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Google fecha nova parceria com empresa de pequenos reatores nucleares | Café com ESG, 19/08

Eletrobras avança em IA; Copel mais perto do Novo Mercado

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

•  O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,7% e 0,9%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Eletrobras fechou parceria com a C3 AI para aplicar inteligência artificial na operação da rede de transmissão de energia elétrica, com foco no monitoramento e resolução de falhas em tempo real – a ferramenta C3 AI Grid Intelligence já foi implementada em dez subestações de energia da Eletrobras no ano passado e agora será aplicada a todos os ativos de transmissão da companhia; e (ii) segundo a Copel, a CVM autorizou a retomada da sua assembleia geral extraordinária para ser realizada em 22 de agosto – a assembleia, que havia sido originalmente convocada para 4 de agosto, é referente à migração da empresa ao Novo Mercado.

• No internacional, o Google fechou ontem uma parceria com a empresa Kairos Power, pioneira em pequenos reatores nucleares – o objetivo é abastecer os centros de dados do Google no Tennessee e no Alabama com energia da usina Hermes 2 da Kairos Power, com o início de operações previsto para 2030.

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Brasil

Empresas

Eletrobras contrata C3 AI para aplicar inteligência artificial na transmissão de energia

“A Eletrobras fechou parceria com a C3 AI para aplicar inteligência artificial na operação da rede de transmissão de energia elétrica, com foco no monitoramento e resolução de falhas em tempo real, disseram as empresas à Reuters. A ferramenta C3 AI Grid Intelligence já foi implementada em dez subestações de energia da Eletrobras no ano passado e agora será aplicada a todos os ativos de transmissão da companhia, que é a maior operadora do Brasil no segmento, responsável por 74 mil quilômetros de linhas, ou 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). A aposta da Eletrobras na inteligência artificial ocorre em momento em que os investimentos em redes elétricas ganham relevância em todo o mundo, tanto como preparação para uma operação mais complexa e dinâmica de matrizes elétricas diversificadas, quanto como reforço de segurança diante de eventos climáticos extremos e outras ocorrências. No Brasil, um dos principais desafios enfrentados pelas transmissoras são os incêndios nas proximidades de linhas e subestações. No ano passado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou um recorde de 931 desligamentos de linhas de transmissão da rede básica provocados por queimada.”

Fonte: Valor Econômico; 18/08/2025

GWM inicia produção de híbridos e elétricos em primeira unidade habilitada no Mover

“A Great Wall Motor (GWM) inaugurou a sexta-feira (15/8) sua primeira fábrica no Brasil, em Iracemápolis (SP), voltada à produção de veículos híbridos e elétricos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a unidade é a primeira habilitada no programa Mover, que exige investimentos em pesquisa, inovação e eficiência energética em troca de créditos tributários. O investimento previsto é de R$ 4 bilhões até 2026, quando 60% das peças devem ser de origem nacional. Para o período entre 2027 e 2032, o plano de aportes soma mais R$ 6 bilhões. A fábrica inicia com capacidade para 30 mil veículos por ano, com possibilidade de ampliar a produção para 50 mil. O portfólio deve incluir modelos híbridos e elétricos da linha Haval, além das picapes Poer e H9. De acordo com a montadora, a expectativa é criar 900 empregos até o fim de 2025, com mais de 100 fornecedores locais já contratados, afirma o ministério. O Mover exige também investimentos em capacitação de trabalhadores e critérios de segurança veicular. Durante a cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ao dirigente global da GWM, Mu Feng: “Façam do Brasil uma plataforma para vocês venderem o produto de vocês na América Latina. E contem com o governo brasileiro, que o que pudermos fazer para que outras empresas e indústrias venham para cá, para gerar empregos, a gente vai fazer.”

Fonte: Eixos; 18/08/2025

Avaliações da Petrobras pendem para etanol de milho, o que excluiria Raízen

“RIO DE JANEIRO (Reuters) – As avaliações preliminares da Petrobras (PETR3;PETR4) para retomar investimentos em etanol, embora não excluam o biocombustível feito a partir da cana-de-açúcar, estão mais propensas à rota do milho como matéria-prima, disseram três fontes da empresa com conhecimento do assunto. Entre os fatores listados para o eventual favorecimento do etanol de milho estão o custo de produção em queda com a expansão dos cultivos e o forte crescimento registrado no segmento, de mais de 30% no ano passado, enquanto a fabricação de etanol de cana está praticamente estagnada, diante da concorrência com o açúcar pela matéria-prima. Além disso, a Petrobras estaria interessada também no crescimento da produção no Norte/Nordeste, região deficitária no mercado do biocombustível, mas que registra forte aumento da produção de milho, em especial na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “O custo do etanol de milho baixou muito, tem mais capilaridade e entra no Norte e Nordeste”, disse uma das fontes, citando o Matopiba. Se um eventual acordo caminhar mesmo para alguma aquisição de fatias em empresas produtoras de etanol de milho, isso excluiria a Raízen (RAIZ4), que tem apenas a cana como a matéria-prima nas mais de 20 usinas em operação.”

Fonte: InfoMoney; 18/08/2025

CVM autoriza retomada da assembleia da Copel para deliberar migração ao Novo Mercado

“O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou a retomada da assembleia geral extraordinária da Copel para ser realizada em 22 de agosto, às 14h, informou a empresa nesta segunda-feira (18). A assembleia, que havia sido originalmente convocada para 4 de agosto, é referente à migração da empresa ao Novo Mercado, o segmento de companhias listadas na B3 que atendem os requerimentos mais rígidos de governança corporativa. No início do mês, a CVM havia autorizado a interrupção de prazo de antecedência da convocação da assembleia por um prazo de 15 dias. “

Fonte: Valor Econômico; 18/08/2025

Internacional

Google fecha acordo com Kairos Power em fornecimento de energia nuclear para ‘data centers’

“Grandes empresas de tecnologia estão fechando acordo atrás de acordo por energia nuclear para alimentar seus gigantescos “data centers” de inteligência artificial. O mais recente ocorreu nesta segunda-feira (18) entre o Google, da Alphabet, e a empresa de capital fechado Kairos Power, pioneira em pequenos reatores nucleares. Os centros de dados do Google no Tennessee e no Alabama receberão energia da usina Hermes 2 da Kairos Power, um novo projeto, segundo um comunicado das empresas e da Tennessee Valley Authority. O Google já havia divulgado planos para obter 500 megawatts de energia de uma série de pequenos reatores modulares, ou SMRs, construídos pela Kairos. Agora, segundo o comunicado, a Kairos aumentará a produção da Hermes 2 de 28 megawatts para 50 megawatts, gerados por um único reator, com início de operações previsto para 2030. A Tennessee Valley Authority, que é de propriedade do governo federal, é a primeira empresa de serviços públicos dos Estados Unidos a assinar um acordo para comprar eletricidade deste tipo de SMR. “As lições do desenvolvimento e operação da usina Hermes 2 ajudarão a reduzir o custo de reatores futuros, melhorando a viabilidade econômica da geração de energia firme e limpa na região da TVA e além”, disse Amanda Peterson Corio, chefe global de energia para data centers do Google, em um comunicado.”

Fonte: Valor Econômico; 18/08/2025

A CNAF da China investirá em uma fábrica privada chinesa de SAF

“A China National Aviation Fuel Company (CNAF) anunciou na segunda-feira que concordou em adquirir uma participação em uma fábrica de combustível de aviação sustentável controlada pela produtora privada de biocombustíveis Henan Junheng Industry Group Biotech Co. Este é o segundo investimento da CNAF em uma fabricante privada de combustível de aviação “verde”. A CNAF é a principal distribuidora de combustível de aviação da China. A CNAF anunciou a assinatura do acordo de investimento em sua plataforma oficial WeChat, mas não divulgou detalhes financeiros. A Junheng, com sede na China Central, é uma das primeiras refinarias comerciais de SAF (Sustainable Aviation Fuel) da China, processando óleo de cozinha usado (UCO) em combustível de baixo carbono. A China é o maior produtor mundial de UCO. A Junheng está expandindo sua fábrica de SAF, que atualmente tem capacidade para 400 mil toneladas métricas por ano na cidade de Puyang, província de Henan, para atingir um milhão de toneladas por ano em junho de 2026. No mês passado, a CNAF tornou-se investidor estratégico em uma fábrica de SAF com sede no leste da China, controlada pela Zhejiang Jiaao Enprotech, ao concordar em adquirir uma participação de 10% por cerca de 261 milhões de yuans (US$ 36,35 milhões), segundo documento da Jiaao. A China, o segundo maior mercado mundial de combustível de aviação, ainda não anunciou uma determinação nacional para o uso de SAF.”

Fonte: Reuters; 18/08/2025

Investidores em energia limpa aliviados com as mudanças nas regras tributárias de Trump

“As ações das empresas de energia solar dos EUA subiram na segunda-feira, após o governo Trump divulgar novas regras de subsídios para projetos de energia limpa que não foram tão rigorosas quanto muitos investidores temiam. Na sexta-feira à noite, o Departamento do Tesouro restringiu a definição do que significa um projeto solar ou eólico estar em construção, um requisito para se qualificar para créditos fiscais federais equivalentes a 30% do custo do projeto. As mudanças incluem a exigência de que os desenvolvedores de grandes painéis solares e parques eólicos concluam o trabalho físico, em vez de apenas comprovar o investimento de capital. Embora as empresas de energia solar tenham criticado a medida na sexta-feira, analistas, investidores e outros consideraram as diretrizes melhores do que o esperado. O índice MAC Global Solar Energy (.SUNIDX) subiu 4% no pregão do meio-dia, com os maiores ganhos registrados pela empresa de energia solar residencial Sunrun (RUN.O), que avançou 9%, e pela fabricante de painéis First Solar (FSLR.O), que subiu 8,6%. “Embora crie algumas complicações, é algo administrável”, afirmou o analista da Raymond James, Pavel Molchanov, em um e-mail. Alguns no setor temiam que os desenvolvedores de projetos tivessem que arcar com uma grande porcentagem dos custos para se qualificarem para os créditos, ou que tivessem um prazo mais curto para solicitar os subsídios após o início da construção. O Departamento do Tesouro manteve inalterado o prazo de quatro anos para projetos que começarem a ser construídos antes do vencimento dos créditos.”

Fonte: Reuters; 18/08/2025

O USDA encerra programas para projetos de energia solar e eólica em fazendas

“O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos não apoiará mais projetos de energia solar e eólica em terras agrícolas produtivas, disse a secretária de Agricultura Brooke Rollins em uma publicação no X na segunda-feira. A medida é a mais recente de uma série de ações do governo do presidente Donald Trump para impedir o desenvolvimento da energia eólica e solar, que Trump considera pouco confiáveis, caras e dependentes das cadeias de abastecimento chinesas. “Milhões de acres de terras agrícolas de primeira qualidade ficam inutilizáveis para que painéis solares subsidiados pelo Green New Deal possam ser construídos. Essa destruição de nossas fazendas e solo de primeira qualidade está tirando o futuro da próxima geração de agricultores e o futuro do nosso país”, disse Rollins no X. O USDA forneceu mais de US$ 2 bilhões para projetos de energia renovável, como solar e eólica, por meio de seu Programa de Energia Rural para a América, de acordo com o site da agência. A agência também apoiou projetos de energia limpa para cooperativas elétricas rurais. O USDA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Cerca de 424.000 acres (1.715 quilômetros quadrados) de terras rurais foram afetados por turbinas eólicas e fazendas solares em 2020, menos de 0,05% dos quase 900 milhões de acres usados para terras agrícolas, de acordo com um estudo do USDA de 2024. A maior parte dessas terras permaneceu na produção agrícola após o desenvolvimento dos projetos solares ou eólicos, concluiu o estudo.”

Fonte: Reuters; 18/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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