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TMT: Resumo dos resultados no 3T25

No setor de Telecom, tanto Vivo quanto TIM apresentaram crescimento de EBITDA acima da receita, enquanto a Unifique se destacou. No setor de Tecnologia, Totvs, LWSA e Bemobi foram destaques positivos, enquanto a Intelbras teve um trimestre misto.

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Neste relatório, resumimos os resultados do 3T25 para nossa cobertura. No setor de telecom, a Vivo apresentou crescimento de receita acima da inflação, enquanto tanto Vivo quanto TIM melhoraram as margens de EBITDA por meio de venda de ativos (no caso da Vivo) e controle de custos. No setor de tecnologia, Totvs e Bemobi foram os principais destaques, entregando resultados sólidos com crescimento de receita de dois dígitos e expansão de margem. A LWSA também apresentou desempenho robusto, impulsionado pela aceleração do crescimento em Commerce, e anunciou uma redução de capital, reforçando o retorno aos acionistas. A Intelbras teve um trimestre misto, com recuperação de margem e forte geração de caixa, mas vendas abaixo do esperado pesaram sobre a ação.

Telecom: A Vivo apresentou crescimento de receita acima da inflação. Tanto Vivo quanto TIM alcançaram crescimento de EBITDA superior ao aumento da receita por meio de venda de ativos (no caso da Vivo) e iniciativas de eficiência. Nenhuma das ações conseguiu superar o mercado desde a divulgação, o que pode ser explicado pela preocupação dos investidores com a desaceleração do MSR.

ISPs: A Unifique se destacou com crescimento de receita de dois dígitos e expansão da margem EBITDA, apoiada por maior ARPU e uma baixa taxa de churn de 1,42%. A Brisanet apresentou resultados ligeiramente positivos, com margens mais fortes e melhora no fluxo de caixa, embora o lucro líquido continue pressionado pelos custos financeiros, tendência também observada na Desktop. Todas as ISPs reportaram adições líquidas menores em relação aos trimestres anteriores.

Tecnologia: A Totvs entregou resultados robustos, com crescimento de receita de dois dígitos e expansão de margem em todos os segmentos. A Bemobi também teve desempenho forte, crescendo em todas as áreas. A LWSA apresentou números sólidos, impulsionados pelo crescimento em Commerce, melhoria de margem e melhor geração de caixa, além de anunciar uma redução de capital de R$140 milhões, reforçando o retorno aos acionistas.

Em contraste, a Intelbras enfrentou receita abaixo do esperado em Segurança e priorizou a rentabilidade, o que levou a vendas mais fracas em ICT e Energia, mas melhores margens. A geração de caixa foi forte. A Positivo superou as expectativas com margens e fluxo de caixa mais fortes, mas reduziu sua projeção de receita para o ano.

Telecom

A Unifique foi o principal destaque do trimestre.

Entre as grandes operadoras, tanto Vivo quanto TIM apresentaram crescimento de EBITDA acima das vendas por meio de venda de ativos (no caso da primeira) e/ou iniciativas de eficiência, com resultados efetivos 1% acima da estimativa da XPe. Nenhuma das ações conseguiu superar o mercado desde a divulgação, o que pode ser explicado pela preocupação dos investidores com a desaceleração do MSR.

Entre as ISPs, a Unifique se destacou, com receita crescendo 19,9% A/A, apoiada por maiores deduções fiscais, aumento do ARPU e contribuições das operações móveis. As margens de EBITDA se expandiram, atingindo 52,5% (160 bps acima da estimativa da XPe e alta de 2,4 p.p. T/T), enquanto a taxa de churn caiu para 1,42%, uma das mais baixas do setor.

A Brisanet apresentou melhora sólida de receita e margem, apoiada pela expansão no móvel, embora o lucro líquido e o fluxo de caixa continuem pressionados por investimentos e custos financeiros, dinâmica também observada na Desktop. Além disso, as ISPs reportaram adições líquidas mais lentas em comparação aos trimestres anteriores.

Tecnologia

Totvs e Bemobi foram os destaques positivos, enquanto a Intelbras foi o ponto negativo.

A Totvs se destacou mais uma vez, entregando resultados robustos com crescimento de receita de dois dígitos e expansão de margem em todas as unidades de negócio. A unidade de Gestão foi o destaque, com receita crescendo 18% A/A (1,6% acima da estimativa da XPe) e EBITDA ajustado avançando 23% A/A (5% acima da nossa projeção). A ação superou o índice desde a divulgação dos resultados.

A Bemobi apresentou forte crescimento, com alta sequencial e crescimento de receita de 22,3% A/A, enquanto a alavancagem operacional impulsionou um aumento de 23,8% A/A no EBITDA ajustado, superando nossas estimativas em 2% (receita) e 3% (EBITDA ajustado).

A LWSA entregou resultados sólidos no 3T25, com receita líquida crescendo 10,9% A/A e Commerce acelerando 16,6% A/A, um sinal positivo importante sobre alocação de capital. Isso, combinado com a redução de capital de R$140 milhões, elevou o sentimento e impulsionou o desempenho das ações.

A Intelbras apresentou resultado misto, com forte geração de caixa e recuperação de margem devido ao turnaround focado em rentabilidade. No entanto, a empresa registrou queda generalizada de receita, incluindo desaceleração no segmento core de Segurança, o que pesou sobre o desempenho das ações.

A Positivo reportou resultados acima do esperado, com destaque para o forte fluxo de caixa operacional que reduziu a alavancagem para 1,9x. Por outro lado, revisou sua projeção de receita bruta para 2025 para R$3,9-4,1 bilhões.

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