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PETR4 investe em bioeconomia; VBBR3 aposta em diesel marítimo sustentável; Marco legal para IA | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Petrobras e Régia Capital anunciam fundo de R$ 100 milhões para bioeconomia

Na mídia. Petrobras e Régia Capital criam fundo de R$ 100 milhões para financiar bioeconomia – Valor Econômico, 06 de fevereiro (link)

Nossa visão. Nesta semana, a Petrobras anunciou uma parceria com a Régia Capital para lançar um fundo de impacto de R$ 100 milhões voltado para projetos de bioeconomia e soluções baseadas na natureza. De acordo com o comunicado da Petrobras, a empresa planeja reinvestir 100% dos retornos financeiros obtidos para expandir as iniciativas financiadas. Notavelmente, o Fundo Petrobras de Bioeconomia é um dos primeiros no Brasil a adotar um modelo de compensação vinculado ao impacto — uma estrutura de incentivo que atrela a remuneração da gestora ao atingimento de certos indicadores ESG e ao grau de impacto socioambiental dos projetos apoiados. De forma geral, tanto do ponto de vista corporativo quanto do investidor, estamos observando um crescente interesse no setor de bioeconomia, impulsionado principalmente por: (i) metas de descarbonização; (ii) avanços tecnológicos (que facilitam o desenvolvimento de novos produtos de base biológica e reduções de custos); além de (iii) incentivos regulatórios ao redor do globo. Em nossa visão, o fundo tem o potencial de se tornar um importante provedor de soluções de bioeconomia, abrindo oportunidades de financiamento para projetos em todo o Brasil, o que vemos com bons olhos.

#2. Vibra vai vender diesel marítimo com mistura de biodiesel em São Paulo

Na mídia. Vibra vai testar venda de diesel marítimo com até 30% de biodiesel em São Paulo – Eixos, 02 de fevereiro (link)

Nossa visão. A Vibra anunciou uma parceria com a Svitzer, uma das principais fornecedoras globais de infraestrutura portuária e de terminais, para vender cerca de 230 m³/mês de diesel marítimo com até 30% de biodiesel (B30). A Svitzer utilizará o combustível em sua própria frota de rebocadores de apoio portuário em Santos (SP), de janeiro de 2025 a dezembro de 2026. Inicialmente, o conteúdo renovável será estabelecido em 2%, com um aumento gradual baseado nos resultados de desempenho das embarcações, podendo chegar até 30%. De modo geral, consideramos a entrada da Vibra no mercado de biodiesel marítimo como um movimento estratégico para: (i) diversificar seu portfólio de produtos; (ii) conquistar participação de mercado à medida que a demanda cresce em função da necessidade do setor de transporte marítimo de reduzir seu impacto ambiental; e (iii) ajudar a posicionar a empresa como líder em soluções de energia limpa, apoiando as metas globais de descarbonização, incluindo as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa da Organização Marítima Internacional.

#3. Ministério da Fazenda atualiza Plano de Transformação Ecológica; IA e data centers em foco

Na mídia. Marco legal para IA e atração de data centers são novas prioridades em plano ecológico da Fazenda – Eixos, 05 de fevereiro (link)

Nossa visão. No dia 5 de fevereiro, o Ministro da Fazenda apresentou as prioridades do Plano de Transformação Ecológica (link) do país para 2025 e 2026. Entre as novas iniciativas que merecem destaque, ressaltamos a aprovação de uma estrutura legal para inteligência artificial (projeto de lei nº 2338/2023) e o desenvolvimento de políticas para atrair data centers. De modo geral, observamos que o Brasil está bem posicionado para alavancar sua matriz energética verde, associada a uma rede interconectada que permite operações ininterruptas, a fim de fornecer energia a preços competitivos para as necessidades dos data centers. Assim, consideramos como positivo o interesse do governo nesse tema, embora seja importante monitorar os riscos relacionados às incertezas de execução.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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