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Vale (VALE3): Construindo confiança em sua agenda ESG

Acesse aqui os destaques do evento ESG da Vale!

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Feedback do webinar ESG da Vale

Esta semana, participamos do webinar ESG da Vale, com a participação de Grazielle Parenti (VP de Sustentabilidade), Geraldo Paes (Diretor Corporativo de Geotecnia) e Rodrigo Lauria (Diretor de Mudanças Climáticas e Carbono). De modo geral, saímos com uma visão construtiva e reforçada sobre a direção estratégica e execução ESG da companhia, apoiada principalmente frente ao: (i) progresso tangível na descarbonização; (ii) foco mais nítido nos principais metais básicos; (iii) melhorias contínuas na gestão de rejeitos; e (iv) esforços para reconstruir a confiança e fortalecer a governança.

Progresso tangível na descarbonização. A Vale fez avançou significativamente em sua jornada de descarbonização, alcançando uma redução de 27% nas emissões de Escopo 1 e 2 em 2024¹. Olhando para frente, a empresa permanece comprometida com sua meta de redução de 33% para 2030, apoiada por iniciativas contínuas, como o aumento da eficiência energética, a introdução de biocombustíveis em usinas de pelotização e a transição de suas frotas de caminhões e trens para alternativas mais limpas ou elétricas. Além de reduzir suas emissões diretas, a Vale busca ativamente reduções no Escopo 3, principalmente por meio do investimento em produtos de maior qualidade, como aglomerados, que permitem uma siderurgia mais eficiente, e através de parcerias estratégicas com clientes para desenvolver mega hubs focados na descarbonização da cadeia de suprimentos.

Foco mais nítido nos principais metais básicos. A Vale está concentrando seu foco em seu atual portfólio de metais básicos, especialmente níquel e cobre, sem buscar diversificação para outras commodities relacionadas. Olhando adiante, a empresa vê potencial de expansão na produção de cobre, com planos de aumentar a produção de ~350kt para ~700kt até 2035E, alavancando o Complexo de Carajás para atender à crescente demanda global por cobre, impulsionada pela tendência de transição energética.

Melhorias contínuas na gestão de rejeitos. A segurança de barragens e a gestão de rejeitos continuam sendo pilares centrais da estratégia operacional da Vale, com avanços na mitigação de riscos e inovação, incluindo: (i) a eliminação de todas as barragens classificadas como emergência Nível 3 em 2025, reduzindo o número de barragens em todos os níveis de emergência de 35 para 10; (ii) o descomissionamento de ~60% das barragens de rejeitos a montante; e (iii) a diversificação das tecnologias de gestão de rejeitos, como processamento de umidade natural, filtragem, empilhamento a seco (dry stacking, no termo em inglês) e disposição em cava. De forma geral, esses esforços reduziram a parcela de disposição de rejeitos úmidos de 60% para 11% do total de resíduos residuais, o que resultou em maior segurança, menor necessidade de supervisão intensiva e de gestão da água, representando, assim, um passo fundamental em direção a práticas de rejeitos mais seguras e sustentáveis, o que vemos com bons olhos.

Esforços para reconstruir a confiança e fortalecer a governança. A Vale priorizou o fortalecimento de suas relações com os principais stakeholders, especialmente comunidades locais e governos, como parte de seu esforço mais amplo para reconstruir a confiança. A empresa fez progressos nos esforços de reparação após os grandes desastres em Minas Gerais, incluindo: (i) o acordo de mariana, com um acordo definitivo assinado no ano passado; e (ii) o acordo de reparação de Brumadinho, com 79% de seus compromissos cumpridos e conclusão total prevista para 2031. Por fim, como parte de sua estratégia ESG, a Vale está passando por uma transformação cultural, aprimorando as práticas de governança, com destaque para: (i) a criação de comitês dedicados à sustentabilidade e ao risco geotécnico; e (ii) o estabelecimento de um Fórum de Baixo Carbono, liderado pelo Conselho de Administração e pelo Comitê de Sustentabilidade.

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