Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 2,8% e 3,2%, respectivamente.
• No Brasil, (i) segundo Jason Weller, diretor global de sustentabilidade da JBS, o compromisso assumido pela empresa em 2021 de cortar ou compensar todas as suas emissões até 2040 era apenas uma “aspiração” - em entrevista à Reuters essa semana, ele confirmou que a JBS incentiva mudanças voluntárias em sua cadeia de suprimentos, ao mesmo tempo em que reforçou dificuldades em controlar 100% as operações de cada uma das fazendas; e (ii) o relatório mais recente publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre Angra 3 concluiu que a construção da usina evita custos elevados do abandono do projeto, ajuda a moderar custos sistêmicos e provê segurança energética e confiabilidade ao sistema, emitindo um parecer favorável à retomada da construção - o tema deve ser analisado pelo tomador da decisão de seguir ou não com a construção, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda neste mês.
• No internacional, Chris Wright, escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para chefiar o Departamento de Energia, disse ontem que sua primeira prioridade será expandir a produção doméstica de energia, incluindo gás natural liquefeito (GNL) e energia nuclear - em audiência aos senadores, Wright defendeu algumas alternativas aos combustíveis fósseis, como pequenos reatores de energia nuclear e energia geotérmica, embora tenha criticado energia solar e eólica.
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Brasil
Empresas
Petrobras escolhe São Paulo para sediar hub de hidrogênio atenta ao potencial de biomassa de cana
"A Petrobras elegeu o estado de São Paulo para desenvolver o projeto de hub de hidrogênio de baixa emissão. Segundo a companhia, que tem quatro refinarias no estado, a localização do hub ainda não foi confirmada, mas o objetivo principal “é fornecer soluções para descarbonização da indústria local”. “Além das próprias refinarias da Petrobras no estado, que são consumidoras de hidrogênio, São Paulo se destaca como o principal polo industrial do país, com potencial demanda de indústrias de difícil descarbonização, a exemplo dos setores químico e de cimentos”, afirmou a companhia, em nota enviada à agência eixos. As refinarias da Petrobras em São Paulo são: Refinaria de Paulínia (Replan), em Paulínia; Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos; Refinaria de Capuava (Recap), em Capuava; e Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão. O projeto do hub da Petrobras foi um dos selecionados na chamada aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no final do ano passado, para concorrer a recursos do fundo internacional Climate Investments Funds – Industry Decarbonization (CIF-ID). Segundo informações obtidas pela agência eixos, a Refinaria de Cubatão não foi mencionada no projeto enviado à chamada pública, mas segue em análise nos estudos de viabilidade do hub de hidrogênio da estatal. Entre os critérios de seleção foram analisados a capacidade de produção da molécula associada ao uso industrial, a conexão com portos e a maturidade tecnológica dos projetos, que devem estar prontos para operar até 2035."
Fonte: Eixos; 15/01/2025
O frigorífico brasileiro JBS disse que a promessa de emissões líquidas zero “nunca foi uma promessa"
"O maior frigorífico do mundo, a JBS, tornou-se em 2021 o primeiro de seus pares a se comprometer a cortar ou compensar todas as suas emissões até 2040 e a acabar com o desmatamento ilegal em sua longa cadeia de suprimentos que começa no coração da Amazônia brasileira. A empresa usou termos como “compromisso” e “promessa” e um slogan que dizia que “qualquer coisa menos que isso não é uma opção” para descrever seu plano em ligações com investidores sobre uma emissão de títulos sustentáveis e em materiais de marketing, inclusive para sua carne bovina. Quase quatro anos depois, Jason Weller, diretor global de sustentabilidade da empresa, na qual a família Batista é a maior investidora, disse à Reuters em uma rara entrevista que sua meta de emissões era apenas uma “aspiração”. “Nunca foi uma promessa de que a JBS faria isso acontecer”, disse Weller sobre a promessa de emissões líquidas zero. Ele também disse que a JBS não pode controlar como as fazendas operam, embora esteja incentivando mudanças voluntárias. A empresa havia se comprometido em 2021 a acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia por seus fornecedores de gado até 2025. Em uma declaração por escrito à Reuters após a entrevista, a JBS disse: “Nossas ambições climáticas não mudaram. Qualquer afirmação em contrário é completamente falsa”. A Reuters constatou que os investidores pouco conseguiram fazer com que a JBS cumprisse suas promessas nos últimos cinco anos, sem que fossem apresentadas propostas de acionistas sobre o meio ambiente, poucos votando contra os Batistas em qualquer questão e quase nenhuma pergunta sobre sustentabilidade nas chamadas de lucros."
Fonte: Reuters; 15/01/2025
Política
"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, nesta quarta (15/1), a criação de uma governança global para a racionalização dos minerais críticos para a transição energética, aproveitando a oportunidade da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2025, a COP30, em Belém (PA). Na avaliação do ministro, é importante discutir modelos de exploração mineral no mundo, com garantias do desenvolvimento econômico e social e com práticas sustentáveis. “Essa governança global é fundamental para fortalecer os organismos internacionais e alcançarmos nossos objetivos, incluindo os compromissos internacionais assumidos com a descarbonização”, disse Silveira, em Riade, na Arábia Saudita, durante evento sobre minerais críticos. Segundo ele, apesar de o Brasil dispor de diversas fontes de energia e minerais críticos para transição energética, também tem uma grande preocupação em garantir que essa cadeia “seja segura, racionalizada e eficiente”. “Por isso, é essencial discutir uma governança global que permita uma transição energética equilibrada, respeitando a soberania dos países e as diversas fontes energéticas”, afirmou. Na terça-feira (15/1), no mesmo evento, Silveira destacou o papel dos países do Sul Global como importantes supridores de minerais críticos para transição energética, e lembrou da agenda brasileira frente à presidência do Brics, que terá seu encontro de líderes sediado no Brasil este ano, com a entrada oficial da Arábia Saudita no bloco."
Fonte: Eixos; 15/01/2025
EPE diz que conclusão de Angra 3 evitaria custos elevados de abandono do projeto e dá sinal verde
"Relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentado em grupo de trabalho sobre Angra 3 concluiu que a construção da usina evita custos elevados do abandono do projeto, ajuda a moderar custos sistêmicos e provê segurança energética e confiabilidade ao sistema. O parecer dá sinal favorável à construção, decisão que está nas mãos do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Afirma também que o empreendimento contribui para aumentar a descarbonização e a resiliência climática da matriz energética nacional. “Ademais, a construção de Angra 3 evita arrependimentos futuros associados à perda do domínio tecnológico e à desmobilização da cadeia de fornecedores de bens e serviços no Brasil”, salientou a EPE. A EPE aponta para o fato de que, “por visão de mundo, muitos especialistas e partes interessadas estão ignorando aspectos fundamentais” para a tomada de decisão sobre a usina. “Decisões baseadas nessas visões estão gerando arrependimentos custosos em outros países”, destacou. A nota da EPE foi uma resposta à reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, segundo a qual a construção da usina nuclear poderia fazer com que os consumidores paguem até R$ 61,5 bilhões a mais nas contas de luz nos próximos 40 anos. A publicação diz ter tido acesso ao estudo. Nele, segundo a reportagem, a EPE fez várias simulações de impacto entre 2031, quando a usina entraria em operação, e 2071, ao término do contrato de concessão, considerando a tarifa de R$ 653,31 por megawatt-hora. O tema deve ser analisado pelo CNPE neste mês. No comunicado, a EPE afirmou que o estudo é um documento preparatório, restrito para fundamentar tomadas de decisões."
Fonte: Valor Econômico; 15/01/2025
Internacional
Empresas
Superciclo de metais na China? Talvez nunca mais. Ciclo da energia verde? Só no começo
"Foi épico enquanto durou, mas ficou no passado. Chegou ao fim o superciclo de commodities metálicas na China, diz o Financial Times. Foram duas décadas de crescimento vertiginoso. A gigantesca demanda para a construção de cidades e dos projetos de infraestrutura fez com que, entre 2000 e 2020, o consumo de aço na China fosse o dobro do total consumido nos EUA em todo o século 20. De lá pra cá, a produção chinesa de aço cai seguidamente há quatro anos e deverá ter nova queda em 2025. De acordo com o banco australiano Macquarie, o consumo de minério de ferro no país teve seu pico em 2023, e agora a tendência é de declínio. Há sinais também de que o consumo chinês de petróleo entrará em retração mais cedo do que se imaginava. A questão agora, dizem executivos e analistas da indústria de commodities metálicas, é se haverá um novo superciclo. A resposta, segundo o FT, é provavelmente ‘sim’ – mas deverá ser um ciclo completamente diferente, puxado pelosinvestimentos na transição energética e na inteligência artificial. Na China, o processo de transição da zona rural para as cidades já ficou para trás. A demanda por novas casas desabou, e ao contrário do passado recente, as iniciativas de estímulo econômico não são mais concentradas na expansão da infraestrutura. “Esse motor se foi – e não acredito que voltará,” Steele Li, o vice-chairman da mineradora chinesa CMOC, disse ao FT. “A economia da China terá que encontrar um novo motor.” Na indústria de commodities, a expectativa é de que o fim do superciclo chinês coincida com o início de um novo grande ciclo, dessa vez puxado sobretudo pelos projetos de energia limpa."
Fonte: Brazil Journal; 15/01/2025
IEA reduz projeção de demanda por petróleo em 2025, mas ainda espera crescimento forte no ano
"A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) reduziu ligeiramente a perspectiva global de demanda por petróleo deste ano, mas disse que ainda espera que o crescimento acelere com preços mais baixos e uma perspectiva econômica melhor nos países desenvolvidos. A organização agora prevê que a demanda global cresça em 1,05 milhão de barris por dia em 2025, de 1,1 milhão de barris por dia anteriormente, atingindo um total de 104 milhões de barris por dia em média. A IEA estima que a demanda por petróleo aumentou no quarto trimestre de 2024, em 1,5 milhão de barris por dia – o avanço mais forte desde o quarto trimestre de 2023. O crescimento da demanda em 2024 foi avaliado em 940 mil barris por dia, maior do que a estimativa anterior da agência de 840 mil barris por dia. “Uma combinação de preços mais baixos de combustível, clima mais frio em regiões centrais do Hemisfério Norte e atividade petroquímica crescente nos EUA sustentaram essas entregas mais fortes”, pontuou a instituição. As atuais sanções dos EUA à Rússia e ao Irã podem apertar a oferta de petróleo bruto e derivados, pois afetam entidades que operaram mais de um terço das exportações de petróleo bruto russo e iraniano no ano passado, de acordo com a IEA. A oferta global de petróleo aumentou em 20 mil barris por dia em dezembro, liderada pela Nigéria e Líbia, com adições da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) compensando declínios não-Opep+."
Fonte: Eixos; 15/01/2025
"Um juiz indeferiu a ação judicial da cidade de Nova York que buscava responsabilizar a Exxon Mobil, a BP e a Shell por enganar o público sobre seus produtos e seu compromisso com a energia renovável e o combate às mudanças climáticas. Em uma decisão na terça-feira, o juiz da Suprema Corte do estado, Anar Patel, disse que a cidade não poderia alegar que seus residentes preocupados com o clima eram sensíveis à forma como os combustíveis fósseis causam a mudança climática, para depois serem enganados pelo fato de as empresas petrolíferas não divulgarem como seus produtos de combustíveis fósseis contribuíam para isso. “A cidade não pode ter as duas coisas”, escreveu Patel. Patel não encontrou provas de que as empresas petrolíferas e o réu American Petroleum Institute realizaram campanhas de “lavagem verde”, incluindo declarações sobre energia limpa e energia alternativa, para aumentar as vendas de produtos de combustíveis fósseis na cidade. Ela também disse que declarações gerais, como a afirmação da Exxon de que seu combustível ajuda as pessoas a dirigir de forma “mais limpa, inteligente e por mais tempo”, eram muito vagas para sugerir que os produtos das rés não tinham nada a ver com a mudança climática. Com cerca de 8,3 milhões de habitantes, a cidade de Nova York disse que as empresas se apresentaram falsamente em anúncios e mídias sociais como líderes em mudanças climáticas, apesar de investimentos mínimos em energia limpa, como eólica e solar. A cidade buscou multas civis e o fim das supostas fraudes. Nicholas Paolucci, porta-voz do departamento jurídico da cidade, disse na quarta-feira que a cidade está analisando suas opções."
Fonte: Reuters; 15/01/2025
Aeroportos espanhóis serão neutros em carbono em 2026, diz CEO da Aena
"A Aena, operadora de todos os aeroportos comerciais da Espanha, pretende tornar seus terminais no país neutros em carbono em 2026, disse o executivo-chefe Maurici Lucena na quarta-feira. A empresa está investindo 750 milhões de euros (US$ 773 milhões) no processo, disse ele durante um evento realizado em Madri. Ele estava se referindo à infraestrutura do aeroporto, e não aos aviões que utilizam a infraestrutura. “Levará mais tempo para as companhias aéreas descarbonizarem, e isso é mais difícil para elas”, acrescentou. “O transporte aéreo é o setor em que a descarbonização será a mais cara.” A Aena também opera aeroportos na Grã-Bretanha, no Brasil e em vários outros países da América Latina."
Fonte: Reuters; 15/01/2025
Política
Clima extremo é principal risco global de longo prazo, aponta relatório de Davos
"Às vésperas do início do Fórum Econômico Mundial em Davos, foi divulgado nesta quarta-feira (15) o Global Risks Report 2025, estudo que tradicionalmente orienta as principais discussões do evento. Produzido pela organização do Fórum, o documento aponta os mais relevantes desafios globais com base na opinião de 900 especialistas, políticos e líderes empresariais, consultados entre setembro e outubro de 2024. Em sua 20ª edição, o relatório analisou 33 categorias de riscos e revelou um cenário preocupante, marcado sobretudo por três grandes ameaças: o agravamento das tensões geopolíticas, a intensificação das crises ambientais e o aumento da desinformação. Neste ano, a reunião acontecerá entre 20 e 24 de janeiro - uma semana mais tarde que o habitual - em Davos-Klosters, com o tema "Colaboração para a Era Inteligente". O evento reunirá mais de 2.800 participantes de 120 países, incluindo 60 chefes de Estado e de governo. Havia especulações de que o adiamento do Fórum seria uma tentativa de viabilizar a presença de Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos no dia 20, data de abertura do evento em Davos. No entanto, nesta terça (14), foi confirmada a participação virtual do governante, que discurssará no dia 23, três dias após sua posse nos EUA. Espera-se que ele apresente as prioridades de seu novo governo durante o diálogo com os participantes. Conforme o relatório, 25% dos especialistas consideram o conflito armado entre países o maior risco para 2025, e mais de 50% preveem forte instabilidade nos próximos dois anos em decorrência deste contexto."
Fonte: Exame; 15/01/2025
O escolhido de Trump para o Departamento de Energia pede mais GNL e energia nuclear
"Chris Wright, escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para chefiar o Departamento de Energia dos EUA, disse aos senadores americanos em sua audiência de confirmação na quarta-feira que sua primeira prioridade é expandir a produção doméstica de energia, incluindo gás natural liquefeito e energia nuclear. Wright, 60 anos, acredita que os combustíveis fósseis são a chave para acabar com a pobreza mundial, que é um problema maior do que a ameaça “distante” da mudança climática, de acordo com um relatório que ele escreveu como CEO da empresa de serviços de campos petrolíferos Liberty Energy. Espera-se que ele conquiste a maioria no Senado de 100 membros, atualmente controlado pelos republicanos, e deixará o cargo na Liberty assim que for confirmado. “A solução para a mudança climática é a evolução do nosso sistema de energia”, disse Wright ao comitê de energia do Senado. “Se eu gostaria que pudéssemos progredir mais rapidamente, com certeza.” Wright, um engenheiro, estudou energia de fusão no Massachusetts Institute of Technology, uma tecnologia que os cientistas esperam que um dia possa ajudar a adicionar energia à rede, mas que enfrenta obstáculos. Wright apóia algumas alternativas aos combustíveis fósseis, como pequenos reatores de energia nuclear, que ainda não estão disponíveis comercialmente, e a energia geotérmica. Ele criticou a energia solar e eólica por considerá-las insuficientes. “As administrações anteriores consideraram a energia como um passivo em vez do imenso ativo nacional que ela é”, disse Wright. “Para competir globalmente, precisamos expandir a produção de energia, inclusive a nuclear comercial e o gás natural liquefeito, e reduzir o custo da energia para os americanos.”"
Fonte: Reuters; 15/01/2025
Presidência de Trump pode sinalizar um boom para a mineração em águas profundas
"A iminente presidência de Donald Trump parece destinada a impulsionar as fortunas da mineração em águas profundas à medida que cresce o apoio à coleta de minerais essenciais nos fundos oceânicos do mundo, tanto no Congresso quanto em seu gabinete. No mês passado, a Câmara dos Deputados aprovou sua lei anual de financiamento da defesa, que incluía uma cláusula instruindo o secretário de defesa a fornecer um estudo de viabilidade sobre a possibilidade de processamento de minerais do fundo do mar nos EUA. Isso ocorre após uma série de nomeações de Trump para o gabinete, consideradas favoráveis à mineração em águas profundas. Elise Stefanik, Marco Rubio, Howard Lutnick e William McGinley foram nomeados para cargos na equipe do presidente eleito e todos já manifestaram apoio à mineração oceânica. Stefanik, que será a embaixadora de Trump nas Nações Unidas, assinou cartas para o secretário de defesa dos EUA pedindo que o país aumente seu interesse no setor em meio a uma pressão da China para dominar a cadeia de suprimentos de minerais essenciais. A mineração em águas profundas continua sendo controversa, mas seus defensores argumentam que ela poderia oferecer uma nova fonte de cobalto, níquel, cobre e outros minerais necessários para a transição energética, tecnologias de defesa e outras necessidades. No entanto, os defensores do meio ambiente e várias nações, incluindo Canadá, França e Reino Unido, pediram proibições ou uma moratória para a prática, dizendo que ela poderia causar danos irreparáveis a um ambiente que, em grande parte, não foi tocado por seres humanos."
Fonte: The Wall Street Journal; 15/01/2025
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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