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Radar ESG | Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil

Ao longo deste relatório, analisamos como duas empresas da indústria petroquímica brasileira, Unipar e a Braskem, estão posicionadas quando o tema é ESG!

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Uma indústria desafiadora na perspectiva ESG, mas com esforços em prática para reduzir impactos

O setor petroquímico enfrenta inúmeros desafios ESG, principalmente no pilar (E), o mais material, além de vermos espaço para melhoria nos padrões de governança. Sob uma perspectiva por empresa, reconhecemos pontos fortes e fracos em ambos os casos, embora vejamos que a Braskem está à frente em termos de divulgação e transparência. Na frente (E), vemos com bons olhos os investimentos das companhias em soluções inovadoras e sustentáveis, com destaque para o foco da Unipar em aumentar o consumo de energia de fontes renováveis visando reduzir a pegada de carbono, ao mesmo tempo em que a Braskem está expandindo a produção de eteno verde (a partir do etanol da cana-de-açúcar), além de estar liderando as iniciativas em reciclagem. No pilar (S), saúde e segurança ficam em destaque, com a Unipar registrando uma taxa de acidentes mais baixa (0,77) do que a BRKM5 (0,85), embora ambas estejam abaixo da média industrial local e global. Por fim, no (G), vemos este como o pilar com maior espaço para melhoria, fazendo-se válido monitorar de perto as evoluções adiante.


(E) Ainda alta dependência de combustíveis fósseis, apesar do aumento da participação de renováveis. A crescente busca global pela transição energética e a incorporação de compromissos de neutralidade de carbono incentivam as empresas petroquímicas a investir em soluções inovadoras e sustentáveis, com o pilar (E) sendo o mais material para o setor. De acordo com dados do Independent Commodity Intelligence Service, o setor é o terceiro maior em termos de emissões diretas de CO2, o que também contribui para a urgência em adotar uma estratégia de redução de emissões. De forma geral, vlae destacar as iniciativas da BRKM5 para (i) ampliar e diversificar o portfólio para incluir produtos à base de etanol da cana-de-açúcar; e (ii) aumentar a reutilização e reciclagem de plásticos, enquanto no caso de UNIP3, vemos o foco da empresa adotando iniciativas para ampliar a participação de fontes renováveis em sua matriz energética como central.

(S) Saúde e segurança é um risco ao setor, mas esforços para reduzir taxas estão em andamento. Considerando a natureza de suas operações, as empresas petroquímicas são propensas a acidentes de saúde e segurança dentro da força de trabalho. Para mitigar esse risco, destacamos positivamente as iniciativas de ambas as empresas, reforçando os seguintes resultados divulgados: a UNIP3 alcançou uma taxa de acidentes de 0,77 em 2022, enquanto a BRKM5 registrou 0,85, ambas abaixo da média local calculada pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), atualmente em 1,33.

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(G) Pilar com maior espaço para melhorias. Tanto a UNIP3 quanto a BRKM5 possuem suas ações negociadas no Nível 1 da B3, o segmento tradicional, com espaço para avançar nas práticas gerais de governança corporativa a fim de atender aos padrões do Novo Mercado da B3. Em termos de divulgação, vemos as duas companhias avançando na melhoria da transparência para o mercado e na disponibilidade de informações relacionados a agenda ESG, o que vemos com bons olhos, apesar de notarmos espaço para maior evolução adiante, principalmente no caso da Unipar. Por fim, em termos do Conselho, a BRKM5 tem 6 membros independentes de um total de 11 (54%), enquanto a UNIP3 possui 1 membro independente de um total de 7 (14%), ao mesmo tempo em que ambas têm espaço para melhorias em relação a números relacionados à diversidade.

Clique aqui para acessar o início de cobertura completo de Braskem e Unipar

Veja o relatório completo abaixo (PDF em inglês):

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