no regime macro mais favorável para ações: inflação mais baixa e juros em queda. Ao decompor retornos dos índices globais em 2025, observamos que o Brasil teve contribuições equilibradas entre expansão de múltiplos, crescimento de lucros e dividend yield. Esperamos também que dividendos sigam em evidência, com diversas empresas anunciando proventos extraordinários antes do início da nova tributação, com um potencial entre R$ 42 e 85 bilhões (veja mais aqui).

Revisamos nosso valor justo do Ibovespa para 185 mil pontos para o fim de 2026, de 170 mil anteriormente, em meio à queda das taxas de juros reais de longo prazo e à expectativa de nova expansão de múltiplos em 2026, sustentado por fluxos domésticos e estrangeiros. Vemos o valuation ainda atrativo, a 9,3x P/L projetado.

Atualizamos também nossas Carteiras XP: 1) Top Ações: Entram B3SA3, BPAC11, RENT3, AURA33, MELI34; saem CXSE3, SANB11, PETR4; redução em SMFT3 e VALE3; 2) Dividendos: Entra ALOS3; aumento em B3SA3; redução em AXIA3, CPLE5 e ENGI11; 3) Small Caps: Entram VIVA3, LWSA3, BMOB3, RAPT4; aumento em AURA33; saem RANI3 e BEEF3; redução em POMO4; 4) ESG: Sem mudanças.

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