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Pesquisa assessores XP: Maioria acredita em Ibovespa acima de 140.000 pontos

Confira os destaques da edição de julho da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 101 respostas únicas.

De acordo com a nossa última pesquisa, os assessores e seus clientes continuaram otimistas em relação à trajetória da Bolsa. Em julho, a maioria dos assessores, 46% deles, acreditam que o Ibovespa ficará entre os 140.000 e 150.000 pontos ao final de 2021. Em seguida, 36% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 130.000 e 140.000. Outros 9% acreditam que o índice passará os 150.000 pontos, e o restante acredita que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos. A média de palpites calculada foi de 140.388 pontos, uma leve diminuição de -1% em relação ao mês anterior (141.964 pontos na pesquisa passada).

Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o cenário político, apesar da queda de -1,0 p.p. M/M, chegando a 67%. A desaceleração econômica global foi vista como o segundo maior risco em 12%, seguido da alta da inflação em 8%.

Houve uma queda de -2p.p. M/M no número de clientes que pretendem aumentar sua exposição em ações (37%) e um aumento dos que pretendem diminuí-los (13%, +2p.p. M/M). Ainda assim, a maioria pretende manter seus investimentos em renda variável (51%, estável em relação ao mês anterior).

Alocação em renda variável continua em alta

A alocação em renda variável acima da média histórica caiu para 40% dos clientes de varejo, o que representa uma queda de -6p.p. em relação ao mês passado, quando o mesmo percentual era de 46%.

Adicionalmente, segundo os assessores, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica em 46% dos casos, +7p.p. em relação a junho, enquanto o percentual de alocação abaixo da média histórica teve aumento de +3p.p. M/M, indo para 12%*.

*Os assessores que declararam que não possuíam essa informação somaram 5%.

A maioria planeja manter ou aumentar investimentos em Renda Variável

O percentual de interessados em manter seus investimentos em Renda Variável ficou 51%, estável em relação a junho. Enquanto isso, 37% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos em tal classe de ativos, uma queda de -2p.p. em relação ao mês anterior.

Por outro lado, 13% dos assessores reportaram que seus clientes pretendem diminuir seus investimentos em Renda Variável, um aumento de +2p.p. em relação a junho.

Os números sugerem que os clientes continuam otimistas com seus investimentos em Renda Variável, com os que visam aumentar ou manter seus investimentos nessa classe de ativos continuando a maioria.

O maior interesse continua sendo por investimentos internacionais

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Investimentos Internacionais (69%); 2) Fundos Imobiliários (55%); 3) Fundos Multimercado (47%); 4) Fundos de Renda Variável (37%); 5) Tesouro Direto e Renda Fixa (38%); 6) Fundos de Renda Fixa (33%); e 7) Ouro (5%).

Nesse mês, o destaque foi a queda do interesse em fundos de renda variável e fundos multimercado, com queda de -11p.p. e -9p.p., respectivamente. Por outro lado, houve o aumento de +3p.p. no interesse tanto em Fundos de Renda Fixa quando em Tesouro Direto. Essas mudanças podem ser explicadas por fatores como o aumento da taxa de juros Selic, bem como busca por proteção dada a volatilidade em meio à um contexto de aumento de incertezas políticas, fiscais e sanitárias no último mês.

Ibovespa acima dos 140.000 pontos até o fim de 2021?

Segundo a pesquisa desse mês, 46% dos assessores acreditam que a Bolsa ficará entre os 140.000 e 150.000 pontos ao final de 2021. Em seguida, 36% deles acreditam que o índice deve fechar o ano entre 130.000 e 140.000 (-7p.p. M/M). Outros 9% acreditam que o índice passará os 150.000 pontos, e os outros 9% restante acredita que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos. A média de palpites calculada foi de 140.388 pontos, uma leve diminuição de -1% em relação ao mês anterior (141.964 pontos na pesquisa passada).

Quanto à turbulência nos mercados, 47% dos assessores acreditam que estes se acalmarão após mais de 6 meses, número que se manteve estável em relação à junho, e os que acreditam que isso ocorrerá entre 3 e 6 meses somam 22%, +1p.p. M/M. Por fim, 25% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar entre 1 e 3 meses, -2p.p. em relação à pesquisa anterior.

Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações

Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o cenário político, que se manteve estável em relação ao mês passado, permanecendo em 67%. A desaceleração econômica global foi o segundo maior risco em 12%, seguido da alta da inflação em 8%.

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) vacina contra o coronavírus e volta ao “normal” (49%, -4p.p. M/M); 2) cenário econômico brasileiro (29%, +8p.p. M/M); 3) cenário econômico global (13%, -1p.p. M/M); e 4) liquidez global (9%, -4p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores estão mais atentos ao cenário doméstico em relação ao que pode interferir no desempenho da Bolsa em 2021.


A edição de abril da pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 27 de junho de 2021, via um formulário eletrônico contendo onze questões e obteve 101 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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