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Meio do caminho, muitos caminhos: Oportunidades e desafios na agenda ESG

Quer saber onde investir na agenda ESG no segundo semestre? Veja aqui!

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5 temas para monitorar na agenda no segundo semestre do ano

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#1. Transição energética: Resiliência em meio à volatilidade global. Apesar dos ventos contrários em termos de políticas e maior incerteza – particularmente nos EUA -, a transição energética continua resiliente, sustentada por fundamentos sólidos como menores custos, avanços tecnológicos e impulso contínuo rumo à descarbonização. Ao mesmo tempo, a fragmentação geopolítica está elevando a segurança energética como prioridade nas agendas governamentais, moldando uma transição cada vez mais regionalizada. Enquanto isso, com a disseminação da integração da IA em diversos setores, a escala — e a velocidade — do crescimento da demanda por energia permanece uma variável crucial para os investidores do setor em 2025 e além, com destaque para a energia nuclear, que está recuperando relevância estratégica como fonte limpa e confiável de energia de base.

#2. Armazenamento de energia em baterias: Um catalisador para as renováveis. Os Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS em inglês) são, cada vez mais, reconhecidos como um elemento-chave na transição energética, oferecendo flexibilidade crítica à rede elétrica ao armazenar o excesso de energia e liberá-lo quando necessário. Segundo a BloombergNEF, globalmente, esse mercado deve crescer 76% em 2025, impulsionado por quatro fatores principais: (i) queda nos custos das baterias (redução de 83% desde 2014); (ii) apoio governamental, especialmente China e Estados Unidos; (iii) aumento da penetração de fontes renováveis intermitentes; e (iv) contínua inovação tecnológica. No Brasil, os persistentes riscos de corte na geração (curtailment) levaram o Ministério de Minas e Energia a anunciar planos para realizar o 1° leilão de armazenamento de energia do país no segundo semestre, embora o cronograma ainda esteja sujeito a modificações.

#3. Mercados de carbono: Amadurecimento esperado adiante. Os mercados de carbono estão entrando em uma fase mais madura, com ênfase crescente na qualidade do crédito, impulsionando a diferenciação de preços no mercado voluntário de carbono. O Brasil desempenha um papel fundamental na oferta global, particularmente em soluções baseadas na natureza, respondendo por 10% das emissões globais em 2024. No mercado regulado, vemos um crescimento globalmente, com 38 Sistemas de Comércio de Emissões (ETSs) ativos atualmente. No Brasil, o governo deve divulgar seu tão aguardado plano de implementação para um ETS nacional em julho, o que sinaliza um progresso, mas também reforça o ritmo lento da implementação regulatória, o que vale monitorar adiante.

#4. Calendário climático intenso: O caminho até a COP30. O Brasil sediará a COP30 em Belém, de 10 a 21 de novembro, marcando os 10 anos do Acordo de Paris e coincidindo com o prazo final para a atualização dos países de suas metas climáticas para 2035. Somado a isso, o evento ocorrerá sob um contexto de elevadas tensões geopolíticas e crescente incerteza sobre a política climática dos EUA. De olho no Brasil, o país está moldando sua posição diplomática por meio da proposta de uma “Agenda Global de Ação”. Em termos de pautas, deve focar nas negociações do Artigo 6 do Acordo de Paris, bem como em políticas climáticas nacionais, incluindo o desenvolvimento de um sistema nacional de comércio de emissões e de uma taxonomia sustentável.

#5. Recalibração regulatória ESG: O impulso global. A divulgação de informações e dados ESG vem passando por uma constante evolução, com o segundo semestre de 2025 marcando uma etapa importante nessa trajetória. No âmbito regulatório, vemos uma mudança em direção a práticas de sustentabilidade mais padronizadas, com destaque para o Conselho Internacional de Normas de Sustentabilidade (ISSB), com o Brasil já se alinhando a esses padrões.

Acesse abaixo para o relatório temático completo

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