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Equatorial (EQTL3): Feedback do Site Visit na Echoenergia

A hibridização como a principal via de crescimento.

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Nesta semana, participamos de uma visita ao Cluster Serra do Mel II (RN) para conhecer as instalações da Echoenergia e nos reunirmos com o CFO da Equatorial e o COO da Echoenergia. Os destaques das discussões foram: (i) o desempenho atual dos Complexos Eólicos Echo, que apesar de ter sido prejudicado no passado recente, tende a voltar à normalidade, em linha com o P50; (ii) a estratégia atual de expansão via hibridização, dada a competitividade financeira e a complementaridade da geração horária; (iii) a aparente baixa correlação do fenômeno meteorológico El Niño com os ventos alísios; e (iv) a iniciativa de O&M interno, que está sendo utilizada no Complexo Echo II e parece apresentar vantagens estratégicas para a Companhia.

Nesta semana, participamos de uma visita ao Cluster Serra do Mel II para conhecer as instalações da Echoenergia, Leonardo Lucas, CFO da Equatorial, e Liu Aquino, COO da Echoenergia. O Cluster Serra do Mel II é localizado no Estado do Rio Grande do Norte e inclui os Complexos Eólicos Echo 8, Echo 9 e Echo 10. Serra do Mel II tem 205,8 MW de capacidade instalada distribuídos em 49 turbinas Vestas.

Nível de geração de energia. Observando o histórico de geração de longo prazo dos parques da Echoenergia, é possível ver ciclos de altas e baixas nos recursos eólicos. No passado recente, vimos vários meses gerando abaixo ou em linha com o P90. Com isso, os modelos matemáticos de expectativa de vento indicam que a tendência é, em algum momento, retornar ao ciclo mais favorável de recursos, em linha com o P50. Entretanto, dada a falta de dados históricos de geração que corroborem os níveis de P50, esperamos que o mercado utilize dados mais conservadores.

Impactos do El Niño. O El Niño é um fenômeno meteorológico complexo, que, apesar de poder apresentar certo nível de correlação com os ventos alísios (predominância na região dos parques da Echoenergia), essa correlação costuma ser baixa.

O&M interno. A Companhia comentou que realiza internamente o serviço de O&M no Echo II (11% do portfólio da Companhia), enquanto os demais permanecem sob contratos full-scope. Essa mudança para O&M próprio para criar conhecimento interno, que é estratégico para a empresa, permite um melhor entendimento da máquina, o que também é mais interessante financeiramente.

O pipeline da Echoenergia. Os parques renováveis que estão sendo desenvolvidos atualmente pela empresa são solares e focados em hibridização. Isso porque é mais competitivo financeiramente, dada a queda no preço dos painéis, a ausência de custos de conexão (por já estar pronto), o ganho de escala e o fato de a geração ser complementar à geração horária.

Essas duas iniciativas são evoluções positivas que devem aumentar a competitividade da Echoenergia em um cenário de mercado desafiador.

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