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MME abre consulta pública para reduzir meta de emissões no setor de gás natural | Café com ESG, 20/10

MME abre consulta sobre meta de emissões; ONU adia decisão sobre taxa global de carbono

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou a semana passada em alta, com o IBOV avançando 1,93% e o ISE 2,17%. No pregão de sexta-feira, o Ibovespa e o ISE avançaram 0,84% e 0,90%, respectivamente.

• No Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou nesta sexta-feira a abertura de consulta pública sobre proposta de redução de meta de emissões de gases de efeito estufa no mercado de gás natural para 2026 – de acordo com a Pasta, a diminuição seria cumprida via participação do biometano no consumo de gás natural.

• No internacional, (i) a maioria dos países na agência de transporte marítimo da ONU votou na sexta-feira pelo adiamento de um ano na decisão sobre a implementação de uma taxa global de carbono no transporte marítimo internacional, após não conseguirem chegar a um consenso sobre a medida de redução de emissões, em meio à pressão dos EUA; e (ii) a Grã-Bretanha anunciou ontem um plano nacional para treinar e recrutar centenas de milhares de trabalhadores para empregos industriais, diante da crescente demanda no setor de energia limpa – o governo afirmou que os recentes investimentos públicos e privados em energia limpa, como fontes renováveis e energia nuclear, estão impulsionando a demanda por mão de obra.

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Brasil

Cemig (CMIG4) conclui venda de 4 usinas para Âmbar Energia por R$ 52 milhões

“A Cemig (CMIG4) concluiu a venda de quatro hidrelétricas de pequeno porte – Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos – pela Âmbar Energia, do grupo J&F, por R$ 52 milhões. O certame foi realizado em dezembro do ano passado. Segundo a estatal mineira, o desinvestimento visa atender às diretrizes do Planejamento Estratégico da companhia, que “preconiza uma otimização do portfólio e de eficiência operacional, com uma melhor alocação de capital, por meio do desinvestimento de ativos de pequeno porte”.”

Fonte: InfoMoney; 17/10/2025

MME abre consulta pública sobre metas de redução de emissões no gás natural

“O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública para discutir a meta de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no mercado de gás natural em 2026. A Portaria nº 874, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 17 de outubro, prevê o cumprimento das metas por meio da ampliação da participação do biometano no consumo nacional. Os documentos e informações estão disponíveis no site do MME e no portal Participa + Brasil, onde poderão ser enviadas contribuições durante o prazo de 45 dias a partir da publicação da portaria. De acordo com o ministro Alexandre Silveira, a medida atende ao previsto na Lei nº 14.993/2024 e busca incentivar o uso de combustíveis renováveis no país, alinhando o setor de gás natural às metas de transição energética e sustentabilidade.”

Fonte: Canal Energia; 17/10/2025

Governo regulamenta uso de créditos de carbono em concessões florestais

“O governo federal publicou, nesta sexta-feira (17/10), no Diário Oficial da União, um decreto que permite a adoção de metodologias de créditos de carbono, inclusive, reconhecidas internacionalmente, em projetos de concessão florestal. O objetivo é garantir maior previsibilidade regulatória e viabilizar o desenvolvimento de projetos de redução de emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD+) em áreas concedidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a possibilidade de adoção de metodologias internacionalmente reconhecidas permitirá que os projetos de concessão florestais possam gerar créditos de carbono de forma mais rápida e estruturada. Além disso, a receita proveniente de créditos pode complementar as fontes tradicionais ligadas à produção florestal. De acordo com o MMA, a ação está alinhada aos compromissos assumidos pelo Brasil no no Acordo de Paris e nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que preveem zerar o desmatamento e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Na terça-feira (14/10), o MMA também publicou a portaria que estabelece os procedimentos de análise dos pedidos de transição de projetos e programas do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para o Mecanismo de Crédito do Acordo de Paris (PACM).”

Fonte: Eixos; 17/10/2025

Internacional

Agência da ONU para transporte marítimo adia decisão sobre taxa de carbono sob pressão dos EUA

“A maioria dos países na agência de transporte marítimo da ONU votou na sexta-feira pelo adiamento de um ano na decisão sobre a implementação de uma taxa global de carbono no transporte marítimo internacional, após não conseguirem chegar a um consenso sobre a medida de redução de emissões, em meio à pressão dos EUA. O adiamento representa um revés para a União Europeia e outros países, incluindo o Brasil, que vêm pressionando para que a indústria naval se torne mais sustentável e estabeleça um mecanismo de precificação para a descarbonização. Washington e Riad, os dois maiores produtores de petróleo do mundo, se opuseram fortemente à taxa de carbono durante as negociações em Londres, na Organização Marítima Internacional (IMO). Após dias de desacordos, a Arábia Saudita propôs, na sexta-feira, adiar as discussões por um ano. A proposta foi aprovada por maioria simples de 57 países, enquanto 49 se opuseram e queriam continuar com o acordo. Países como China, Grécia, Chipre, Japão e Coreia do Sul haviam apoiado a taxa de carbono em abril. Na sexta-feira, a China votou a favor do adiamento, enquanto os demais se abstiveram. Mesmo que se chegue a um consenso no próximo ano, não está claro quando a taxa de carbono entraria em vigor, já que a IMO previa que os navios começariam a pagar pelas emissões apenas a partir de 2028.”

Fonte: Reuters; 17/10/2025

Reino Unido lança iniciativa para atender à crescente demanda por trabalhadores de energia limpa

“A Grã-Bretanha anunciou neste domingo um plano nacional para treinar e recrutar centenas de milhares de trabalhadores para empregos industriais, diante da crescente demanda no setor de energia limpa. O governo afirmou que os recentes investimentos públicos e privados em energia limpa, como fontes renováveis e energia nuclear, estão impulsionando a demanda por trabalhadores industriais, com encanadores, eletricistas e soldadores especialmente procurados. Sob os novos planos, cinco novas faculdades treinarão jovens para carreiras em energia limpa, enquanto um programa nacional ajudará a conectar trabalhadores com empregos em instalação de painéis solares, fabricação de turbinas eólicas e energia nuclear. Além disso, esquemas de trabalho apoiarão ex-detentos, jovens recém-saídos da escola e desempregados, juntamente com esforços para qualificar trabalhadores existentes, como ajudar profissionais do setor de petróleo e gás a migrarem para funções em energia eólica offshore, energia nuclear e redes elétricas. “Há muito tempo as comunidades pedem uma nova geração de bons empregos industriais”, disse o secretário de energia Ed Miliband. “O boom dos empregos em energia limpa pode atender a esse chamado.” O governo pretende dobrar o número de empregos no setor para 860 mil até 2030. O plano propõe garantir que empresas que recebem financiamento público ofereçam salários justos e fortes proteções trabalhistas em todo o setor de energia limpa.”

Fonte: Reuters; 19/10/2025

Vestas suspende plano de fábrica de turbinas eólicas na Polônia devido à baixa demanda europeia

“A fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas Vestas suspendeu os planos de abrir sua maior fábrica na Polônia, informou a empresa em comunicado por e-mail à Reuters neste sábado, citando uma demanda mais fraca do que o esperado na Europa. A Vestas havia anunciado planos para uma segunda fábrica de turbinas eólicas offshore na Polônia no ano passado. A fábrica, que deveria criar mais de 1.000 empregos, produziria pás e iniciaria operações em 2026. No entanto, os planos para o desenvolvimento foram agora pausados “devido à demanda por energia eólica offshore na Europa ser menor do que o projetado”, disse a empresa, acrescentando que “continua investindo em uma estrutura de fabricação local onde o volume e a certeza do mercado de energia eólica offshore permitirem”. A suspensão dos planos foi inicialmente divulgada pelo Financial Times. Em agosto, o presidente polonês Karol Nawrocki vetou um projeto de lei destinado a facilitar as regras para construção de parques eólicos onshore. Uma semana depois, o primeiro-ministro Donald Tusk disse a repórteres que o país “aumentaria radicalmente a capacidade de energia eólica onshore”, acrescentando que o governo estava trabalhando em uma resolução para permitir a instalação de turbinas eólicas mais eficientes em parques existentes.”

Fonte: Reuters; 18/10/2025

Meta climática da China frustra UE

“O holandês Wopke Hoekstra, Comissário para Clima, Net Zero e Crescimento Limpo da União Europeia, critica a meta de redução de gases-estufa chinesa – entre 7% a 10% para 2035. Segundo ele, especialistas esperavam que a NDC da China fosse próxima a 30% ou, ao menos, a 20%. Para Hoekstra, aceitar a meta proposta significa “ancorar uma barra muito baixa para todos”, sem contar que “não estaríamos fazendo o suficiente para enfrentar a crise do clima”. Hoekstra esteve em Brasília para a Pré-COP e, com exclusividade ao Valor, falou sobre o interesse da UE pelo mercado de carbono e pela proposta brasileira de proteger as florestas tropicais.”

Fonte: Valor Econômico; 20/10/2025

Novo CEO da Porsche é líder do setor de luxo com talento para híbridos

“A Porsche AG nomeou Michael Leiters como seu próximo CEO, escolhendo um engenheiro alemão que aprimorou suas habilidades em carros de luxo na McLaren Automotive Ltd. e na Ferrari NV para liderar uma reviravolta. Leiters, de 54 anos, assumirá em janeiro o cargo de Oliver Blume, que comandará a Volkswagen AG por mais cinco anos, anunciou a fabricante, nesta sexta-feira (17). Leiters tem um longo histórico de impulsionar modelos híbridos, começando com o bem-sucedido SUV Cayenne, durante sua passagem anterior pela Porsche. O executivo retorna à fabricante do 911, que está cortando empregos e voltando a apostar em híbridos e carros com motor de combustão após uma estratégia de eletrificação dispendiosa que reduziu as margens de lucro. A Porsche também enfrenta custos tarifários e queda nas vendas na China, onde fabricantes locais, lideradas pela BYD Co. e pela Xiaomi Corp., estão promovendo veículos elétricos com recursos premium a preços baixos. Leiters precisará equilibrar os investimentos em novos modelos com a pressão para cortar custos na Alemanha, onde a Porsche está em negociações com líderes sindicais sobre medidas adicionais de eficiência.”

Fonte: Valor Econômico; 17/10/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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