XP Expert

Como lidar com momentos de volatilidade extrema?

Além da queda acentuada nos preços de ativos, a volatilidade também segue muito elevada nos mercados. Discutimos o que fazer e como lidar com tantas incertezas.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Volatilidade: vo·la·ti·li·da·de
1 Qualidade do que é volátil.
2 FÍS-QUÍM Propriedade que têm certas substâncias sólidas ou líquidas de se transformar em vapor, mesmo à temperatura ambiente.
3 ECON Medida da estabilidade de um índice econômico ou do preço de uma ação, título ou mercadoria.

2022 tem sido um ano difícil para os preços de ativos no mundo. O índice MSCI World – que mede a performance das Bolsas no mundo – cai 16,5% até agora, enquanto o índice S&P 500 nos EUA já cai 15,5% no ano. O S&P 500 está caindo há 6 semanas seguidas, e tem o seu pior início de ano desde 1939 (fonte: CNN).

Não só o investidor de Bolsa está sofrendo. A forte alta de taxas de juros no mundo também traz grandes perdas ao investidor de renda fixa. Lembre-se que o preço de um título de renda fixa é inversamente proporcional à taxa de juros. As taxas de juros sobem, os títulos caem. Por exemplo, o ETF que investe em títulos do Tesouro americano acima de 20 anos de prazo (ticker: TLT) já cai 21% esse ano, dada a forte alta de juros nos EUA.

Dessa forma, o famoso portfólio 60/40 nos EUA, que investe 60% em renda fixa e 40% em renda variável, tem o seu pior início de ano na história (fonte: Barrons).

Por que os preços de ativos sofrem tanto em 2022?

A razão para tanta fraqueza para os preços de ativos tem tudo a ver com a mudança de regime que o mundo está vendo, como escrevemos no Xpresso recente “Mudança de regime no mundo, e por que isso é relevante?”.

Enquanto, nos últimos anos, os Bancos Centrais (BC) foram os “super-heróis” dos mercados, prontos para salvar a todos com mais injeção de liquidez e juros cada vez menores, agora o jogo mudou. A maior inflação dos últimos 40 anos no mundo desenvolvido forçou os BCs a focarem exclusivamente em trazer a inflação de volta para as metas.

Porém, trazer a inflação de 8% para 2% não será uma tarefa fácil. A deflação da economia passará inevitavelmente por juros mais altos, que levarão à contração de demanda, desaceleração econômica e aperto nas condições financeiras. Ou seja, o risco de recessão econômica é real.

E é isso que os mercados estão precificando. Um cenário de juros maiores por mais tempo, inflação ainda alta, e um risco de recessão cada vez maior. Soma-se a esse cenário uma guerra, choque de preços nas commodities, disrupção nas cadeias de logística e suprimento por conta dos lockdowns na China, e temos essas fracas performances no mercado de ações e renda fixa.

A volatilidade também segue extrema

Além da queda pronunciada dos preços de ativos, a volatilidade também segue muito elevada, o que era de se esperar, dado o tamanho das incertezas.  O VIX, índice de volatilidade da Bolsa Americana, também conhecido como o índice do “medo”, se encontra próximo de 30%, e vem se mantendo em um nível elevado esse ano. A média do VIX esse ano é de 27,5%, quase 10 pontos percentuais acima da média dos últimos 10 anos de 17,8%.

Isso é um sinal claro que os investidores estão mais cautelosos em relação ao futuro, e com um grau de incerteza maior, demandando mais opções para proteger as suas carteiras.

Para se ter uma idéia do que isso significa, uma volatilidade anualizada de 30% significa que o mercado espera que os preços das ações tenham uma variação média diária de 1,89%. Ou seja, o mercado deve subir ou cair 1,89% na média, todos os dias, o que parece bastante.

Índice de Volatilidade da Bolsa Americana – VIX

Fonte: Yahoo Finance

Além da volatilidade anual estar elevada, medida pelo VIX, também temos visto uma acentuada volatilidade durante a sessão de negociação. O gráfico abaixo mostra a variação de preços para o índice Nasdaq nos últimos 5 dias. É visível o tamanho da volatilidade de preços durante o mesmo dia de negociação, o que significa que os investidores estão bastante incertos com o cenário adiante.

Gráfico diário do Nasdaq – últimos 5 dias

Fonte: Yahoo Finance

Cautela ainda se mostra necessária

Como falamos na última semana, O Urso ataca novamente, vários indicadores mostram que o mercado de ações lá fora possa estar oversold (“sobre-vendido”) no curto prazo. Olhamos por três óticas (preço, valuation e sentimento) que mostram que o mercado possa ter uma recuperação de preços após fortes quedas. Essa semana, os índices nos EUA caíram entre 2-3%, mas começaram a ensaiar uma recuperação na sexta feira, com altas entre 2-4%.

Porém, acreditamos que a cautela ainda se mostra necessária. O combate à inflação está apenas começando pelos BCs, o que levará ao aumento das taxas de juros e retirada dos estímulos econômicos. Como vimos durante o período de liquidez abundante e juros zero, era difícil lutar contra o Fed e os Bancos Centrais. Agora essa máxima também é verdade, e é preciso cautela maior em um cenário em que os BCs estão tentando deflacionar a economia global.

Esse cenário está elevando o risco de recessão econômica, o que também pode colocar pressão adicional nos preços de ativos. Enquanto o mercado até agora caiu por conta de uma compressão de múltiplos (redução no indicador Preço/Lucro), uma recessão pode trazer contração dos Lucros das empresas, que ainda seguem em patamares bastante sólidos.

O Brasil – no relativo – continua bem

Como temos repetido, quase como uma vitrola quebrada, o Brasil segue bem, no relativo em relação à outros mercados. Enquanto as Bolsas despencam lá fora esse ano, o Ibovespa sobe +13% em dólares e +2% em Reais no ano. Sim, o índice caiu de 120 mil pontos para próximo de 100 mil pontos recentemente, mas comparado ao tamanho da queda das Bolsas mundo afora, dá para ver que o Brasil está se saindo melhor que as Bolsas em outros países. Nós seguimos otimistas com a Bolsa e os ativos brasileiros. Veja o Raio XP da Bolsa para ler a última atualização da nossa visão.

Alguns motivos estão por trás dessa boa performance do Brasil. Os principais são:

1) grande exposição aos setores que investidores querem no momento, que são protegidos em relação à alta da inflação e juros. Esses setores são commodities e bancos, que representam 66% da nossa Bolsa,

2) valuation atrativo: os ativos brasileiros seguem muito baratos, negociando com um forte desconto em relação às médias históricas. A Bolsa brasileira está atualmente negociando a 6,8x Lucro esperado para os próximos 12 meses, um desconto de 42% em relação à média histórica de 11,7x nos últimos 10 anos.

3) altas taxas de juros: o fato do Brasil ter saído na frente em relação ao aumento das taxas de juros – a Selic hoje se encontra em 12,75% e os juros reais futuros (IPCA+) estão em 5,75% – faz com que o Brasil passe a atrair fluxo de investidores para o mercado de renda fixa. Além disso, as altas taxas de juros também ajudam a fortalecer o Real em relação ao Dólar. No ano, o Real já apreciou 9,3%, tendo a 2ª melhor performance entre todas as moedas emergentes.

Como lidar com a alta volatilidade?

Pensando nesse cenário de incertezas elevadas e alta volatilidade, preparamos algumas dicas de como o investidor deve lidar com esse período.

  1. Não tente ser herói: não compre um ativo apenas porque ele “caiu demais”. Essa análise é extremamente superficial e perigosa, pois traz uma série de vieses com ela, como o viés da ancoragem e o viés da recência, onde os investidores miram os preços recentes de um ativo e não as perspectivas futuras daquele ativo. Um ativo que caiu 90%, por exemplo, é um ativo que caiu 80%, parecia “atrativo” para muita gente, e depois caiu mais 50%.
  2. Cuidado com alavancagem: se alavancar no mercado em momentos de quedas de preço recentes é sempre tentador, dada a perspectiva de ganhos maiores, caso o investidor acerte a tendência de preço. Mas a alavancagem também pode quebrar o investidor, e tirá-lo do mercado como consequência. Cuidado ao usar alavancagem, principalmente num cenário de maior volatilidade e incertezas.
  3. Cuidado com os “ralis de bear market”: uma tendência de baixa no mercado pode trazer uma série de movimentos bruscos de alta no caminho, que possam parecer que o mercado já alcançou um fundo. Por exemplo, durante o crash da internet em 2000, o Nasdaq teve 16 ralis durante o período, com uma média de performance de +22,7%. Porém, durante toda a queda, o índice acabou caindo 78% até chegar em um fundo em 2002. Portanto, ao invés de tentar adivinhar o “fundo” nos mercados, melhor é manter a sua estratégia durante os períodos de maior turbulência.
  4. Mantenha caixa: em qualquer cenário de mercado é importante manter caixa, tanto para cobrir a reserva de emergência, quanto para poder aproveitar as oportunidades que aparecem no meio do caminho. No Brasil atualmente, manter um caixa mais alto que o normal não é uma má ideia, pois a rentabilidade da renda fixa pós fixada está próxima de 13% ao ano. Nos países onde os juros ainda são muito baixos, manter um caixa elevado tem um custo de oportunidade maior, mas não no Brasil.
  5. Olhe produtos que tenham proteção à perdas: o momento de alta volatilidade e riscos em alta também são bons momentos para buscar estratégias em Bolsa que tenham uma proteção em caso de queda de preços, como por exemplo em estratégias de opções, notas estruturadas e COEs.
  6. Invista em ativos de alta qualidade: durante uma queda forte de preços nas Bolsas, os bons ativos tendem a cair em sintonia com ativos de qualidade pior. Isso abre uma oportunidade clara para investidores com horizonte de longo prazo de adicionar ativos de alta qualidade que estão sendo negociados à um patamar de preços atrativos.
  7. Não tente acertar “a bola da vez”: o investidor que está constantemente mexendo em toda a sua carteira tentando acertar qual ativo terá a melhor performance naquele momento corre dois riscos claros. Além do custo de transação aumentar, esse investidor corre o risco de estar sempre atrasado, e investindo no melhor ativo do momento no pico de preços. A melhor estratégia é manter a alocação ideal para o seu perfil de investidor, que trará retornos melhor no longo prazo e diminuição da volatilidade da carteira.
  8. Mantenha a calma e o horizonte de longo prazo: talvez a dica mais relevante, porém a mais difícil de implementar em momentos de turbulência. Conseguir manter a calma e mirar um horizonte de longo prazo é a melhor estratégia a seguir. Caso você esteja muito ansioso com tanta volatilidade, elevar o caixa com investimentos na renda fixa pós-fixada também é uma opção.

Tenha uma ótima semana, e bons negócios!

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.