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Vitrine XP: O que esperar dos resultados do Varejo no 1T21

Nesse relatório, nós discutimos a nossa expectativa para todos os resultados da nossa cobertura, explorando as tendências de cada segmento assim como as companhias que devem ser os destaques (e estarem na vitrine) dessa temporada de resultados.

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Nesse relatório, nós discutimos a nossa expectativa para todos os resultados da nossa cobertura, explorando as tendências de cada segmento assim como as companhias que devem ser os destaques (e estarem na vitrine) dessa temporada de resultados.

O primeiro trimestre foi um período desafiador para o varejo, devido ao aumento das restrições e à segunda onda da Covid-19. Além disso, a ausência do auxílio emergencial, que será retomado no segundo trimestre, aliada à confiança mais fragilizada do consumidor foram obstáculos para o setor. Além do cenário mais desafiador, as empresas também enfrentaram uma base de comparação difícil, principalmente no caso dos supermercados e farmácias, dada a ausência do Carnaval em 2021 e um dia extra em fevereiro de 2020 (ano bissexto). No entanto, ressaltamos que os resultados foram, em geral, bastante resilientes entre os segmentos da nossa cobertura, com exceção do varejo tradicional, que sofre mais neste contexto.

Acreditamos que o comércio eletrônico será o principal destaque do trimestre. Esperamos ver um crescimento sólido de GMV, resultado do forte desempenho online que foi impulsionado por novas estratégias comerciais, principalmente relacionadas a políticas de frete grátis e taxas de comissão mais baixas. Nesse segmento, vemos os players de nicho (Westwing e Enjoei) e a Magalu como os destaques positivos, com a última apresentando o maior crescimento de GMV total e no segmento online dentre seus pares. Na ponta negativa, vemos Lojas Americanas e B2W, principalmente explicada por um impacto negativo na rentabilidade da companhia e um crescimento no online ainda aquém dos outros players.

Continuamos esperando resultados sólidos para os supermercados, embora com uma desaceleração do crescimento em relação ao quarto trimestre de 2020 devido (i) ao aumento das restrições da Covid-19, que limitaram as operações das lojas, (ii) ausência de carnaval em fevereiro e (iii) menor demanda do canal B2B (transformadores, restaurantes, etc.) devido a um cenário mais desafiador para o segmento no período. No entanto, ainda esperamos resultados positivos, visto que o consumo em casa continua sendo uma realidade, enquanto o comércio eletrônico deve continuar apresentando forte crescimento. Vemos como destaques positivos no segmento Assaí e Grupo Mateus.

Nas farmácias, esperamos ver resultados resilientes, apesar das adversidades (sem carnaval, ausência de estocagem dos consumidores como a vista em março de 2020 e um dia a menos em fevereiro), já que o aumento da disponibilidade de serviços nas lojas deve contribuir para o tráfego e vendas. Aqui o destaque positivo fica com Pague Menos, que deve apresentar um forte crescimento de vendas mesmas lojas aliado a uma expansão de margem. Na ponta negativa, d1000 deve ainda apresentar resultados bastante impactados pela pandemia, devido a sua forte presença em shoppings.

Por fim, os varejistas tradicionais devem apresentar resultados fracos, com crescimento de Vendas Mesmas Lojas (SSS) negativo, dadas as restrições de circulação mais severas, juntamente com a confiança do consumidor e orçamento mais fragilizados. Mesmo assim, devemos continuar vendo um desempenho sólido no canal online, que deve ajudar a mitigar um pouco desse impacto. Destacamos março como o mês especialmente desafiador para o varejo físico, uma vez que tivemos restrições muito mais rígidas, incluindo decretos de estado de emergência em várias capitais brasileiras, na maior parte do mês. Aqui, o destaque positivo fica para o Grupo Soma, que deve entregar crescimento de receita, melhora de rentabilidade e lucro positivo.

Supermercados

Carrefour (CRFB3) – Neutro

O Carrefour reportou a sua prévia de vendas do 1T21 no dia 19/abr (link). Os resultados foram sólidos, apesar do ambiente desafiador no primeiro trimestre, com o aumento das restrições da Covid-19, a ausência do Carnaval e um dia a menos em fevereiro. Esperamos que o atacarejo (Atacadão) continue como o destaque, com Vendas mesmas Lojas (SSS) crescendo 12,9% A/A e margem EBITDA estável em 7,1%, enquanto a operação de Varejo apresentou um SSS de 8,2% A/A e margem EBITDA de 6,4% (+ 1,7p.p. A/A). Em relação ao Banco CSF, nossas estimativas são de vendas ligeiramente pressionadas (-3,5% A/A), embora com uma contribuição positiva de R$ 159 milhões para o EBITDA consolidado. Por fim, esperamos um lucro líquido consolidado de R$ 475 milhões (+ 31% A/A).

Grupo Mateus (GMAT3) – Compra

Esperamos ver números fortes no trimestre, apesar das expectativas do mercado de que os resultados da companhia deveriam se mostrar pressionados pela ausência do auxílio emergencial no período. Estimamos que as vendas cresçam 27% A/A, com Vendas Mesmas Lojas (SSS) crescendo +10% A/A, com destaque para o Eletro Mateus (SSS +30,6 A/A). Quanto à rentabilidade, esperamos que a margem bruta venha pressionada (-1,5p.p. A/A) devido à forte queda de alguns produtos commoditizados no trimestre. O EBITDA deve ser de R$ 191 milhões segundo nossas projeções, com margem EBITDA de 6,2%. Por fim, estimamos um lucro líquido de R$ 143 milhões, o que representaria um aumento de 76% A/A.

Pão de Açúcar (PCAR3) – Neutro

Esperamos um trimestre de resultados sólidos, embora desacelerando em relação ao quarto trimestre de 2020 (4T20), devido ao aumento das restrições da Covid-19. Para o GPA Brasil, estimamos Vendas mesmas Lojas (SSS) de 3,5% A/A, vs. +11,5% no 4T20, com receita líquida de R$ 6,6bi (-2% A/A) e margem EBITDA de 7,8% (+0,6 A/A). Em relação ao Éxito, esperamos ver uma dinâmica semelhante de receita líquida e rentabilidade, com receita líquida de R$ 5,3bn (+4% A/A) e uma margem EBITDA de 7,1% (+1,4p.p. A/A). Por fim, estimamos o lucro líquido consolidado em R$ 5 milhões, comparado com R$ 75 milhões no 1T20.

Assaí (ASAI3) – Compra

Esperamos outro trimestre de resultados sólidos, com crescimento de receita e ganhos de participação de mercado. Estimamos a receita líquida em R$ 9,8bn, aumento de 25% A/A, com Vendas mesmas Lojas (SSS) crescendo 10,4%, vs. +19,6% no 4º trimestre de 2020 (4T20). A desaceleração é explicada principalmente por uma forte base de comparação, dada a ausência de carnaval em 2021 e a dinâmica de estocagem pelos consumidores vista em março de 2020, além de restrições mais severas da Covid-19 ao longo do 1T21. No entanto, esperamos que a companhia entregue expansão da margem EBITDA Ajustado de ~0,9p.p. A/A, em 6,5% por alavancagem operacional. Por fim, estimamos um lucro líquido de R$ 215mn, que se compara à R$ 98mn no 1T20.

Ecommerce

B2W (BTOW3) – Compra

Esperamos que a B2W reporte um crescimento de GMV de +86% a/a, vs. +38% no 4T e +48% no consolidado de 2020, impulsionada principalmente pelo marketplace (+103% a/a). Os resultados refletem as novas políticas comerciais da empresa (frete grátis e comissão reduzida), implementadas no início do ano. Apesar de estimarmos uma pequena melhora de margem bruta (+0,2 p.p a/a) devido ao melhor mix (marketplace mais representativo), esperamos uma pressão na margem EBITDA ajustada (-3,5 p.p), resultante da nova política de vendas. Por fim, estimamos um prejuízo líquido de R$ 149 milhões.

Lojas Americanas (LAME4) – Compra

Esperamos novamente um resultado fraco no segmento de lojas físicas, com as receitas líquidas estáveis na comparação anual e vendas em mesmas lojas (SSS) negativas (-2% A/A), apesar da melhora em relação aos -5% no 4T. O GMV consolidado deve crescer 53% a/a. vs. +20% no 4T, impulsionado pela sólida performance do canal online, enquanto a receita líquida consolidada deve alcançar R$ 5,2 bilhões (+28% a/a). Estimamos que o EBITDA caia 2,5% a/a, devido ao mix de vendas e pressão de margem nos resultados da B2W, reflexo das novas políticas comerciais e desalavancagem operacional no varejo físico. Finalmente, esperamos um prejuízo de R$168 milhões.

Magazine Luiza (MGLU3) – Neutro

Em nossa visão, a Magazine Luiza será o destaque do trimestre no segmento de ecommerce. Estimamos um crescimento de 60% a/a do GMV total (vs. +66% no 4T20), impulsionado pelo GMV online (+111% a/a), dado que o ecommerce permaneceu resiliente no início do ano e se beneficiou do aumento das restrições em março. Esperamos que o crescimento tanto do 1P quanto do 3P permaneça forte, em +110% e +115% a/a, respectivamente. Quanto às lojas físicas, apesar do cenário desafiador principalmente no mês de março, estimamos receitas estáveis a/a e uma queda de 3,2% de vendas mesmas lojas (vs. +10,9% no 4T). Em termos de rentabilidade, a margem bruta deve registrar queda de 1,5 p.p a/a, reflexo da maior representatividade do canal online, o que contribuirá para uma pressão de 180bps na margem EBITDA. Por fim, esperamos um lucro líquido de R$ 39 milhões, -23% a/a.

Via Varejo (VVAR3) – Neutro

A Via Varejo deve reportar um crescimento do GMV total de 23% a/a, impulsionado principalmente pelo crescimento de 109% a/a do GMV online. Estimamos um crescimento de +106% a/a para o GMV do canal 1P e de 120% para o 3P, vs. +112% e +84% reportados no 4T, respectivamente. Destacamos que a empresa acelerou a adição de novos sellers à plataforma e zerou a cobrança de comissão para vendedores com vendas mensais abaixo de R$ 50 mil, o que pode explicar a aceleração do crescimento do canal 3P. A performance das lojas físicas deve permanecer fraca, com queda de 9% a/a de vendas mesmas lojas, apesar da base de comparação relativamente fraca (-8% no 1T20). Quanto a rentabilidade, esperamos que a margem EBITDA Ajustada caia 2,4 p.p a/a, apesar do impacto positivo de 1 p.p na margem bruta devido a um benefício fiscal. Por fim, projetamos um lucro líquido de R$70 milhões.

Enjoei (ENJU3) – Compra

A Enjoei já reportou fortes dados preliminares do 1T (link), com um GMV de R$ 172 milhões, +104% a/a (vs. +95% no 4T e +83% em 2020), mesmo em meio um trimestre desafiador, especialmente para a categoria de vestuário. Estimamos uma receita líquida de R$ 27 milhões, +72% a/a, e uma taxa de comissão média de 18,8%, -3,3 p.p a/a. Em termos de rentabilidade, esperamos que a margem bruta caia 7,8 p.p vs. o trimestre anterior, reflexo da expansão da política de frete grátis. Por fim, estimamos um EBITDA negativo de R$ 5 milhões (vs. -R$ 19 milhões no 4T), com um lucro líquido próximo ao equilíbrio (breakeven).

Westwing (WEST3) – Compra

Esperamos um sólido trimestre para a Westwing, com um crescimento de 92% a/a do GMV e de 79% a/a de receita líquida. A empresa continua se beneficiando da tendência “fique em casa” e da mudança de comportamento dos consumidores, que agora investem mais na decoração de suas casas. Além disso, categorias lifestyle devem continuar contribuindo para o aumento da recorrência de compra na plataforma, enquanto o aumento das restrições podem ter beneficiado a empresa, que surge como uma alternativa para as compras em shoppings. Como destacado durante o call de resultados do 4T, esperamos que uma melhora de margem bruta na comparação trimestral, mas uma queda de 2 p.p a/a, devido a um ambiente mais promocional. Estimamos um EBITDA negativo de R$4 milhões. Por fim, projetamos um prejuízo líquido de R$41 milhões, negativamente impactado por despesas não recorrentes relacionadas ao IPO da companhia.

Mosaico (MOSI3) – Compra

Esperando mais um trimestre desafiador, dado que os preços das principais categorias que a Mosaico atua (eletrônicos e smartphones) permanecem elevados, prejudicando a conversão de vendas. Como resultado, a receita líquida deve crescer 23%, vs. 29,5% no 4T. Quanto à rentabilidade, estimamos uma pressão no EBITDA para 12,4% (vs. 38% no 1T20), reflexo do aumento de promoções, maiores investimentos em marketing e contratação de funcionários. Por fim, esperamos um lucro líquido de R$ 5 milhões. Destacamos que apesar de um trimestre mais fraco, a cia. vai começar a oferecer cashback no segundo trimestre, e os consumidores devem se acostumar com um novo patamar de preços para as principais categorias da empresa. Neste sentido, esperamos melhores resultados no 2º trimestre.

Vestuário e Joias

C&A (CEAB3) – Compra

A C&A deve registrar resultados fracos no trimestre, com Vendas mesmas Lojas (SSS) negativo em -25% A/A, dadas as maiores restrições da Covid-19, além de uma confiança do consumidor mais fragilizada. Embora o canal online deva permanecer com um desempenho sólido, ele não é suficiente para compensar o impacto negativo do varejo físico. Com isso, esperamos que a receita líquida apresente queda de -24,5% A/A, enquanto o EBITDA deve ficar negativo, em -R$ 117 milhões, dada a pressão em margem bruta que estimamos em -4,0% A/A na operação de varejo físico) juntamente com uma desalavancagem operacional. Por fim, estimamos um prejuízo líquido consolidado de R$ 108 milhões, que se comparam com -R$ 46 milhões no 1T20.

Grupo Soma (SOMA3) – Compra

Vemos o Grupo Soma como o destaque positivo no segmento de vestuário, uma vez que a performance do canal de atacado deve seguir forte, a performance do varejo deve seguir resiliente suportada pelo canal digital, a Farm Global deve se beneficiar da forte recuperação econômica nos EUA e com a incorporação da ByNV a partir de março. Dessa forma, estimamos um crescimento de receita de 15% A/A com uma forte expansão de margem bruta de 5,5p.p. A/A por conta de uma boa gestão de estoques. Finalmente, estimamos um EBITDA Ajustado de R$16 milhões (+144% A/A), com margem EBITDA de 4,8% (+2,5p.p. A/A), e um lucro líquido de R$ 7 milhões.

Lojas Renner (LREN3) – Neutro

Esperamos ver resultados fracos, devido ao aumento das restrições da Covid-19 e um ambiente mais promocional, principalmente em março, após os decretos estaduais de emergência em várias capitais brasileiras. Estimamos Vendas mesmas lojas (SSS) em queda de -9,6% A/A, levando a uma retração de -15,5% A/A de receita líquida, enquanto a margem bruta deve cair -0,69p.p. A/A. Com isso, estimamos um EBITDA negativo para a operação de varejo físico em -R$ 80mn (vs. +R$ 86mn no 1T20). Quanto à Realize (serviços financeiros), esperamos ver a receita líquidas ainda pressionada (-45% A/A) mas com uma contribuição positiva para o EBITDA de R$ 28mn. Assim, estimamos um EBITDA Ajustado (ex-IFRS) negativo em R$ -52mn (vs. R$ 106mn no 1T20), dada a menor alavancagem operacional, com nenhum desconto em despesas de aluguel e folha de pagamento como foi visto na primeira onda da Covid-19. Por fim, estimamos um prejuízo líquido de R$ 79mn.

Vivara (VIVA3) – Compra

A Vivara deve se destacar mais uma vez das demais companhias em nossa cobertura de vestuário e acessórios, uma vez que ela deve apresentar um crescimento de receita de +5,5% A/A, apesar do cenário mais desafiador no trimestre. Além disso, esperamos que as Vendas mesmas Lojas (SSS) apresentem ligeira queda em -1,3% A/A (vs. -7,4% no 1T20), enquanto a margem bruta deve ser levemente pressionada em -0,8p.p. A/A, fechando o período em 65,6%, devido a custos pontuais de processamento mais elevados com o processo de integração da produção da marca Life, além de mais “Semanas do ouro” que o normal, nas quais a empresa aceita produtos usados de ouro de clientes como parte de pagamento e processa os itens para virarem estoques futuramente novas peças. Como resultado, estimamos um EBITDA Ajustado (ex-IFRS) de R$ 10mn, com margem caindo -9,7p.p. A/A, dado que a empresa não se beneficiou de descontos de aluguel ou folha de pagamento como os vistos na primeira onda da Covid-19. Por fim, esperamos que o lucro líquido fique próximo ao equilíbrio (breakeven).

Farmácias

d1000 (DMVF3) – Compra

A d1000 deve divulgar mais um trimestre de resultados fracos, com uma queda de 7% na receita bruta, abaixo do que seus concorrentes, devido à maior exposição às lojas de shoppings, mais impactadas pelas restrições à circulação de pessoas impostas durante o início do ano. Quanto à rentabilidade, esperamos que a margem bruta permaneça próxima de 30%, enquanto a margem EBITDA deve ser pressionada por menor alavancagem operacional. Por fim, projetamos um prejuízo líquido de R$ 9 milhões.

Pague Menos (PGMN3) – Compra

Acreditamos que a Pague Menos será o destaque no segmento de farmácias. Estimamos um sólido crescimento de +8% a/a de vendas mesmas lojas (+7,4% para lojas maduras), levando a um crescimento de +6% da receita bruta apesar do fechamento de lojas vs. 1T20, do cenário desafiador do trimestre e uma forte base de comparação (estocagem dos consumidores no 1T20). Em termos de rentabilidade, estimamos uma expansão da margem bruta para 29,8% (+1 p.p a/a) e um aumento de 1,5 p.p na margem EBITDA, para 5,2%, refletindo as iniciativas de reestruturação interna. Por fim, projetamos um lucro líquido de R$ 33 milhões, vs. R$ 9 milhões no 1T20.

RD (RADL3) – Neutro

Esperamos sólidos resultados, com um crescimento de +8,2% a/a de vendas mesmas lojas (+3,3% de lojas maduras), levando a um crescimento de +15,3% da receita bruta, mesmo em meio a um cenário desafiador e uma forte base de comparações (movimento de estocagem dos consumidores em março/2020). Em termos de rentabilidade, estimamos uma queda de 0,3 p.p na margem bruta devido às iniciativas promocionais e aumento da representatividade do canal digital, enquanto a margem EBITDA (ex-IFRS) deve ser pressionada (-0,7 p.p a/a) devido a maiores investimentos no marketplace e iniciativas de hub de saúde. 

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