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China em foco: consolidando sua posição como líder global em investimentos renováveis | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. O boom de energia renovável da China impulsiona o aumento de capacidade global em 2023 e 2024

Na mídia. China continuará com reformas de baixo carbono, diz diretor de órgão regulador de energia – Reuters, 29 de agosto (link)

Um breve contexto. Desde 2020, a China vem elevando a sua capacidade de geração de energia renovável, impulsionado por grandes investimentos governamentais. De acordo com dados do Monitor Global de Energia1: (i) a China está construindo atualmente 339 GW de energia eólica e solar em projetos de grande escala, o que representa 64% do total global – 8 vezes mais do que é projetado nos EUA (40 GW) e 26 vezes mais do que no Brasil (13 GW); (ii) entre março de 2023 e março de 2024, a China instalou mais energia solar do que nos três anos anteriores combinados, e mais do que o resto do mundo em 2023; e (iii) a energia limpa gerou um recorde de 44% da eletricidade da China pela primeira vez em maio de 2024, reduzindo a participação do carvão para um recorde de 53%. No entanto, a demanda local não vem acompanhando esse aumento exponencial de capacidade, levando os fabricantes chineses a exportarem seus excedentes de energia, especialmente para mercados emergentes em meio à crescente competição com os EUA e a UE.

Nossa visão. A China alcançou um impressionante crescimento na capacidade de geração de energia renovável, ultrapassando o resto do mundo. Embora o país ainda dependa de uma rede robusta de geração de eletricidade a partir do carvão, maciços investimentos em fontes de energia renovável estão fazendo com que elas se posicionem para superar – de forma gradual – os combustíveis fósseis na capacidade total de geração instalada no país. À medida que essa transição avança, esperamos ver uma redução significativa nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) do maior emissor anual do mundo. Mesmo observando que a China não assinou o compromisso de triplicar a capacidade renovável global até o final de 2030, o setor de tecnologia limpa chinês é fundamental para manter essa meta dentro do alcance. Entretanto, em nossa visão, não se trata apenas de cumprir as promessas. Como o maior investidor do mundo na transição energética, também vemos a China buscando uma vantagem competitiva por meio da tecnologia limpa, posicionando-se para fornecer energia globalmente a custos competitivos. Nesse sentido, o boom da China em renováveis também pode pressionar os preços do setor em todo o mundo, e o Brasil não deve passar ileso. Por outro lado, em termos de desafios que poderiam atrasar o crescimento da China como uma potência de tecnologia limpa, vale destacar: (i) a possível lacuna de financiamento para novos parques solares; e (ii) o descompasso entre a oferta e o consumo doméstico.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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