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Pesquisa assessores XP: Exposição em ações aumenta em junho

Confira os destaques da edição de junho da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 130 respostas únicas.

De acordo com a nossa última pesquisa, os assessores e seus clientes continuaram otimistas em relação à trajetória da Bolsa. Em junho, 52% dos assessores acreditam que o Ibovespa passará a marca de 140.000 pontos ao final de 2021. Outros 42% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 130.000 e 140.000. E os 5% restantes acreditam que o Ibovespa ficará abaixo de 130.000 pontos. A média de palpites calculada foi de 141.964 pontos, uma leve diminuição de -0,6% em relação ao mês anterior (142.881 pontos na pesquisa passada).

Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo o cenário político, apesar da queda de -12p.p. M/M, chegando a 68%. Os temores com o aumento da inflação foi o segundo maior risco em 12%, seguido da desaceleração econômica global em 9%.

Apesar disso, houve um aumento de +13p.p. M/M no número de clientes que pretendem aumentar sua exposição em ações (39%) e uma queda dos que pretendem diminuí-los (11%, -6p.p. M/M). A maioria pretende manter seus investimentos em renda variável (51%, -6p.p. M/M).

Alocação em renda variável volta a subir

A alocação em renda variável acima da média histórica voltou a subir para 46% dos clientes de varejo, o que representa uma alta de +6p.p. em relação ao mês passado, quando o mesmo percentual era de 40%.

Adicionalmente, segundo os assessores, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica em 39% dos casos, -5p.p. em relação a maio, enquanto o percentual de alocação abaixo da média histórica teve queda de -2p.p. M/M, indo para 9%.

*Os assessores que declararam que não possuíam essa informação somaram 5%.

Interesse em manter investimentos em Renda Variável continua alto

O percentual de interessados em manter seus investimentos em Renda Variável diminuiu -6p.p. em relação a maio para 51%. Enquanto isso, 39% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos em tal classe de ativos, uma alta dos 26% no mês anterior.

Por outro lado, 11% dos assessores reportaram que seus clientes pretendem diminuir seus investimentos em Renda Variável, uma queda de -6p.p. em relação a maio.

Os números sugerem que os clientes estão mais otimistas com seus investimentos em Renda Variável, com os que visam aumentar ou manter seus investimentos nessa classe de ativos continuando a maioria.

Aumento no interesse por fundos multimercado e de renda variável

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Investimentos Internacionais (76%); 2) Fundos Imobiliários (56%); 3) Fundos Multimercado (56%); 4) Fundos de Renda Variável (48%); 5) Tesouro Direto e Renda Fixa (35%); 6) Fundos de Renda Fixa (30%); e 7) Ouro (12%).

Nesse mês, o destaque foi o aumento no interesse de +15p.p. M/M por fundos multimercado, de +12p.p. M/M por fundos de renda variável, e de +9p.p. M/M por fundos de renda fixa, além da diminuição de -10p.p. no interesse por investimentos internacionais, apesar de este continuar alto. Isso pode sugerir maior interesse em diversificação como forma de proteção do portfólio de investimento.

Ibovespa acima dos 140.000 pontos até o fim de 2021?

Segundo a pesquisa desse mês, 52% dos assessores acreditam que a Bolsa passará a marca dos 140.000 pontos ao final de 2021. Outros 42% deles acreditam que o índice deve fechar o ano entre 130.000 e 140.000 (-8p.p. M/M). E os 5% restantes indicaram que o Ibovespa deve ficar abaixo de 130.000 pontos. A média de palpites calculada foi de 141.881 pontos, uma leve diminuição de -0,6% M/M em relação ao mês anterior, em 142.964 pontos.

Quanto à turbulência nos mercados, 47% dos assessores acreditam que estes se acalmarão após mais de 6 meses, queda de -2p.p. em relação à maio, e os que acreditam que isso ocorrerá entre 3 e 6 meses somam 21%, -7p.p. M/M. Por fim, 27% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar entre 1 e 3 meses, +7p.p. em relação à pesquisa anterior.

Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações

Na pesquisa desse mês, o destaque para os riscos para a Bolsa continuou sendo o cenário político, apesar da queda de -12p.p. M/M, chegando a 68%. Os temores com o aumento da inflação foi escolhido como o segundo maior risco em 12%, seguido da desaceleração econômica global em 9%.

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) vacina contra o coronavírus e volta ao "normal" (52%, -9p.p. M/M); 2) cenário econômico brasileiro (21%, +7p.p. M/M); 3) cenário econômico global (14%, mesmo patamar de maio); e 4) liquidez global (13%, +3p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores estão mais atentos ao cenário doméstico em relação ao que pode interferir no desempenho da Bolsa em 2021.


A edição de abril da pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 25 de junho de 2021, via um formulário eletrônico contendo onze questões e obteve 130 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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