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Varejo: Feedback do Roadshow nos EUA

Passamos a última semana com investidores institucionais nos EUA para discutir nossa cobertura. Veja os principais feedbacks no relatório.

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Nós passamos a última semana em um NDR nos EUA, discutindo os nomes da nossa cobertura. Confira a análise completa fazendo login com seu número de usuário e senha de cliente XP.

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Setor com pouca exposição e baixo interesse

As discussões começaram com uma percepção geral do cenário macroeconômico e seus desdobramentos no setor, seguido de discussões mais específicas sobre cada uma das empresas da cobertura. No geral, os investidores estrangeiros estão cautelosos com o varejo brasileiro, o que está sendo refletido no leve posicionamento dos fundos no setor. Destacamos MELI, Lojas Renner (LREN3) e RD (RADL3) como papéis que estão nas carteiras dos investidores, enquanto as principais discussões giraram em torno da dinâmica do e-commerce pós recuperação judicial da AMER, Lojas Renner, Assaí, Petz e Natura&Co., embora outros nomes (VIVA, SOMA, ALPA, GMAT e SBFG) tenham surgido em algumas das conversas. Além disso, aproveitamos para visitar as lojas da ARZZ e do SOMA, além de outros varejistas em NY, e trazemos os principais insights para a nossa cobertura. Reiteramos Assaí, Grupo Soma, Vivara e Petz como nossas top-picks.

Posicionamento leve deve continuar

Embora os investidores com quem falamos tivessem alguma exposição no setor, a posição era geralmente limitada e com baixa convicção, exceto para MELI (sem cobertura) e RD, que são vistos como companhias vencedoras no longo prazo. O posicionamento mais conservador com o setor está relacionado principalmente à dinâmica macroeconômica do país, com os investidores preocupados com os juros altos e inflação pressionando o consumo e os resultados das varejistas.

Magalu e Lojas Renner não são mais nomes de alta convicção

Notamos uma mudança clara de sentimentos sobre Magalu e Lojas Renner, com a primeira deixando de ser um consenso e a última perdendo convicção na tese. Nossas conversas foram principalmente focadas em: i) cenário do ecommerce, considerando o pedido de Recuperação Judicial da Americanas e os potenciais efeitos colaterais no setor; ii) cenário da Lojas Renner e os riscos da tese; iii) Assaí entrando em cena, com preocupações acerca da governança, mas alguns com pequenas posições ou monitorando o papel de perto, esperando o Casino abrir mão do controle do Conselho ; iv) Reavaliação dos múltiplos de Petz; e v) Discussões específicas sobre outros nomes, são eles Vivara, Grupo Soma, Alpargatas, Grupo SBF e Grupo Mateus.

Insights do nosso channel checks em Nova York

Visitamos algumas lojas da Arezzo&Co. e do Grupo Soma, bem como outros varejistas em Nova York e tivemos insights interessantes: i) A venda de eletrônicos se tornou digital, com a Best Buy enfrentando altos níveis de falta de estoque; ii) Farm com localizações premium dentro de lojas de departamento enquanto a Alexandre Birman fica próxima às marcas globais de luxo mas com uma visibilidade menos privilegiada ; iii) O visual merchandising da Uniqlo foca nos atributos dos produtos; iv) A Aesop tem um claro foco nos mercados asiáticos, com os produtos apresentando descrições em línguas asiáticas, além do inglês e francês; e v) A customização é uma tendência clara entre as marcas esportivas. 

Comprar no exterior não é mais tão atrativo como antes fora

Finalmente, trazemos um comparativo entre os preços de marcas/produtos específicos nos EUA vs. no Brasil para ilustrar nossa visão de que o varejo brasileiro de alta-renda se mantém resiliente, uma vez que os produtos nacionais são mais competitivos, principalmente para itens cotidianos.

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Disclaimer:

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

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As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. 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