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Expo Dubai: Buscando soluções diante de recursos finitos

Já estamos caminhando para o final da nossa visita na Expo Dubai. Hoje, é nosso quinto dia na feira e trazemos como destaques: (i) transformação do sistema alimentar; (ii) consumo consciente e economia circular; (iii) importância da biodiversidade no equilíbrio do planeta.

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Já estamos caminhando para o final da nossa visita na Expo Dubai. Hoje, é nosso quinto dia na feira e trazemos como destaques: (i) transformação do sistema alimentar; (ii) consumo consciente e economia circular; (iii) importância da biodiversidade no equilíbrio do planeta.

(i) Transformação do sistema alimentar

Segundo a FAO (Programa de Agricultura e Alimentação da ONU), em 2020, mais de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo passaram fome. Quando se expande o olhar para a qualidade nutricional da alimentação, mais de 3 bilhões de pessoas não possuem uma dieta saudável, em grande parte devido à falta de acesso e/ou dificuldades financeiras.

A questão de como acabar com a fome e alimentar as 8 bilhões de pessoas que viverão no mundo até 2030 e, sobretudo, de uma forma sustentável, apareceu nas exposições dos mais diversos países.

Ficou claro que é necessário repensar o sistema alimentar global como um todo. Isso passa por: transformar os modelos tradicionais de agropecuária com base na sustentabilidade; fomentar inovações que possibilitem a geração de alimentos em áreas que carecem de água ou de solo fértil; encontrar soluções para o problema do desperdício de alimentos; expandir a produção de alimentos com elevada densidade nutricional como a espirulina, por exemplo; entre outros.

Ainda que em diferentes estágios e, principalmente, possuindo diferentes desafios, essa necessidade de repensar o sistema alimentar permeia todos os países, dado que, conforme destacamos no relatório de ontem (link): existe uma interdependência entre as nações, ao mesmo tempo em que a cooperação é uma palavra-chave em se tratando de desafios globais, como é a caso da fome.

(ii) Consumo Consciente e Economia Circular

Quando pensa-se no futuro, é impossível imaginarmos um sistema linear – ou seja, baseado na extração de recursos naturais em que os produtos feitos a partir desses recursos são utilizados até serem descartados como resíduos. Esse modo de operar, majoritariamente vigente hoje, acaba gerando uma grande quantidade de resíduos e efeitos negativos imensuráveis no ambiente, de forma que a economia linear já não é mais uma forma viável de organização econômica, e já está cada vez mais sendo substituído pelo modelo circular, na qual em vez de extrair, produzir, utilizar e descartar, o caminho é encontrar alternativas para compensar etapas do processo, implicando em economia, otimização e maximização do uso dos mais variados recursos.

Embora pareça simples, a grande verdade é que existem muitas oportunidades e muito o que ser explorado no tema, e vimos soluções interessantes ao longo da feira, com destaque para: sistemas de rastreamento de produtos, que permitem às empresas monitorarem e se responsabilizarem pelo ciclo circular de seus produtos; novos materiais para embalagens, como por exemplo o bioplástico; e novos materiais para construção de prédios, como por exemplo vidro reciclado.

No fim do dia, fica claro que a economia circular, ao ser um modelo que dissocia o crescimento econômico das restrições de recursos, é a oportunidade para que possamos prosperar e ao mesmo tempo reduzir a nossa dependência por materiais finitos.

(iii) Importância da biodiversidade no equilíbrio do planeta

Cerca de 2 milhões de espécies de animais e plantas são conhecidas pelo homem, embora se saiba que isso é apenas uma fração da vida na Terra. Cada uma dessas criaturas influencia os ecossistemas do qual fazem parte. Por exemplo, o oxigênio que respiramos só existe por conta de uma cadeia de funções desempenhadas por essas espécies.

Por isso, quando se fala sobre a importância de preservarmos a biodiversidade de fauna e flora, a questão vai muito além de impedir a extinção de espécies e de áreas naturais. Trata-se de não desequilibrar toda uma cadeia de relações entre espécies que possibilita a geração de alimentos e a situação de equilíbrio que possibilita a vida na Terra.
À título de referência, quando olhamos para o total de investimento feito ao redor do mundo na preservação da natureza, esse valor é de US$45 bilhões. Maior do que ele, é o montante que retorna em forma de serviços relacionados ao ecossistema, como por exemplo, água, solo, dentre outros: são mais de US$5,2 trilhões.

Diversas soluções têm sido desenvolvidas para que hajam os incentivos econômicos para a preservação da biodiversidade – dentre elas, destacamos: a concessão de parques naturais para o desenvolvimento sustentável, a agricultura regenerativa, o pagamento por serviços ambientais e o próprio mercado de créditos de carbono.

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