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Expert Talks ESG com a Deloitte: Como as empresas lidam com os efeitos das mudanças climáticas?

O sócio-líder de ESG da Deloitte, Anselmo Bonservizzi, foi o convidado do Expert Talks desta terça-feira

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Você sabia que 85% das organizações brasileiras aumentaram investimentos em ações de sustentabilidade no ano passado? É o que aponta a pesquisa "Deloitte 2023 CxO Sustainability Report - Accelerating the Green Transition | Brazil".

O sócio-líder de ESG da Deloitte, Anselmo Bonservizzi, foi o convidado do Expert Talks nesta terça-feira, 28, e contou mais detalhes desse estudo. Marcella Ungaretti, head de Research ESG na XP, e a analista ESG Luiza Aguiar conversaram com o executivo sobre a pesquisa. Assista ao vídeo abaixo.

Feedback Expert Talks: Perspectivas ESG | Deloitte 2023 CxO Sustainability Report

Neste relatório, buscamos trazer um feedback sobre a última edição da Expert Talks, com a participação do sócio líder de ESG da Deloitte, que apresentou as perspectivas para a agenda ESG no Brasil e no mundo, além dos resultados da pesquisa 2023 CxO Sustainability Report.

Nesta terça-feira, dia 28/fev, o time ESG do Research da XP realizou um webinar ao vivo com o Anselmo Bonservizzi, sócio líder de ESG da Deloitte, com o objetivo de apresentar sua visão para a agenda ESG no Brasil e no mundo, além de trazer os principais destaques da pesquisa Deloitte 2023 CxO Sustainability Report, lançada no início de 2023. Com mediação do time ESG XP, os pontos chave da live foram: (i) a adoção da estratégia ESG é uma jornada tanto no Brasil quanto no mundo; (ii) cresce a preocupação de executivos com os efeitos das mudanças climáticas; (iii) pressões regulatórias tendem a aumentar; (iv) benefícios da estratégia climática não se resumem a imagem...; e (v) ...mas existem desafios que dificultam a adoção de uma estratégia climática. Por último, Anselmo finalizou o webinar com sugestões de primeiros passos para empresas que estão no início da jornada ESG para capacitá-las a adotar essa agenda de forma eficiente, integrada e transparente. Veja abaixo o resumo completo!

(i) A adoção da estratégia ESG é uma jornada tanto no Brasil quanto no mundo. Segundo Anselmo, muito embora os investimentos ESG não tenham ocorrido de forma simultânea, iniciativas no âmbito do pilar (E) começaram a avançar a partir dos anos 2000 com os primeiros relatórios de sustentabilidade, enquanto o pilar (G) foi fortalecido a partir da década de 90, ao mesmo tempo em que na visão dele, o pilar (S) é aquele com maior espaço para desenvolvimento adiante. Anselmo reforçou que a agenda vem se tornando cada mais relevante para stakeholders nos dias de hoje, ressaltando que a jornada ainda é longa e exige continuidade e resistência, principalmente frente aos recentes ventos contrários no mundo.

(ii) Cresce a preocupação de executivos com os efeitos das mudanças climáticas. A pesquisa da Deloitte mostrou que os executivos brasileiros estão mais preocupados com as mudanças climáticas vs. seus pares globais, aumentando os investimentos em sustentabilidade em 2022. Para efeito de dados, Anselmo compartilhou que: (i) 85% das organizações brasileiras aumentou investimentos em ações de sustentabilidade no ano passado; (ii) 53% dos CxOs (Chief Experience Officers) brasileiros acreditam que as mudanças climáticas impactarão as estratégias e operações de seus negócios em um grau alto ou muito nos próximos três anos; (iii) os CxOs brasileiros (47%) estão mais confiantes do que a média global (29%) sobre a seriedade do setor privado para lidar com as mudanças climáticas.

(iii) Pressões regulatórias tendem a aumentar. Ancelmo conversou sobre o panorama do marco regulatório de investimento ESG no Brasil e no mundo, antecipando a alta probabilidade que a regulação de emissões entre na pauta muito em breve. Ao mesmo tempo, essas pressões regulatórias crescem no mesmo ritmo das pressões da sociedade e dos investidores, que exigem das empresas um compromisso maior com a agenda ESG. Neste contexto, as consultorias ganham papel de destaque para desenvolver pesquisas, fomentar debates, e ajudar as empresas a incorporarem a agenda ESG de forma rápida, transparente e eficiente. Além disso, Anselmo destacou que o avanço regulatório também será mais eficiente no combate ao greenwashing.

(iv) Benefícios da estratégia climática não se resumem a imagem... Se por um lado mais empresas têm adotado critérios de sustentabilidade, ainda há muitas dúvidas acerca dessa temática, principalmente como integrar, e quais fatores priorizar. As consultorias exercem papel importante para esclarecer essas dúvidas, auxiliando clientes a pensarem de forma diferente e apontando possíveis caminhos para essa jornada. Para além de benefícios de imagem e reconhecimento de marca, Anselmo reforçou que a adoção de ESG contribui para a robustez da jornada do cliente, maior satisfação do cliente, além de melhorar a moral e a satisfação dos funcionários e, principalmente, permite as empresas a obtenção de melhores resultados e maiores retornos financeiros.

(v) ...mas existem desafios que dificultam a adoção de uma estratégia climática. Segundo Ancelmo, os principais empecilhos para adoção de uma estratégia climática são: (i) o aumento do custo de mitigação das mudanças climáticas; (ii) alcançar um nível satisfatório de transparência na divulgação das informações, evitando o greenwashing; e (iii) falta de padronização na forma que as companhias divulgam as informações ESG.

(vi) Quais são os primeiros passos para empresas adotarem uma agenda ESG? Para as empresas interessadas em iniciar uma jornada ESG, o primeiro passo é ter um planejamento que permita uma abordagem integrada de ESG, conforme relatou o nosso convidado, recomendando que as companhias: (i) desenvolvam um estudo de materialidade, analisando os tópicos e pilares mais relevantes para a estratégia de negócios, tanto em termos de oportunidades, quanto de riscos; (ii) reconheçam que dificilmente conseguirão adotar boas práticas em todas as frentes, sendo importante escolher as batalhas e direcionar esforços e recursos; (iii) escalonar prioridades para evitar a resolução de inúmeros desafios de uma vez. Anselmo terminou o webinar sugerindo que as empresas façam a reflexão e mudem a pergunta de “Quanta custa fazer isso (adotar a agenda ESG)?” para “Quanto custa não fazer isso?”.

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