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Saúde: Data Expert | ANS Tracker Saúde & Dental de Fevereiro de 2025

Analisando os dados mensais da ANS

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Este é o nosso ANS Tracker Saúde & Dental, no qual acompanhamos e analisamos os dados de planos de saúde e odontológicos fornecidos pela ANS. Os principais destaques são: (i) o mercado de planos de saúde teve um desempenho sequencialmente estável, perdendo 15 mil vidas no acumulado do trimestre, uma vez que as adições líquidas de planos corporativos foram compensadas pelo desempenho negativo de outros tipos de contratos; (ii) Cooperativas e planos de autogestão foram os destaques negativos do período; (iii) SP e NE foram os destaques positivos dentro das regiões acompanhadas, compensando parcialmente os números negativos vindos de RJ, MG e CO; (iv) Hapvida perdeu 90 mil beneficiários no período, especialmente nos estados de SP e MG; (v) SULA e Amil mantiveram seu ritmo de crescimento recente; e (vi) o mercado odontológico teve uma adição líquida de 29 mil beneficiários no período. Consideramos que o desempenho estável do mercado e os números sequencialmente negativos da Hapvida são sinais de alerta, sendo o primeiro devido a uma possível desaceleração do crescimento e o segundo possivelmente relacionado ao impacto contínuo do processo de integração do sistema no curto-prazo. No entanto, consideramos positivo o desempenho sólido e consistente da SULA e da Amil.

Será que atingimos o pico? O mercado de planos de saúde apresentou um desempenho sequencialmente estável (-11 mil m/m, -15 mil no acumulado do trimestre, Figura 01) após quatro trimestres de crescimento. O segmento de planos corporativos foi o único a registrar adições líquidas positivas em uma base do acumulado do trimestre (+100 mil, Figura 08), que não foram suficientes para superar os desempenhos líquidos negativos do segmento individual e por adesão (-60 mil e -54 mil no acumulado do trimestre, respectivamente). Nos dois primeiros meses do trimestre, as cooperativas médicas e os planos de autogestão foram os que mais perderam (-47 mil e -10 mil, Figura 11), enquanto as seguradoras e os medicina de grupo ainda estão no topo da lista (+31 mil e +11 mil, respectivamente).

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SP e NE como alavancas. Entre todas as regiões selecionadas, SP continua sendo o principal motor de crescimento, com 25 mil adições líquidas no acumulado do trimestre (Figura 05), seguido pelo NE (+13 mil). Por outro lado, RJ, MG e CO foram os destaques negativos, perdendo, respectivamente, 20 mil, 20 mil e 15 mil beneficiários no período. Nesse sentido, observamos que: (i) a Unimed Ferj perdeu 9 mil beneficiários no período, o equivalente a 45% da perda líquida total do RJ; e (ii) a Unimed BH conseguiu conquistar 9 mil novos beneficiários, mesmo em meio ao cenário de redução de mercado em sua praça central.

A Hapvida continua sendo a principal preocupação. Em uma base consolidada, a Hapvida perdeu 90 mil beneficiários no acumulado do trimestre (Figura 02). O desempenho negativo veio principalmente das operadoras legadas do NDI, com uma queda adicional das operadoras originais da Hapvida (-66 mil e -24 mil m/m, respectivamente). Nesse sentido, notamos números especialmente negativos apresentados nos estados de SP e MG (-37 mil e -25 mil, respectivamente, Figura 16), o que pode estar relacionado à integração do sistema NDI-SP. Por outro lado, a SULA registrou um aumento líquido de 53 mil vidas no trimestre, enquanto o desempenho da Amil foi forte, adicionando 101 mil beneficiários à sua carteira, apoiado por resultados sólidos nos estados de SP e RJ.

Uma virada positiva para o mercado odontológico. O mercado de planos odontológicos teve um desempenho positivo em fevereiro, levando a um aumento líquido de 29 mil vidas no acumulado do trimestre (Figura 36), mais do que compensando o desempenho negativo de janeiro. Embora a Odontoprev também tenha registrado adições líquidas positivas em fevereiro, isso não foi suficiente para compensar a impressão negativa de janeiro.

Obs.: Relatório na área logada é em inglês.

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