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Economia em Destaque: Congresso aprova PEC da Transição

Seu resumo semanal de economia no Brasil e no mundo

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Resumo

Nos EUA, inflação bem-comportada é bom sinal para o Federal Reserve.

No Brasil, PEC da Transição foi aprovada e novos nomes da economia foram anunciados.

Cenário internacional

Deflator do consumo desacelera nos EUA, inflação começa a ficar bem comportada

O deflator do PCE (gasto com despesas pessoais), índice de inflação favorito do Federal Reserve, desacelerou de 6,1% a/a para 5,5% a/a (0,2% m/m). Esse dado sugere que o esforço da autoridade monetária de combater a inflação começou a fazer efeito.

Mercado imobiliário segue em queda nos EUA

O volume de construções de residências unifamiliares nos Estados Unidos atingiu seu menor nível em 2 anos e meio em novembro, tendo em vista a alta nas taxas de hipotecas.

Paralelo a isso, o Índice de Mercado Imobiliário da NAHB (Associação Nacional dos Construtores), manteve a tendência de desaceleração em dezembro.

Por ser um setor muito importante para a economia americana, seu arrefecimento tem impacto considerável na atividade econômica e inflação do país.

Banco do Japão dobra teto de juros

Apesar de manter a taxa de referência (semelhante à nossa taxa básica, a Selic) em -0,1%, o Banco do Japão dobrou o teto para os juros dos títulos de 10 anos do governo. Nesse sentido, a taxa pode chegar até 0,5%, contra 0,25% antes. Ao fazer isso, se junta aos outros bancos centrais dos países desenvolvidos – FED, BCE, BoE – e sobe a taxa de juros tendo em vista deter a inflação.

Preços ao Produtor na Alemanha reforçam tendência de desinflação global

O Índice de Preços ao Produtor na Alemanha caiu 3,9% em novembro (28,2% na variação acumulada em 12 meses) e indica que o processo de desinflação global está em curso, puxado por normalização das cadeias globais e atividade econômica arrefecendo.

Além disso, os dados de confiança ao consumidor mostraram melhora pelo terceiro mês consecutivo, apesar de ainda em nível contracionista, mas é sinal de que a recessão pode ser menos intensa.

Enquanto isso, no Brasil...

Gilmar Mendes autoriza parte do Bolsa Família fora do teto

No domingo, o ministro Gilmar Mendes autorizou, por meio de decisão liminar, que parte do programa Bolsa Família seja pago fora do teto de gastos. Essa decisão se baseou numa regra presente na PEC dos Precatórios que destinava o espaço criado no orçamento para esse fim.

Orçamento secreto é declarado inconstitucional

Criticada por sua falta de transparência, a emenda parlamentar, cujo fim era destinar parte do orçamento para os congressistas financiarem projetos em suas bases, teve seu fim determinado pelos juízes do Supremo Tribunal Federal.

PEC da transição é aprovada

Após aprovação em dois turnos no Congresso Nacional, o governo eleito conseguiu elevação de R$ 145 bilhões no Teto de Gastos e destinar, através de receitas extraordinárias, até R$ 23 bilhões em investimentos. Apesar de mudanças positivas – como a duração da medida para apenas um ano, ao invés de dois, e a inclusão das emendas de relator ao orçamento como emendas individuais obrigatórias e gastos discricionários –, o impacto fiscal traz risco sobre o rumo dos juros e da inflação no médio prazo, pois essa expansão de gastos – por serem em grande parte obrigatórios – tendem a se tornar permanentes após o ano que vem.

Governo eleito anuncia novos nomes

Na Fazenda, o futuro Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou Guilherme Mello para a Secretária de Política Econômica, economista ligado ao partido, e Rogério Ceron, ex-secretário de finanças da cidade de São Paulo, para o Tesouro Nacional.

Arrecadação federal continua em nível elevado

Puxado pelas receitas atreladas à lucratividade das empresas, a arrecadação tributária federal em novembro atingiu R$ 172,0 bilhões, elevação real de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2021, acima do consenso de (R$ 170,2 bilhões), melhor número desde 2014.

IPCA-15 indica inflação de 5,6% em 2022

Em dezembro, o IPCA-15, prévia para o IPCA, variou 0,52% m/m e 5,9% a/a. O número veio abaixo da nossa projeção de 0,57% m/m, indicando dinâmica benigna quando considerada a desaceleração em serviços subjacentes, mais sensíveis ao ciclo econômico, e importantes para o processo de desinflação desejado pelo Banco Central. Paralelo a isso, a desaceleração em bens industriais continua, puxado pela deflação de 0,33% m/m em bens duráveis, e efeito sazonal do fim de ano pressionam alta para alimentação em domicílio. Nossa projeção para a inflação acumulada em 2022 foi revisada para 5,6%, conforme publicamos.

O que esperar para a semana que vem?

No Brasil, destaque para o índice de confiança para o consumidor, resultado primário do governo central, IGP-M de dezembro, e resultado primário do setor público.

No resto do mundo, dados de atividade no Japão, PMIs (índices de gerentes de compras, importante dado sobre atividade) da China e alguns dados de atividade nos EUA terão o olhar atento do mercado.

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