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Regulação do mercado de carbono será enviada ao Congresso em agosto, diz Haddad | Café com ESG, 11/07

Mercado de carbono regulado brasileiro deve avançar; Financiamento de projetos verdes supera o de combustíveis fósseis

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (0,08%) e o ISE subindo 0,22%.

• No Brasil, (i) segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a regulação do mercado de carbono será enviada ao Congresso em agosto - nesse contexto, Haddad defendeu que o Plano de Transição Ecológica pode ser a grande marca do terceiro mandato do presidente Lula; e (ii) a bancada ruralista conseguiu garantir a inclusão de um mínimo diferencial de carga tributária entre os combustíveis fósseis e os biocombustíveis no projeto de lei de regulamentação da reforma tributária – a decisão foi tomada ontem em reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e líderes partidários.

• No internacional, um levantamento feito pela Bloomberg mostrou que, pela primeira vez, empresas e governos estão captando mais dinheiro nos mercados de dívida para projetos ‘verdes’ do que para combustíveis fósseis – na primeira metade do ano, o dinheiro levantado com green bonds somou US$ 350 bilhões, vs. menos de US$ 235 milhões de financiamentos voltados para as indústrias de petróleo, gás natural e carvão em todo o mundo.

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Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Pecém seleciona operadora do primeiro terminal de exportação de amônia verde

"A joint venture formada pela Stolthaven Terminals e a Global Energy Storage (GES) divulgou, nesta quarta (10/7), que foi selecionada como a “potencial operadora” para planejar, projetar, construir e operar um terminal de amônia verde no hub de hidrogênio do Porto do Pecém, no Ceará. O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) concedeu os direitos para o grupo após um processo de licitação de 15 meses aberto a provedores globais de armazenagem. A próxima fase do projeto será de desenvolvimento da engenharia básica do terminal, com participação do CIPP e dos produtores de amônia. Só então o contrato final poderá ser assinado. Instalado na Zona Industrial de Exportação (ZPE) do Pecém, o terminal deverá atender às indústrias de hidrogênio verde que planejam operar no porto. Boa parte dessa produção deve ser exportada na forma de amônia para abastecer o mercado global, especialmente a Europa. O porto já assinou 33 memorandos de entendimento com empresas interessadas em produzir hidrogênio no Ceará. Em novembro de 2023, a australiana Fortescue recebeu a primeira licença prévia para sua unidade no hub. Em 2023, a Stolthaven Terminals e a GES concordaram em formar uma parceria para desenvolver e operar um terminal de exportação de hidrogênio verde e seus derivados. A Stolthaven Terminals e a GES são fornecedoras globais de serviços de armazenagem para líquidos e gases a granel. A Stolthaven Terminals também opera como fornecedora de armazenagem no Porto de Santos, com manuseio de biocombustíveis e químicos de especialidade."

Fonte: Epbr; 10/07/2024

Três ações para pôr o Rio na vanguarda ambiental

"Para colocar o Rio de Janeiro na vanguarda ecológica global, três iniciativas estratégicas podem ser implementadas, transformando a cidade num modelo mundial de sustentabilidade urbana. Primeiro, a “ecoacupuntura” como metodologia para criar uma infraestrutura verde robusta. Integrando, numa visão em larga escala, os sistemas hidrológicos críticos, como riachos e zonas úmidas e suas faixas marginais de proteção, a uma rede de parques fluviais, caminhos de pedestres e ciclovias. Inspirada no conceito de “cidade-esponja”, essa estratégia permitirá ao Rio gerir eficientemente as águas pluviais, mitigando os riscos de inundações e promovendo a resiliência urbana. Ao seguir processos hidrológicos naturais, a abordagem aumentará a biodiversidade, protegerá o patrimônio cultural e oferecerá novas oportunidades turísticas, melhorando a qualidade de vida dos moradores. A segunda iniciativa se destina à transformação do sistema lagunar da Barra da Tijuca, hoje poluída e sujeita a inundações, em um dos bairros mais valorizados da cidade. Com a criação de uma rede de parques-esponja, reutilizando materiais dragados para formar centenas de ilhas, a área será revitalizada como um próspero ecossistema urbano. O exemplo do Sanya Dong’an Wetland Park — que converteu uma região degradada em um centro urbano valioso na China — demonstra o potencial dessa estratégia. Além de purificar a água e gerir as cheias, o projeto aumentará significativamente o valor das propriedades locais, atraindo investimentos e mostrando o compromisso do Rio com o desenvolvimento sustentável."

Fonte: O Globo; 10/07/2024

Indústria de cosméticos amplia ações de sustentabilidade

"A indústria de cosméticos brasileira está ampliando ações relativas à sustentabilidade, desde a cadeia de suprimentos até a captação de recursos com títulos verdes, condicionados ao alcance de metas. A Natura &Co, uma das precursoras da pauta ambiental e social no setor, anunciou ao mercado na última segunda-feira que concluiu a captação de debêntures de R$ 1,33 bilhão condicionada à marca de 49 bioinsumos amazônicos no catálogo até 2027—atualmente são 44. Se o patamar não for atingido, a Natura pagará um “prêmio” aos investidores, cuja remuneração foi definida em CDI acrescido de 1,2% ao ano. Os prêmios são de 0,15 ponto percentual ao final da primeira verificação, em 2025, e de 0,3 ponto percentual ao final da segunda, em 2027. A captação, no formato de “sustainability-linked bonds” (SLBs), incluiu um aporte de R$ 300 milhões do International Finance Corporation (IFC) como investidor âncora e outro de R$ 200 milhões do BID Invest, braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento voltado para o setor privado, como investidor de impacto. Principal concorrente da Natura no mercado brasileiro, Grupo Boticário também vem traçando — e medindo — metas de sustentabilidade mais ousadas recentemente. A companhia realizou em maio um evento em São Paulo, para cerca de cem pessoas, para atualizar suas metas sócio-ambiental e de governança (ESG). O grupo apontou que 98% de seu óleo de palma já conta com certificação de rastreabilidade, patamar que deve chegar a 100% até 2030. Já o compromisso de certificação da procedência de madeira e derivados está em 94%, acima do objetivo de 90% de certificação. Durante o evento, os executivos também destacaram o compromisso de ter a totalidade do portfólio sem produtos de origem animal até 2026, patamar que hoje está em 96%."

Fonte: Valor Econômico; 10/07/2024

Política

Senador tenta urgência para votação do PL das eólicas offshore

"O senador Ireneu Orth (PP/RS) trabalha para conseguir assinaturas para o requerimento de urgência para votação do PL das eólicas offshore (576/2021), em uma tentativa de vencer a resistência ao projeto e permitir que a proposta sob relatoria de Weverton Rocha (PDT/MA) seja aprovada antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18/7. Para que o texto siga direto para sanção presidencial, é preciso manter a proposta que veio da Câmara, com todas as emendas – que beneficiam térmicas a carvão, a gás natural, PCHs e outras medidas. O requerimento de urgência partiu de agentes que atuam no setor eólico e temem desperdiçar a janela de oportunidade para atrair investimentos no offshore. A Abeeólica informou à agência epbr que não teve participação no pedido feito ao senador. A entidade já se manifestou diversas vezes a favor da aprovação do marco das eólicas offshore, sem as emendas. Weverton Rocha, por sua vez, tem sinalizado que não cabe a ele decidir sozinho sobre as emendas, sem um acordo que respeite a vontade da Câmara. Após o aval de deputados da base, o Planalto – bem como os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Minas e Energia (MME) – adotou uma postura contrária a todas as alterações no texto que chegou ao Senado. Caberia, então, ao governo vetar as emendas, desgaste que o Planalto também tenta evitar. As propostas para o carvão, o artigo 23 do projeto, têm mobilizado o setor, diante da preocupação do Congresso Nacional em endossar a proposta do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT/CE). No PL das eólicas offshore, o artigo prevê a prorrogação dos contratos das usinas a carvão até 2050."

Fonte: Epbr; 10/07/2024

Indústria busca conclusão para marco do hidrogênio antes do recesso

"Associações da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Biogás (Abiogás) e Nordeste Forte circularam uma nota nesta quarta (10/7) pedindo apoio dos deputados federais para “rápida conclusão” do marco legal do hidrogênio de baixo carbono. Aprovado pelo Senado em junho, o PL 2.308/2023 estabelece o marco regulatório para a produção do hidrogênio de baixa emissão de carbono e determina incentivos fiscais e financeiros para o setor. Na semana passada, os senadores concluíram a votação dos destaques do texto, que agora será analisado pela Câmara. O pedido das associações que representam potenciais investidores na produção de hidrogênio no Brasil é pela manutenção do que foi aprovado no Senado, para evitar que a discussão se prolongue indefinidamente. Com recesso parlamentar programado para 18 de julho e eleições municipais no segundo semestre, há o risco de a matéria ficar emperrada até o final do ano caso não seja encaminhada para sanção até a próxima semana. “O texto do marco legal do hidrogênio possui muitos pontos que deverão ser regulamentados após a aprovação pelo Congresso Nacional. Nossa respeitosa solicitação de urgência se deve ao fato da importância desta Lei para que o país possa efetivar sua política pública de estímulo à indústria de hidrogênio de baixo carbono”, dizem as associações. “Eventuais atrasos poderão colocar em risco o potencial nacional para liderar o processo internacional de migração para esse combustível limpo”, completam."

Fonte: Epbr; 10/07/2024

Aneel vê dificuldade para cumprir prazo de MP que beneficia energias renováveis

"A operação padrão de funcionários da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em campanha pela valorização da regulação federal dificultará o cumprimento dos prazos da Medida Provisória 1212, editada pelo governo para estender benefícios às fontes renováveis de energia, de acordo com entidade de servidores da agência. Em nota divulgada na segunda-feira, a Associação dos Servidores da Aneel (Asea) disse que o regulador recebeu cerca de 2 mil pedidos de interessados em aderir à MP 1212 para viabilizar seus empreendimentos de geração de energia, somando um total de 85 gigawatts (GW) de potência nova para o sistema elétrico brasileiro. Para atender essa demanda, a Aneel teria menos de um mês para emitir ato administrativo prorrogando os prazos previstos das 2 mil outorgas. Segundo a Asea, os pedidos precisam ser analisados pelos servidores entre 9 de julho — prazo final para apresentação dos aportes de garantias financeiras pelos agentes interessados — e 8 de agosto, fim da vigência da MP. “Esse risco da MP 1212, de não conseguir cumprir os prazos dela, incomoda demais. Ao mesmo tempo, são as mesmas equipes que fazem a MP 1232 (sobre distribuição de energia no Amazonas), o decreto de renovação das concessões de distribuição de energia, que trabalha com reajuste das distribuidoras”, disse à Reuters Benedito Cruz Gomes, diretor da Asea. Ele ressaltou que os servidores estão adequando as demandas à real capacidade da agência, diante do quadro esvaziado e sobrecarregado. Pelos dados da associação, o quadro atual da Aneel, de 559 servidores, está com uma defasagem de 27% em relação ao previsto por lei."

Fonte: InfoMoney; 10/07/2024

Regulação do mercado de carbono será encaminhada ao Congresso em agosto, diz Haddad

"O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (10) que o Plano de Transição Ecológica “pode ser a grande marca” do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as ações do plano estarão leis, como a de regulação do mercado de carbono, que será enviada ao Congresso em agosto, “até a infraestrutura legal que desburocratiza investimentos verdes”. De acordo com o ministro, o plano prevê “mais de 100 ações em quatro anos”. O plano foi apresentado por Haddad ao presidente da República em uma reunião de mais de duas horas realizada na última sexta-feira. Segundo Haddad, durante seis meses o Ministério da Fazenda mapeou um “conjunto de oportunidades [na área ambiental] para promover essa transição e gerar empregos de ponta”. “É uma coisa mais abrangente do que um programa”, disse em entrevista com transmissão ao vivo para o podcast O Assunto, do portal de notícias g1. “Isso vale para infraestrutura, atração de energia limpa, investimentos estrangeiros que querem produzir produtos verdes”, afirmou. As ações também envolverão “combate ao desmatamento, [energias] solar e eólica, hidrogênio verde, combustíveis, marco regulatório da mineração”. Outros pontos serão “crédito de carbono, passando pela reforma tributária que tem imposto seletivo até a exploração de terras raras, lítio e coisas que estão na fronteira do que vai ser produzido”. “Vamos do mais importante para o menos importante entregar essas ações”, disse Haddad. As ações serão validadas por Lula “uma a uma” e a “maior parte dos investimentos virá do setor privado”. Com isso, o governo federal pretende “criar uma infraestrutura jurídica e um ambiente de negócio propícios ao investimento verde”."

Fonte: ValorInveste; 10/07/2024

Carvão fica fora do 'imposto do pecado' em versão preliminar da regulamentação da reforma tributária

"O carvão ficou de fora da lista de minerais tributados pelo Imposto Seletivo, conhecido como “imposto do pecado”, na versão preliminar do projeto que trata da regulamentação da reforma tributária. O texto-base deve ir à votação ainda nesta quarta-feira (10). O relator, Reginaldo Lopes (PT-MG), avalia incluir no seu parecer final a previsão de que a alíquota do Imposto Seletivo a ser aplicada à extração e produção de petróleo seja de, no máximo, 0,25%. O "imposto do pecado" foi criado pela reforma para desestimular o consumo de bens e serviços que fazem mal à saúde e ao ambiente. Entraram na lista, por exemplo, o petróleo e o gás natural. O deputado Danilo Forte (União-CE) apresentou uma emenda para que o carvão também seja incluído no Imposto Seletivo. Segundo ele, o intuito é dar um "tratamento tributário mais adequado" ao minério, que "cria problemas para os mineradores e o ambiente". "O uso de carvão mineral está na contramão do desenvolvimento sustentável, na implantação de políticas voltadas para o uso de energias limpas e renováveis, na recuperação de um ambiente equilibrado", avaliou Forte. "Para compensar tanto prejuízo causado pela exploração e uso do carvão mineral, é necessário impor a cobrança de um imposto seletivo. E é isso que propõe agora e peço o apoio aos nobres pares", acrescentou o deputado. O imposto do pecado também incidirá sobre concursos de prognósticos (loterias, apostas e sorteios), “fantasy games” (em que o jogador simula uma equipe esportiva e ganha ou perde em cima dos resultados no mundo real), aeronaves, embarcações, cigarros e bebidas alcoólicas."

Fonte: Valor Econômico; 10/07/2024

China e Brasil testarão plano de rastreabilidade da carne bovina

"A China, o maior importador de carne bovina do mundo, e o Brasil, o maior fornecedor, estabelecerão um esquema piloto como parte dos esforços para tornar a produção de carne bovina mais sustentável, informou a mídia estatal na quarta-feira. A carne bovina é considerada uma das formas de alimento com maior intensidade de emissões, especialmente no Brasil, onde a produção de alimentos tem sido associada ao desmatamento de extensões de florestas que retêm carbono. A Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China se reuniu com instituições brasileiras para discutir métodos para garantir a transparência da cadeia de suprimento de carne bovina e o estabelecimento de uma plataforma de rastreabilidade transfronteiriça, informou a CCTV. Ela não forneceu mais informações sobre o cronograma. Os países concordaram que um padrão global unificado seria fundamental para o sistema de rastreabilidade, o que também ajudaria a combater a falsificação de carne bovina. As empresas chinesas há muito tempo priorizam o preço em detrimento da sustentabilidade, mas estão lentamente ganhando interesse em suprimentos mais ecológicos. Em contraste com os esforços de sustentabilidade no Ocidente, que muitas vezes foram liderados pelo consumidor, a mudança da China é impulsionada, em primeiro lugar, por sinais de política e pela pressão dos investidores. Comerciantes e analistas de sustentabilidade, no entanto, dizem que os custos mais altos e os desafios logísticos provavelmente limitarão a demanda por produtos sustentáveis."

Fonte: Reuters; 10/07/2024

BNDES negocia novos aportes no Fundo Clima

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) negocia o aumento de recursos do Fundo Clima com o Ministério da Fazenda. Segundo o diretor de Planejamento do banco, Nelson Barbosa, há perspectivas de aportes de R$ 10 bilhões por ano do Tesouro Nacional no Fundo, mas isso não está “escrito em pedra”, diz, e pode variar conforme o planejamento orçamentário da Fazenda. O banco de fomento também tem discutido captações para o Fundo junto a organismos internacionais. Barbosa citou interesse do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do alemão KFW, do Banco Mundial, do Global Climate Fund e de outros fundos soberanos. “Nós temos várias conversas com outros organismos internacionais que têm interesse em financiar projetos via Fundo Clima. Mas ainda não tem nada concreto”, afirmou a jornalistas após participar de um encontro com governadores do Consórcio Brasil Verde, nesta quarta, na sede do banco, no Rio. Questionado sobre o impacto do compromisso fiscal assumido pelo governo federal sobre as negociações, o diretor disse que as operações para aumentar os recursos do Fundo não causam impacto no resultado primário. “Essas operações não impactam a dívida líquida, logo não impacta o primário. A opção por fazer via Fundo Clima e não via equalização de taxa de juros também foi elaborada em conjunto com a Fazenda, justamente para não comprometer todo o esforço fiscal que está sendo feito para elevar o resultado primário do governo”, afirmou."

Fonte: Valor Econômico; 11/07/2024

Ruralistas garantem imposto menor para biocombustíveis na regulamentação da reforma tributária

"A bancada ruralista conseguiu garantir a inclusão de um mínimo diferencial de carga tributária entre os combustíveis fósseis e os biocombustíveis no projeto de lei de regulamentação da reforma tributária. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (10) em reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e líderes partidários, segundo apurou o Valor. Os deputados debatem o projeto de regulamentação nesta tarde. O trecho será incluído num novo parecer a ser apresentado pelo relator, Reginaldo Lopes (PT-MG). De acordo com integrantes da FPA, não haverá impacto na alíquota padrão, estimada em 26,5%, com a inclusão do dispositivo. O Valor também apurou que não há acordo para incluir proteínas animais, como a carne, na cesta básica desonerada, que não paga imposto. Pela proposta do governo, a alíquota cobrada das proteínas será de 40% da padrão. A bancada ruralista vai apresentar um destaque para votar a inclusão no plenário. Os destaques serão votados após a aprovação do texto-base. Membros da FPA já estão percorrendo as lideranças partidárias para garantir apoio ao destaque, que precisará de no mínimo 257 votos favoráveis para ser aprovado. O impacto na alíquota padrão seria de 0,53 ponto percentual."

Fonte: Valor Econômico; 11/07/2024

Internacional

Empresas

Demanda petroquímica pode anular esforços para cortar combustíveis fósseis dos transportes, aponta bp

"O aumento da demanda por petróleo como matéria-prima na indústria petroquímica nas próximas três décadas pode compensar a redução do consumo de combustíveis fósseis no setor de transportes, em meio aos esforços internacionais para cortar emissões de carbono, analisa o Energy Outlook da bp, lançado nesta quarta (10/7). Entre as principais iniciativas para limitar o aquecimento global está a redução da participação de petróleo na economia, principalmente no abastecimento de veículos. Isso tem ocorrido por meio da ampliação do papel dos biocombustíveis e dos veículos elétricos. A bp prevê que o percentual de veículos leves eletrificados na frota global deve sair de 2% em 2022 para de 20% a 30% do total até 2035, com a possibilidade de chegar a 80% em 2050. No entanto, esses esforços podem ser neutralizados pelo aumento da demanda por petróleo na indústria petroquímica na próxima década, já que a maior prosperidade econômica em países em desenvolvimento deve ampliar o consumo de plásticos e têxteis. A bp apresentou previsões para dois cenários na indústria energética mundial: um no qual as metas do Acordo de Paris serão atingidas (net zero até 2050) e outro que considera a continuação da trajetória atual da indústria. O cenário atual é incompatível com os objetivos de redução de emissões para limitar o aquecimento global a 2ºC, nível que seria ultrapassado já em 2040. “Se os movimentos para a transição não se acelerarem entre o final dessa década e o início da próxima, há maior probabilidade de que não seja possível fazer essa transição a tempo de ficar dentro do limite de aquecimento de 2ºC”, disse o economista chefe global da bp, Spencer Dale, ao apresentar as projeções a analistas em Londres nesta quarta."

Fonte: Epbr; 10/07/2024

A independência e a interoperabilidade do mercado voluntário de carbono

"É consenso entre os países que compõem as Nações Unidas que a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) se tornou essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas em todo o mundo. Entre as diversas iniciativas e políticas existentes, o mercado de carbono se destaca como uma ferramenta eficaz para a redução das emissões de GEE. Enquanto muitos países ainda estruturam suas políticas públicas e regulações legalmente impostas para o mercado de permissão de emissões, os avanços do mercado voluntário (MVC) têm desempenhado um papel crucial para concretizar estas preocupações em ações práticas de conservação ambiental e redução de emissões. São diversos os estudos que demonstram que as empresas que compensam suas emissões com a compra de créditos de carbono (offsetting) são, em geral, as que mais adotam práticas para a redução de suas emissões de GEE. A lógica é simples: em geral, essas empresas são as que mais se comprometem com sustentabilidade, inovação tecnológica e distribuição de co-benefícios socioambientais. Além disso, quanto mais reduzirem suas emissões, menos precisarão gastar com offsetting. Ou seja, empresas que operam no mercado voluntário de carbono são geralmente líderes em práticas de redução de emissões de GEE. Nessa linha, os Estados Unidos vêm claramente se posicionando quanto à importância de um mercado voluntário de carbono, mesmo na ausência de um mercado obrigatório legalmente regulado. Esses mercados de carbono (obrigatório por força legal e voluntário) são distintos e têm importâncias próprias, mas podem e devem ser interoperacionais. O MVC complementa mercados de carbono obrigatórios por força legal e outras políticas climáticas."

Fonte: Exame; 10/07/2024

As emissões totais da Amazon caíram em 2023 ao cumprir a meta de energia renovável

"As emissões gerais da gigante do comércio eletrônico Amazon (AMZN.O), abre nova aba, caíram 3% no ano passado, pois a empresa atingiu a meta de que toda a eletricidade que consome globalmente seja combinada com energia renovável, informou na quarta-feira. A energia utilizada e as emissões geradas pelos gigantes da tecnologia estão sendo examinadas à medida que o crescimento da IA aumenta o consumo de eletricidade. A Amazon tem a meta de atingir carbono líquido zero até 2040 e, em 2019, estabeleceu uma meta de igualar 100% de seu consumo de eletricidade com energia renovável até 2030, que agora foi atingida. O total de emissões da Amazon foi de 68,82 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente em 2023, abaixo dos 70,74 milhões de toneladas do ano anterior, disse a empresa em seu relatório anual de sustentabilidade. As emissões totais da Amazon incluem aquelas geradas por sua cadeia de suprimentos, logística de terceiros e eletricidade comprada. As emissões das operações diretas da empresa aumentaram 7%, chegando a 14,27 milhões de toneladas, o que, segundo a Amazon, deve-se a um aumento no número de pacotes entregues por sua equipe de logística interna e ao crescimento geral dos negócios. Esse número também inclui seus centros de dados. "Sabemos que a IA generativa exige muito poder de computação. Para alimentar essa demanda e, ao mesmo tempo, progredir em direção às nossas metas climáticas, precisaremos de fontes de energia diferentes das que havíamos projetado originalmente", disse Chris Roe, Diretor de Carbono Mundial da Amazon, por e-mail."

Fonte: Reuters; 10/07/2024

O governo Biden concederá quase US$ 1,1 bilhão à Stellantis e à GM para a produção de veículos elétricos

"O governo Biden planeja conceder à General Motors (GM.N), abre nova guia e à Stellantis, controladora da Chrysler, quase US $ 1.1 bilhão em subsídios para converter as fábricas existentes para construir veículos e componentes elétricos, disse na quinta-feira. O Departamento de Energia (DOE) anunciou US$ 1,7 bilhão em concessões planejadas para ajudar a financiar a conversão de 11 fábricas "em risco" em oito estados para permitir a produção de 1 milhão de EVs anualmente, ajudar a manter 15.000 empregos existentes e criar 3.000 novas posições. A Secretária de Energia, Jennifer Granholm, disse aos repórteres que os prêmios eram uma "marca registrada da estratégia industrial do governo Biden" e "modernizariam instalações históricas de fabricação de automóveis". Ela disse que ficou claro, há mais de uma década, que as montadoras, para abraçar o futuro, "precisavam de um parceiro federal, especialmente para competir com outros países que estavam subsidiando suas indústrias automotivas, e é disso que se trata esse investimento maciço". Os prêmios são para fábricas em Michigan, Ohio, Pensilvânia, Geórgia, Illinois, Indiana, Maryland e Virgínia - várias das quais são cruciais para a eleição presidencial de novembro. O presidente Joe Biden incentivou as montadoras dos EUA a montar um número crescente de veículos elétricos, introduziu novos incentivos fiscais e financiou estações de recarga de veículos elétricos. Os órgãos reguladores também emitiram regras de emissões mais rígidas que impulsionarão as vendas de veículos elétricos."

Fonte: Reuters; 11/07/2024

A China está construindo dois terços dos novos sistemas eólicos e solares do mundo, diz relatórioos elétricos

"Quase dois terços das grandes usinas eólicas e solares em construção no mundo todo estão na China, onde o aumento da capacidade renovável reduziu a participação do carvão na geração de energia a novos patamares, segundo pesquisa divulgada na quinta-feira. A China está construindo 339 gigawatts (GW) de energia eólica e solar em escala de serviços públicos, ou 64% do total global, segundo um relatório do Global Energy Monitor (GEM), um grupo de reflexão com sede nos EUA. Isso é mais de oito vezes o pipeline de projetos do segundo colocado, os EUA, com 40 GW. O ritmo da China coloca a meta global de triplicar a capacidade renovável até o final de 2030 "bem ao alcance", mesmo sem mais energia hidrelétrica, afirmaram os autores do relatório, conclamando a China a elevar suas metas nas promessas climáticas feitas à ONU no próximo ano. Pequim também está no caminho certo para cumprir sua própria meta para 2030 de instalar 1.200 GW de energia eólica e solar até este mês - seis anos antes -, disse na semana passada o think tank Climate Energy Finance, com sede em Sydney. Absorver o boom das energias renováveis continua sendo um desafio para a rede centrada no carvão da China e é necessário um desenvolvimento mais rápido das linhas de transmissão, disse o analista de pesquisa da GEM, Aiqun Yu. Ainda assim, a nova capacidade levou a geração de energia renovável a atingir recordes recentemente, de acordo com uma análise separada publicada pelo Carbon Brief na quinta-feira."

Fonte: Reuters; 11/07/2024

Green bonds ultrapassam dívidas para financiar combustíveis fósseis

"Um levantamento feito pela Bloomberg mostra que, pela primeira vez, empresas e governos estão captando mais dinheiro nos mercados de dívida para projetos ‘verdes’ do que para combustíveis fósseis. Na primeira metade do ano, o dinheiro levantado com green bonds e dívidas voltadas para projetos (ao menos em teoria) mais amigáveis ao meio ambiente somou US$ 350 bilhões, contra menos de US$ 235 milhões de financiamentos voltados para as indústrias de petróleo, gás natural e carvão em todo o mundo. No mesmo período de 2022, foram cerca de US$ 300 bilhões para green bonds contra US$ 315 bilhões para os combustíveis fósseis. No primeiro semestre de 2020, logo após o estouro da pandemia, o placar era de US$ 138 bilhões contra US$ 437 bilhões. As razões para a liderança da dívida verde, contudo, não são todas positivas para o clima. Com lucros recordes após a disparada dos preços que se seguiu à guerra da Rússia com a Ucrânia, as empresas de petróleo e gás estão muito bem capitalizadas e precisando recorrer menos ao mercado de renda fixa. Boa parte das grandes petroleiras está com uma posição de caixa muito confortável, aumentando inclusive a distribuição de dividendos e programas de recompra. Companhias como Shell e BP vem reduzindo o passo de seus planos de descarbonização diante da cotação do barril de petróleo. Outro ponto, aponta a Bloomberg, é que como falta transparência nos contratos de green bonds, não é possível saber exatamente para onde vão esses recursos. Neste ano, boa parte das captações verdes vieram de instituições financeiras, governos e empresas de energia com espectro mais amplo. Poucos títulos vieram de empresas que atuam apenas com energias renováveis."

Fonte: Capital Reset; 10/07/2024

Tensão comercial cresce e exportação chinesa de VEs cai 13,2% em junho

"As exportações chinesas de veículos elétricos (VEs) em junho caíram 13,2% em relação ao mês anterior, para 86 mil unidades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10), sinal de que a resistência aos modelos aumentou após o anúncio do aumento de tarifas sobre o setor pela União Europeia (UE). É a terceira queda mensal consecutiva desde março, segundo a Associação de Fabricantes Automotivas da China. Os dados de junho da associação setorial também mostraram um crescimento modesto de 0,7% nas exportações totais de automóveis em relação a maio. A indústria chinesa de VEs sofre pressões da Comissão Europeia (CE), que em junho anunciou aumento nas tarifas sobre as importações de carros que considera terem se beneficiado de subsídios estatais "desleais" de Pequim. As tarifas adicionais foram confirmadas em caráter provisório no dia 4 de julho, com alíquotas de até 37,6%. A ameaça das tarifas parece ter afetado as exportações mesmo de entrar em vigor, uma vez que em março a Europa já havia iniciado um procedimento de registro alfandegário para garantir que as taxas poderiam ser aplicadas de forma retroativa, caso considerasse apropriado. Na comparação anual, houve alta de 26,9% nas exportações totais de veículos da China em junho, graças à demanda da Rússia e do México, segundo a associação. No mercado local chinês, as vendas de VEs cresceram 35,1% no acumulado do primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2023, somando 4,33 milhões de unidades. O crescimento — sustentado por políticas de incentivo criadas para estimular o consumo interno e o abandono dos veículos com motor a combustão interna — superou o das vendas totais de veículos, que aumentaram 1,4% para 11,25 milhões de unidades."

Fonte: Valor Econômico; 10/07/2024

O avanço da Inteligência Artificial sem práticas de ESG não é inteligente

"A Inteligência Artificial vem maravilhando o mundo com a promessa de uma vida mais produtiva, automatizada e eficiente. Dados da Goldman Sachs Research apontam, inclusive, que, a partir da otimização de processos e da geração de novos negócios, a tecnologia pode impulsionar o PIB global em até 7% nos próximos 10 anos. Contudo, externalidades dessa inovação precisam ser discutidas para garantir um desenvolvimento alinhado às práticas de ESG [ambientais, sociais e de governança corporativa]. A começar pelo eixo ambiental, em que o uso de água, energia e minérios para viabilizar esses sistemas pode se tornar um obstáculo à descarbonização da economia e ao combate às mudanças climáticas. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o consumo elétrico apenas de data centers pode chegar a 1.050 TWH até 2026, quase o dobro do gasto anual da França. Somente nos Estados Unidos, onde estão baseadas a maioria das centrais de dados, o consumo pode subir de 4% para 6% em dois anos. Ainda, a demanda por gás natural no país, segundo a Thunder Said Energy, pode crescer em 8%, sem mencionar a queima de combustíveis fosseis, que também deve aumentar. Outro estudo, encomendado pelo governo britânico e apresentado em maio, confirma que a IA – que gera pegada de carbono durante o treinamento dos modelos, na execução da inferência e na produção de hardware de computação - deve potencializar emissões de gases de efeito estufa, estimular a mineração e aumentar o volume de lixo eletrônico, que cresce na mesma medida que a obsolescência tecnológica."

Fonte: Valor Econômico; 10/07/2024

Solução para o clima exige transformação do sistema agroalimentar

"Os sinais de que já estamos vivendo sob 1,5ºC de aquecimento global, ou perto disso, são incontestáveis. Chuvas torrenciais na desértica Dubai e na Arábia Saudita ainda estampavam as páginas dos jornais de maio quando uma tragédia se abateu sobre o sul do Brasil. Incêndios assolam agora a região Norte, o Pantanal e o Canadá. Termômetros marcam temperaturas mortais (para cima e para baixo) na África, na Ásia e na América do Norte; cheias e secas se intercalam na Europa; os oceanos estão cada vez mais quentes e as geleiras se liquefazem. As mudanças climáticas não são mais um fantasma a ser contido. Trata-se de realidade escancarada, que exige uma revolução urgente. De todas as atividades humanas, a alimentação certamente é a mais básica, essencial e universal - ainda que preferências e hábitos sejam diversos ao redor do planeta. A nada trivial tarefa de garantir comida para mais de 8 bilhões de pessoas complica-se quando somada aos eventos climáticos extremos e às emissões de gases de efeito estufa próprias da atividade. No cenário de perdas e danos das catástrofes, essa combinação confere aos modos de produção e de consumo de alimentos lugar de destaque na corrida pela mitigação do aquecimento global e adaptação às suas consequências. A conexão entre clima e sistemas agroalimentares precisa dar passos importantes na próxima Conferência do Clima, em novembro, no Azerbaijão. Já na COP de Dubai, em 2023, a pauta foi destaque da discussão de agricultura, com a assinatura, por 133 países, de uma Declaração sobre Agricultura Sustentável, Sistemas Alimentares Resilientes e Ação Climática. Os especialistas que se debruçam sobre o assunto sabem que ainda é necessário gerar dados, sistematizar conhecimentos hoje dispersos, identificar convergências entre os diferentes atores e superar polarizações infrutíferas."

Fonte: Valor Econômico; 11/07/2024

Política

EUA definem regra final para aumentar a resistência de projetos federais a inundações

"Os Estados Unidos finalizaram na quarta-feira uma norma para aumentar a resistência de edifícios e projetos federais contra inundações, uma medida que visa ajudar a economizar o dinheiro dos contribuintes, já que a mudança climática agrava os danos causados pelas águas altas. O padrão federal de gerenciamento de risco de inundação, proposto pela primeira vez pela administração do ex-presidente Barack Obama e finalizado pela Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, exige que as agências dos EUA protejam os edifícios e projetos federais contra inundações. De acordo com a norma, os projetos deverão ser construídos em locais mais altos e evitar as planícies aluviais de acordo com os riscos atuais e futuros de inundação. A regra permite que a FEMA considere a ciência climática para ajudar a tornar os projetos e as comunidades mais resistentes às inundações, que matam cerca de 100 pessoas por ano nos EUA e causam bilhões de dólares em prejuízos. A norma se aplica a ações financiadas pela FEMA que envolvam novas construções, melhorias substanciais ou reparos. O furacão Ian em 2022, por exemplo, danificou instalações públicas em toda a Flórida, incluindo pontes, escolas e bibliotecas. Após 9 de setembro, esses projetos devem ser reconstruídos de acordo com o padrão mais alto para garantir que não sofram danos repetidos. Um relatório recente da FEMA afirmou que, ao adotar os mais recentes códigos de construção resistentes a inundações, cada dólar investido economiza US$ 11 em danos e custos de limpeza. A FEMA disse que compartilhará os custos para implementar o padrão em projetos aplicáveis, geralmente 75% ou mais."

Fonte: Reuters; 10/07/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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