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Petrobras (PETR4) firma parceria no braço de renováveis da Lightsource bp | Café com ESG, 17/12 

Petrobras firma parceria em renováveis; votação sobre REDATA só em 2026

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de terça-feira em queda, com o IBOV e o ISE recuando 2,42% e 3,16%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Petrobras anunciou a criação de uma joint venture com a LightSource bp no Brasil, em que a estatal vai assumir 49,99% das subsidiárias do braço de renováveis da bp – segundo comunicado divulgado ontem, o acordo “tem como objetivo desenvolver projetos rentáveis de energia renovável e aumentar a presença da Petrobras e da Lightsource bp entre os principais players do setor de energia renovável brasileiro”; e (ii) apesar da expectativa de grandes empresas de tecnologia de que a medida provisória que institui o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata) virasse lei ainda este ano, o tema só deve entrar em votação em fevereiro de 2026, incorporado ao projeto de regulamentação da IA (PL 2338/2023).

• No internacional, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), a demanda global de carvão deve atingir um recorde para 2025 após os EUA registrarem um aumento, destacando as dificuldades do mundo em abandonar o combustível sujo apesar do aumento das fontes de energia limpa – olhando adiante, a IEA prevê que a demanda global por carvão está agora estagnando e será cerca de 3% menor em 2030 em comparação com os níveis de 2025.

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Brasil

Petrobras compra participação minoritária em braço de renováveis da bp no Brasil

“A Petrobras anunciou a criação de uma joint venture com a LightSource bp no Brasil em que a estatal vai assumir 49,99% das subsidiárias do braço de renováveis da bp. Segundo comunicado divulgado na terça-feira (16/12), o acordo “tem como objetivo desenvolver projetos rentáveis de energia renovável e aumentar a presença da Petrobras e da Lightsource bp entre os principais players do setor de energia renovável brasileiro”. Hoje, a Lightsource tem entre 1 e 1,5 GW de renováveis em estágio mais avançado de desenvolvimento, além de outros projetos menos maduros no Brasil. Em operação, o único projeto é a a usina solar fotovoltaica de Milagres, em Abaiara, Ceará, com 212 megawatt-pico (MWp) de capacidade instalada. O fechamento do negócio com a bp está sujeito às aprovações pertinentes, incluindo as dos órgãos reguladores competentes. Segundo a Petrobras, a parceria vai permitir com que a empresa. tenha uma atuação mais ampla no segmento de geração renovável. A estatal já vem desenvolvendo projetos de plantas solares em suas unidades de refino. Atualmente, a companhia tem a intenção de instalar 56 MW até 2027, sendo que 10 MW já estão instalados na Regap.”

Fonte: Eixos; 16/12/2025

Axia fecha parceria com governo do ES para estudar implantação de planta de hidrogênio verde

“A Axia Energia (ex-Eletrobras) assinou um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da Agência de Regulação de Serviços Públicos, para estudar a implantação de uma planta de hidrogênio verde (H2V) no estado. Em nota, a Axia afirmou que o projeto, além de contribuir para a meta da companhia de se tornar Net Zero até 2030, promete impulsionar o desenvolvimento econômico local, a formação de talentos e a difusão tecnológica. “O desenvolvimento do hidrogênio verde é uma iniciativa estratégica, capaz de acelerar a descarbonização das indústrias, fomentar a inovação, fortalecer a competitividade regional e beneficiar toda a sociedade”, disse ele, em nota, a diretora de Relacionamento com Clientes de Grande Porte da Axia Energia, Virginia Fernandes Feitosa. A Axia já firmou seis memorandos de entendimento para ampliar estudos sobre hidrogênio verde em parceria com empresas e governos de diferentes estados.”

Fonte: Eixos; 16/12/2025

Casa dos Ventos fecha contrato de R$ 5 bi com a Vestas para turbina eólica

“A brasileira Casa dos Ventos fechou um contrato de cerca de R$ 5 bilhões com a fabricante dinamarquesa Vestas para o fornecimento de 184 turbinas eólicas, que somam 828 megawatts (MW) de capacidade instalada. O acordo está entre os maiores já firmados no mercado eólico nacional e marca um raro fôlego para o setor em meio a uma crise prolongada que tem provocado forte desindustrialização no país. O projeto, batizado de Dom Inocêncio, será implantado nos municípios de Lagoa do Barro e Queimada Nova, no interior do Piauí. A previsão é que as obras comecem em 2026, com conclusão em 2028. Este é o maior contrato fechado no mercado brasileiro desde 2023, ficando atrás de outro acordo firmado entre as mesmas empresas, no qual a Vestas forneceu equipamentos para 1,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada à Casa dos Ventos. Eduardo Ricotta, CEO da Vestas na América Latina, avalia que o contrato fortalece a indústria nacional após anos sem fechar nenhum contrato. Parte dos equipamentos será produzida no Brasil, e a outra cota no exterior, embora a empresa não detalhe a proporção.”

Fonte: Valor Econômico; 17/12/2025

Câmara deve votar Redata e IA em fevereiro

“Apesar da expectativa de grandes empresas de tecnologia de que a medida provisória que institui o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata) virasse lei ainda este ano, o tema só deve entrar em votação em fevereiro de 2026, incorporado ao projeto de regulamentação da inteligência artificial (PL 2338/2023). O prazo foi informado ontem (16) pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR), presidente da comissão especial que analisa o projeto de regulamentação da inteligência artificial. Havia expectativa de votação ainda nesta semana, mas não haverá tempo hábil. Ao Valor, a parlamentar confirmou que o texto a ser submetido ao plenário incorpora o conteúdo da medida provisória do Redata. A votação deve ocorrer antes que a MP perca sua validade, no fim de fevereiro. Anunciado em meados de setembro, o Redata permite incentivos fiscais de PIS/Pasep, Cofins, IPI e Imposto de Importação para equipamentos destinados à instalação ou ampliação de “data centers”. Os benefícios favorecem diretamente fornecedores de chips de alta capacidade, fabricantes de computadores e provedores de serviços de computação em nuvem e IA, incluindo “big techs” americanas e chinesas, que contratam os serviços de “data centers”.”

Fonte: Valor Econômico; 17/12/2025

Internacional

A demanda por carvão atinge um novo recorde anual à medida que a produção dos EUA aumenta

“A demanda global de carvão deve atingir um recorde para 2025 após os EUA registrarem um aumento, mostram os dados mais recentes, destacando as dificuldades do mundo em abandonar o combustível sujo apesar do aumento das fontes de energia limpa. O apoio político ao carvão nos EUA contribuiu para a maior produção das usinas termelétricas a carvão lá, enquanto as baixas velocidades do vento na Europa também retardaram a mudança do continente para longe desse combustível. O aumento das necessidades globais de energia significava que o mundo estava a caminho de consumir 8,85 bilhões de toneladas de carvão este ano, um aumento de 0,5% em relação a 2024, segundo o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). A IEA prevê que a demanda global por carvão está agora estagnando e será cerca de 3% menor em 2030 em comparação com os níveis de 2025. No entanto, Keisuke Sadamori, diretor de mercados de energia e segurança da IEA, disse que há “muitas incertezas” sobre as perspectivas. “Mais notavelmente na China, onde os desenvolvimentos — e as escolhas políticas sobre a dinâmica do mercado de energia e o clima — continuarão a ter uma influência desproporcional no panorama global”, acrescentou.”

Fonte: Financial Times; 16/12/2025

UE planeja ampliar mecanismo de taxação sobre carbono para evitar brechas de empresas internacionais

“A União Europeia (UE) planeja ampliar sua tarifa de carbono nas fronteiras do bloco para abranger produtos importados, o que inclui peças para automóveis, geladeiras e máquinas de lavar, segundo documentos da Comissão Europeia. A medida almeja fechar possíveis brechas que permitiriam à empresas internacionais driblarem as taxas. O plano faz parte de um pacote de medidas ligadas à tarifa de carbono na fronteira, a primeira do mundo, que a UE pretende divulgar nesta quarta-feira (17), antes de a cobrança começar a impor custos de emissões de gás carbônico (CO2) sobre importações de aço, cimento e outros produtos a partir de janeiro. “A proposta ampliará o escopo do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM, na sigla em inglês) para lidar com o risco de vazamento de carbono em produtos mais adiante na cadeia de valor dos produtos de aço e alumínio atualmente abrangidos pelo CBAM”, afirma o rascunho da proposta da Comissão. A proposta ainda está sujeita à alteração antes de ser publicada. A medida estenderia a cobrança a produtos com base em uma avaliação de sua exposição ao chamado “vazamento de carbono” e o risco de que indústrias se mudem para fora da Europa para evitar as rígidas políticas climáticas da região.”

Fonte: Valor Econômico; 16/12/2025

UE fortalecerá a taxa de carbono sobre importações de altas emissões e reprime tentativas de evasão

“A União Europeia expandirá sua taxa de carbono na fronteira – uma taxa cobrada sobre importações de mercadorias de alta emissão – para cobrir peças de automóveis e máquinas de lavar, conforme propostas da Comissão Europeia publicadas na quarta-feira. Os planos também restringiriam brechas que, segundo a Comissão, poderiam permitir que empresas estrangeiras evitem a taxa, que atualmente está em fase piloto e começará a impor custos a partir de janeiro. A política, conhecida como CBAM, foi projetada para proteger as indústrias europeias contra importações mais baratas de países com regras climáticas mais fracas. Mas isso irritou parceiros comerciais, incluindo China, Índia e África do Sul, que dizem que penaliza injustamente suas economias. Apesar dessas objeções, Bruxelas está reforçando a taxa de carbono na fronteira. A Comissão propôs expandir a taxa para abranger produtos a jusante que utilizam alta participação de aço e alumínio, incluindo produtos de construção e máquinas, confirmando propostas legais preliminares da UE anteriormente reportadas pela Reuters. A taxa que o CBAM impõe às importações estará vinculada ao preço do carbono que as empresas da UE já pagam no mercado de carbono do bloco.”

Fonte: Reuters; 16/12/2025

A EPA dos EUA espera finalizar as regras sobre biocombustíveis no primeiro trimestre de 2026

“A Agência de Proteção Ambiental dos EUA espera finalizar os mandatos de mistura de biocombustíveis para 2026 e 2027, que eram originalmente esperados para o final de outubro, no primeiro trimestre do próximo ano. A desaceleração empurra uma das escolhas de política energética mais importantes do governo Trump para 2026. Sem clareza sobre as cotas, as empresas afirmam ser obrigadas a adiar acordos e adiar decisões de gastos que moldam a produção e as margens. A Reuters informou no início desta semana que a decisão provavelmente se estenderia para o próximo ano, citando fontes familiarizadas com o assunto. Fabricantes de combustíveis, agricultores e comerciantes de commodities precisam da regra para garantir contratos de fornecimento, proteger mercados voláteis de culturas e energia e justificar investimentos em nova capacidade de produção. Os mandatos são estabelecidos pelo Padrão de Combustíveis Renováveis, uma lei que exige que bilhões de galões de etanol e outros biocombustíveis sejam misturados na piscina de combustível dos EUA a cada ano. A EPA disse que espera emitir uma regra final durante o primeiro trimestre de 2026 após consultas com o Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, mostrou um aviso apresentado ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito de D.C. em 15 de dezembro.”

Fonte: Reuters; 16/12/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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