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No Brasil, leilão de baterias é confirmado para o 2º semestre, enquanto Stellantis investe em veículos híbridos | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Primeiro leilão de armazenamento de energia do Brasil fica para o segundo semestre de 2025

Na mídia. Leilão de baterias ocorrerá no segundo semestre, diz MME – Valor Econômico, 11 de março (link)

Nossa visão. Nesta semana, Thiago Barral, Secretário Nacional de Transição e Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, confirmou que o primeiro leilão de armazenamento de energia do Brasil está marcado para o segundo semestre de 2025. Embora o Ministério tenha observado que está em fase final de refinamento das propostas apresentadas por empresas e associações do setor, os detalhes preliminares do leilão incluem: (i) capacidade total contratada de 300 MW; (ii) capacidade mínima por unidade de 30 MW; e (iii) duração de contrato de 10 anos, começando em 1º de julho de 2029. Conforme descrito em nosso relatório temático publicado em conjunto com os times de Bens de Capital e Elétricas, “Armazenando Potencial” (acesse aqui), os sistemas de armazenamento de energia (BESS, na sigla em inglês) desempenham um papel fundamental na transição energética global, enfrentando os desafios impostos pela crescente participação de fontes de energia renováveis intermitentes (solar e eólica). Ao armazenar eficientemente a energia durante os períodos de alta geração e liberá-la durante os períodos de pico de demanda ou de baixa geração, o BESS melhora a utilização da energia, a confiabilidade e a estabilidade da rede. Dessa forma, vemos a realização do primeiro leilão como um passo importante, que deve ajudar a destravar investimentos, abrindo oportunidades para projetos em grande escala no país. Como a demanda global por armazenamento de energia continua crescendo, os investidores estão reconhecendo cada vez mais a tecnologia de baterias como uma oportunidade de investimento de longo prazo e uma solução essencial para a transição energética, impulsionada pela recente queda nos preços das baterias de íon-lítio. De forma geral, essa redução nos preços fortalece ainda mais a competitividade econômica da BESS em comparação com outras soluções.

#2. Stellantis abre centro de desenvolvimento de veículos híbrido-flex no Brasil

Na mídia.Stellantis anuncia contratação de 400 engenheiros para desenvolvimento de carros híbridos – Eixos, 06 de março (link)

Nossa visão. Nesta semana, a Stellantis, uma das principais montadoras do mundo e proprietária de marcas como Jeep e Fiat, inaugurou um centro de desenvolvimento de produtos de mobilidade híbrida-flex em Betim (MG). Durante a inauguração, o presidente da Stellantis, John Elkann, enfatizou o plano da empresa de investir R$ 30 bilhões no Brasil até 2030, com foco no desenvolvimento de veículos híbridos flex. Além de seu próprio investimento, a Stellantis garantiu um empréstimo de R$ 241,8 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar o desenvolvimento de tecnologias na nova instalação. De modo geral, vemos com bons olhos o foco da Stellantis no Brasil, especialmente porque a empresa pretende capitalizar o forte potencial do país para veículos híbridos, impulsionado por seus abundantes recursos de biocombustível e capacidade de produção.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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