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Pesquisa assessores XP: cautela com a Bolsa aumenta com incertezas no Brasil e no mundo

Confira os destaques da edição de setembro da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores afiliados.

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Nos últimos dias realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes, sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 274 respostas únicas.

De acordo com a nossa pesquisa de setembro, 73% dos assessores acreditam que o Ibovespa superará os 110 mil pontos até o fim do ano, sendo a média de palpites de 110.270 pontos, em forte recuperação do vale de 63 mil pontos em março e um pouco abaixo da nossa estimativa de 115 mil pontos.

Os assessores de investimentos reportaram que seus clientes estão um pouco mais cautelosos em relação à Bolsa de valores como oportunidade de compra se comparado ao último mês. 37% pretendem aumentar seus investimentos em renda variável, -15p.p. vs. 52% em agosto, enquanto 51% dos seus clientes pretendem manter sua exposição em ações.

O interesse em investimentos internacionais se manteve alto pelo sexto mês consecutivo e os fundos, principalmente multimercados e imobiliários, continuam em destaque. Por fim, os assessores enxergam novamente o cenário econômico brasileiro (24%) e a liquidez global (23%) como os maiores propulsores para a Bolsa em 2020 e o cenário político no Brasil como o maior risco (42%).

Alocação em renda variável acima da média histórica

A alocação em renda variável dos clientes de varejo se encontra acima da média histórica em 46% dos casos. Houve uma redução de 12p.p. em relação a agosto, segunda diminuição consecutiva, porém ainda superior ao vale de 33% em abril.

Adicionalmente, segundo os assessores, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica em 39% dos casos, +11p.p. em relação a agosto. Como consequência, o percentual de alocação abaixo da média histórica é de 10%.

Interesse em aumentar investimentos em renda variável diminui

O percentual de interessados em aumentar seus investimentos em renda variável (37%) diminuiu 15p.p. em relação a agosto (52%), enquanto 51% pretende manter seus investimentos em tal classe de ativos.

12% dos assessores reportaram que seus clientes pretendem diminuir seus investimentos em renda variável, +4p.p. se comparado ao último mês. Apesar desse crescimento, o conjunto de clientes com interesse em manter ou aumentar sua exposição prevalece.

Interesse por investimentos internacionais e fundos continua alto

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Investimentos Internacionais (76%); 2) Fundos Multimercado (60%); 3) Fundos Imobiliários (57%); 4) Ouro (40%) 5) Fundos de Renda Variável (36%); 6) Tesouro Direto e Renda Fixa (31%); e 6) Fundos de Renda Fixa (19%).

O interesse por investimentos internacionais continua alto: 76% dos assessores reportaram que seus clientes estão interessados em tais ativos. Outro ponto é que o ouro ultrapassou o interesse por Fundos de Renda Variável (-8p.p. em relação a agosto), o que ocorreu apenas na Edição Coronavírus da pesquisa, e a procura por Tesouro Direto e Renda Fixa (31%) e Fundos de Renda Fixa (19%) aumentou 13p.p. e 7p.p., respectivamente.

O interesse por fundos imobiliários e multimercado se manteve em destaque, seguindo aproximadamente o mesmo patamar do mês passado.

Ibovespa acima de 100 mil pontos até o final do ano

Segundo a pesquisa desse mês, 37% dos assessores acreditam que os mercados se acalmarão entre 3 e 6 meses, ultrapassando a porcentagem dos que acreditam que isso correrá apenas após mais de 6 meses (35%). Em terceiro lugar, 24% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar entre 1 e 3 meses, +10p.p. em relação a agosto.

O otimismo também se aplica ao Ibovespa. Apesar de o percentual dos assessores que acredita que índice deve fechar o ano em mais de 100.000 pontos ser -14p.p. em relação a agosto e os que acreditam que o Ibovespa ficará entre 90.000 e 100.000 pontos ao fim de 2020 ter subido 15p.p. (24% de setembro vs. 9% do mês passado), a maioria dos assessores acredita que o índice deve fechar o ano acima da marca de 100.000 pontos (73% em setembro), de forma que a média palpites calculada foi de 110.270 pontos.

Cenário político no Brasil continua sendo destaque como maior risco para o Ibovespa

O cenário político no Brasil, tendo em vista as questões fiscais em foco nos últimos meses, continua sendo destaque como o maior risco para o Ibovespa em 2020 pelo segundo mês consecutivo (42% em setembro). Em segundo lugar, está a desaceleração econômica global (21%), +5p.p. em relação a agosto, seguida do efeito do coronavírus (17%, +7p.p. M/M), frente ao medo da segunda onda de casos. De perto segue o risco das eleições americanas (16%), em alta pelo quinto mês consecutivo, à medida em que nos aproximamos do dia 3 de novembro.

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) cenário econômico brasileiro (24%, -2p.p. M/M), 2) liquidez global (23%, -2p.p. M/M), 3) cenário econômico global (20%, +1p.p. M/M), 4) curvas de casos do coronavírus (15%, mesmo patamar desde agosto) e eleições americanas (15%, +3p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores estão olhando tanto o cenário interno quanto o internacional como fatores que impulsionarão a Bolsa em 2020.


A Edição de setembro da pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 28 de setembro de 2020, via um formulário eletrônico contendo dez questões e obteve 274 respostas únicas.

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