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Economia em Destaque: Inflação preocupa banco central dos Estados Unidos

Seu resumo semanal de economia no Brasil e no mundo

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Resumo

Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump sinalizou estar disposto a fazer um acordo comercial com a China. Ademais, a autoridade indicou querer acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia. No campo econômico, a ata da última reunião de política monetária do Fed (banco central americano) reforçou preocupações com o cenário de inflação.

No Brasil, o governo anunciou seu ingresso ao Fórum de Discussão da Opep+. Em relação aos indicadores, o IBC-Br – proxy mensal para o PIB – avançou 3,8% em 2024, com sinais de desaceleração nos últimos meses.    

Gráfico da Semana

Cenário Internacional

Ata do Fed traz incerteza sobre a trajetória de inflação nos Estados Unidos

A ata da última reunião de política monetária do Fed, banco central dos Estados Unidos, destacou riscos de alta para a inflação. Entre os riscos, o documento citou “os efeitos de potenciais mudanças nas políticas de comércio e imigração, de eventos geopolíticos que interrompam as cadeias de suprimentos ou despesas domésticas mais fortes do que o esperado”. Os membros do Fed enfatizaram que o ritmo de desinflação perdeu força no último ano. Desse modo, a incerteza sobre a trajetória da inflação respalda a necessidade de uma postura mais cautelosa do Fed, que manteve os juros de referência no intervalo entre 4,25% e 4,50%. Não projetamos cortes de juros em 2025.

Trump: tarifas, acordo comercial com China e guerra da Ucrânia

Após anunciar tarifas de 10% sobre todas as importações da China, o Presidente Donald Trump indicou estar disposto a fazer um novo acordo comercial com o país. Trump quer garantir que a China realize investimentos e se comprometa a comprar mais produtos dos Estados Unidos. Por sua vez, o governo de Xi Jinping diz estar disposto a dialogar, mas segue insatisfeito com as tarifas aplicadas. Ademais, conflitos armados também foram alvo do Presidente dos Estados Unidos nesta semana. Em ligação com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, houve a definição de que negociações para acabar com a guerra da Ucrânia devem começar “imediatamente”.  

Por fim, a semana também contou com novos sinais sobre o tema de tarifas recíprocas. Desta vez, do outro lado das negociações. O Comissário de Comércio da União Europeia afirmou estar disposto a trabalhar com o governo dos Estados Unidos na tentativa de avançar em direção a uma redução tarifária para bens industriais, além do aumento das compras de produtos americanos.

No Brasil...

Proxy mensal do PIB avança 3,8% em 2024

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – considerado uma proxy mensal do PIB – registrou queda de 0,7% entre novembro e dezembro, abaixo das expectativas. Com isso, o indicador ficou estável no 4º trimestre em relação ao 3º trimestre de 2024, encerrando uma sequência de quatro aumentos consecutivos. O IBC-Br registrou alta de 3,8% em 2024.   

A atividade doméstica tende a perder tração ao longo de 2025, em linha com o aumento da inflação (logo, menor crescimento da renda disponível às famílias), as condições financeiras mais restritivas e o menor impulso fiscal. Projetamos que o PIB crescerá 2,0%, após expansão de 3,5% em 2024.

Governo anuncia ingresso ao Fórum de Discussão da Opep+

O governo confirmou a entrada do Brasil ao Fórum de Diálogo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+). O Brasil não integra oficialmente a Opep+ e, dessa forma, não pode opinar nas discussões e não precisa se comprometer às práticas de cortes de produção dos membros. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o objetivo é apresentar novas ideias e alternativas para a descarbonização e acelerar a transição energética com os biocombustíveis.  

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O que esperar da semana que vem

No cenário internacional, destaque para a divulgação do deflator PCE (despesas de consumo pessoal) nos Estados Unidos referente a janeiro – índice de inflação chave para a condução da política monetária do Fed. Além disso, haverá a publicação da 2ª leitura do PIB dos Estados Unidos. O mercado aguarda também anúncios sobre tarifas de importação pelo governo americano, que podem afetar os preços de ativos financeiros de maneira relevante.

No Brasil, o protagonismo fica com o IPCA-15 de fevereiro – após alívio em janeiro, estimamos elevação significativa no item energia elétrica, devido à reversão do efeito do bônus de Itaipu, e em combustíveis, como reflexo da majoração do ICMS no mês corrente. Além disso, reajustes em mensalidades escolares devem trazer impacto relevante. Do lado da atividade econômica, os dados do Caged e da PNAD Contínua estarão no centro das atenções, particularmente a dinâmica dos rendimentos do trabalho. A arrecadação tributária federal e o resultado primário do governo central também podem ser divulgados na semana que vem (ainda sem data confirmada). Veja nossas projeções abaixo.

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