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ESG nos 100 primeiros dias de 2023: Uma visão sobre os acontecimentos e o que esperar adiante

Ao longo deste relatório, destacamos 5 marcos que moldaram os 100 primeiros dias de 2023 e provavelmente continuarão impulsionando a agenda ESG ao longo do ano!

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Mostrando resiliência na volatilidade

A agenda ESG foi posta à prova nos primeiros 100 dias de 2023, considerando o desafiador cenário econômico global e a postura avessa ao risco por parte dos investidores. Embora os investimentos ESG não tenham passado ilesos, eles mostraram resiliência em meio à volatilidade, reforçando a visão de que vieram para ficar. Desde a urgência climática até os avanços regulatórios, os temas ESG são de longo prazo, mas alguns ganham maior força ao longo do caminho. Neste relatório, que faz parte do amplo conteúdo feito pelo time de Research XP (acesse aqui), nosso objetivo é destacar cinco marcos que estão moldando 2023 e também devem continuar impulsionando a agenda ESG ao longo dos 265 dias adiante.


#1. Investimentos ESG: A melhor escolha em mercados voláteis? Muito tem sido discutido na tentativa de responder a essa importante pergunta. Durante as nossas conversas com investidores institucionais entre fevereiro e março (acesse aqui o feedback das reuniões), os gestores amplamente concordaram que a integração de critérios ESG no processo de investimento confere uma maior resiliência ao navegar em um mercado volátil, com fundos sustentáveis se mantendo melhores em comparação com o mercado em geral. Nos primeiros 100 dias de 2023, riscos fiscais e políticos dominaram o cenário econômico doméstico – mesmo que a agenda ESG não tenha saído ilesa, os investimentos alinhados com a sustentabilidade mostraram resiliência e força. Olhando para frente, vemos isso como uma tendência crescente, à medida que os investidores recorrem ao ESG para ajustar os riscos e aumentar a resiliência de portfólios de investimento diante da incerteza, enquanto reforçamos nossa preferência por nomes de qualidade, alinhados com nossa principal estratégia na Carteira Recomendada ESG XP Brasil (acesse aqui a versão de abril).

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#2. Compromisso coletivo em atingir o carbono zero se mantém não só vivo, mas uma prioridade. Além de um número crescente de empresas adotando metas de emissão zero, o governo brasileiro está cada vez mais vocal sobre programas e iniciativas ambientais, como a restauração do Fundo Amazônia no valor de cerca de R$ 192 milhões. Diante desse cenário, empresas locais, investidores e o próprio governo estão sinalizando que iniciativas ambientais, net zero e soluções de baixas emissões de carbono permanecerão entre as prioridades para 2023, especialmente após o último relatório do IPCC (lançado em março), que reforçou a urgência em adotar ações climáticas de forma mais rápida. Assim, o cálculo das emissões de carbono estão se tornando um fator que impacta a escolha de ações e a valoração de patrimônio, aumentando os riscos relacionados ao clima, mas também abrindo novas oportunidades e fronteiras de investimento no futuro.

#3. Créditos de carbono: mercado ainda aguarda desdobramentos e decisões. O uso de créditos de carbono para compensar emissões está mostrando eficácia como uma solução alternativa para enfrentar as mudanças climáticas e avançar em direção à neutralidade de carbono, com empresas brasileiras demonstrando interesse crescente com o passar do tempo. Embora esperássemos que decisões acerca de um mercado regulado no Brasil já estivessem sendo tomadas, o mercado voluntário está em clara expansão, atraindo a atenção e o interesse de investidores e empresas, e é provável que continue impulsionando a agenda ESG ao longo do restante do ano.

#4. Transição energética ganhando força; Brasil bem-posicionado para se beneficiar de um possível aumento na demanda global. A transição energética está acelerando no Brasil, com as sólidas vantagens competitivas do país levando-o a desempenhar um papel-chave na energia verde – como referência, de acordo com a Aneel, mais de 90% da capacidade de geração de energia a ser adicionada em 2023 virá de energias solar e eólica. Diante desse cenário, temos visto investidores institucionais buscando cada vez mais aumentar a exposição a empresas bem-posicionadas dentro da energia limpa.

#5. Fortalecimento de regulações para aumentar a transparência. Como mencionamos em nosso relatório Top 5 tendências ESG para 2023, à medida que o investimento ESG amadurece, há um foco crescente em como quantificar o impacto e medir os resultados das políticas, com investidores cada vez mais interessados em integrar essas métricas em seu processo de decisão. Impulsionados por demanda de investidores e aprimoramento de regulações, esperamos que mais empresas demonstrem iniciativas para a padronização de seus relatórios sustentabilidade, aliadas à Resolução 59/21 da CVM, estabelecendo regras mais rigorosas para a divulgação ESG por empresas de capital aberto (acesse aqui nosso relatório).

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