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Hidrogênio Verde (H2V): O combustível do futuro?

Neste relatório, exploramos (i) os conceitos básicos sobre H2V; (ii) o cenário da demanda pelo combustível; (iii) o que temos visto em relação à oferta e como os diferentes países estão posicionados; e (iv) três nomes de empresas brasileiras para o investidor que possui interesse em exposição ao tema. Veja abaixo o conteúdo completo!

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Um mercado promissor, mediante desafios a serem superados

À medida em que o mercado se movimenta na direção de encontrar soluções de baixo carbono, o hidrogênio verde (H2V) vem se tornando uma das soluções mais visadas devido ao seu processo de produção com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEEs) e aplicação válida em indústrias de alta intensidade energética, principalmente em setores cuja descarbonização dificilmente será atingida por soluções alternativas. Enquanto esse mercado ainda está sendo desenvolvido, vemos uma crescente demanda por investimentos em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) visando acelerar a produção do combustível. Embora os desafios pesem mais do lado da oferta, acreditamos que o H2V tem potencial de desempenhar um papel crucial na transição energética, com o Brasil bem posicionado para se tornar um grande produtor, com destaque para três empresas brasileiras listadas que vemos como boas escolhas para o investidor estar exposto ao tema: (i) EDP (ENBR3); (ii) Raízen (RAIZ4); e (iii) AES Brasil (AESB3).


O que é o Hidrogênio verde?

A eletrólise é a principal técnica utilizada para a produção de H2V, processo que consiste na quebra de moléculas de água usando uma corrente elétrica de uma fonte de energia renovável (principalmente energia solar, eólica ou hídrica). Como este processo de produção emite uma quantidade mínima de CO2 (vs. ~10kg CO2 por 1kg de hidrogênio cinza), esta forma mais sustentável de hidrogênio está atraindo a atenção devido ao seu papel-chave na transição energética.

A demanda vem ganhando força...

Com aplicação principalmente em setores de alta intensidade energética, cuja descarbonização dificilmente será atingida por soluções alternativas, vemos um nítido aumento de interesse no hidrogênio verde por parte de participantes do mercado devido a cinco razões principais: (i) crescente adoção de metas de redução de emissões de GEEs; (ii) menores custos de energias renováveis; (iii) aumento de incentivos políticos para desenvolvimento e adoção do combustível; (iv) crescente investimento privado; (v) riscos relacionados à segurança energética impulsionados pelo conflito Rússia-Ucrânia.

… Enquanto a oferta aumenta gradualmente

Embora o mercado de H2V ainda esteja sendo desenvolvido, vemos esforços para sua evolução em todo o mundo. A Europa é o mercado de hidrogênio verde que mais cresce, com a maior capacidade instalada de eletrólise e políticas públicas eficientes que incentivam o avanço da agenda instauradas principalmente pela Comissão Europeia. Metas ambiciosas de implantação do hidrogênio verde também estão em alta nos EUA, reforçadas pelos compromissos do presidente Biden de fornecer subsídios e incentivos fiscais para as energias renováveis. Em se tratando do Brasil, o país está bem posicionado para se tornar um dos principais agentes do mercado na produção de H2V, liderando indicadores de competitividade vs. custo devido à uma matriz energética majoritariamente limpa, a grande capacidade instalada de energia eólica e solar, juntamente com uma sólida infraestrutura de portos e ferrovias.

Quais são os desafios para o H2V?

Para que o mercado de H2V de fato deslanche e ganhe escala, destacamos seis gargalos principais: (i) tecnologia disponível atualmente ainda é bastante restrita; (ii) apoio governamental é desigual em todo o mundo; (iii) infraestruturas existentes precisam evoluir; (iv) custos de produção ainda são elevados; (v) técnicas deficientes de transporte e armazenagem; (vi) alta perda de energia durante todas as etapas da cadeia de produção e transporte.

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Nossas escolhas para exposição ao tema

A exposição a tecnologias de baixo carbono pode representar interessantes oportunidades de investimento, posicionado carteiras para os desafios do futuro. Com o objetivo de ajudar os investidores, selecionamos 3 empresas brasileiras listadas que vemos como nomes ESG bem posicionados no tema, liderando iniciativas de H2V no país: (i) EDP (ENBR3); (ii) Raízen (RAIZ4); e (iii) AES Brasil (AESB3).

Veja o relatório completo abaixo (PDF em inglês)

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