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Como os investidores institucionais estão vendo o tema ESG? Feedback da nossa rodada de reuniões

Ao longo deste relatório, você encontra as seis principais conclusões que ficamos após a rodada de reuniões realizada com investidores institucionais.

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6 principais mensagens que ficaram após uma série de encontros com gestoras

O cenário desafiador da economia global nos primeiros meses de 2023 colocou os mercados à prova, e a agenda ESG não passou ilesa. Para entender como que os investidores institucionais estão vendo e se posicionando no tema dado o contexto particular, o time de Research ESG da XP realizou uma rodada de reuniões com os principais fundos de investimentos locais nos últimos dois meses. De forma geral, vemos que, enquanto as gestoras têm adotado estratégias diferentes para incorporação dos critérios ESG nos investimentos, de forma que a evolução tem se dado em ritmos distintos nas diferentes casas, a grande maioria tem evoluído de forma contínua na integração desses fatores na análise dos ativos para construção das carteiras e gerenciamento de riscos. Neste relatório, destacamos as seis principais conclusões que ficamos após as reuniões.


#1. Enquanto um maior número de gestoras visa aumentar a exposição à nomes relacionados à energia limpa, o apetite para ações do setor de petróleo se mantém. Se, por um lado, investidores institucionais reconhecem a importância da transição energética, gradualmente direcionando investimentos para energia renovável, a maioria deles segue possuindo posição em ações do setor de petróleo, especialmente sob o argumento do peso relevante do setor no IBOV, principal benchamark dos fundos brasileiros.

#2. “Estamos todos no mesmo barco”; Cenário incerto na economia global em meio à turbulências e alta volatilidade testa a resiliência do mercado, e tema ESG não passa ileso. Embora o sentimento de aversão ao risco predomine entre os investidores institucionais, as gestoras concordam que integrar os fatores ESG na tomada de decisão de investimentos permite navegar momentos de alta volatilidade no mercado com maior resiliência, ao mesmo tempo em que temas ESG de destaque, como energia transição, ganham força.

#3. A divulgação de informações ESG, bem como sua integração na estratégia de investimento, continua sendo diferente para cada gestora. Reguladores ao redor do mundo estão aprimorando taxonomias relacionadas a fundos de investimento sustentável, como os Artigos 8 e 9 na União Europeia, e as diretrizes da Anbima no Brasil. Enquanto investidores acreditam que a regulação está caminhando na direção certa, ainda há muita incerteza sobre critérios e definições do que consiste de fato um fundo sustentável.

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#4. Mercado de carbono atrai interesse de investidores, mas o tom é de “esperar para ver”. O mercado de crédito de carbono no Brasil vem se desenvolvendo ao longo dos últimos anos, embora ainda aquém do potencial do país. Embora as perspectivas sejam promissoras em termos de boas oportunidades, a falta de clareza entre empresas e stakeholders, principalmente no que diz respeito aos próximos passos do mercado regulado, aumentam a cautela dos investidores, que se posicionam em modo “esperar para ver”.

#5. Engajamento corporativo divide parte das opiniões; Enquanto a maioria defende, parte olha com ceticismo. Ao mesmo tempo em que a maioria das gestoras adotam estratégias de engajamento corporativo para não limitar o universo de companhias “investíveis”, e impulsionar mudanças positivas, alguns dos investidores institucionais com que falamos demonstraram certa cautela no que tange a eficiência dessa estratégia, levando em consideração que ela depende do nível de comprometimento da companhia em aprimorar boas práticas, que tende a variar de forma considerável.

#6. Papéis para destacar: De olho em nomes de qualidade. Nossas discussões se concentraram principalmente nos nomes favoritos dos investidores no tema ESG, que ressaltaram a busca por “nomes de qualidade”, com destaque para: (i) Localiza (RENT3); e (ii) WEG (WEGE3), ambos papéis que fazem parte da nossa Carteira Recomendada ESG.

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